Capítulo 07 - Víbora Venenosa

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Mesmo agora sozinho em direção ao meu lazer, não consigo esquecer o espetáculo de hoje e muito menos as risadas que dei

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Mesmo agora sozinho em direção ao meu
lazer, não consigo esquecer o espetáculo de hoje e muito menos as risadas que dei. Minha madre, como sempre, me fazendo rir diversas vezes por ser parecido comigo, ou só puxei a coroa em ser cara limpa e atrevido, até deixou minha secretária corar de boas insinuações que a mesma nem conseguirá pensar em fazer comigo, nunca a vi tão transparente daquele jeito. Me dando uma nova imagem favorita de a ver daquele maneira. Parecia algo natural, único de parar para ver, algo real de se encontrar em uma mulher tímida. Encontrar Alice com vergonha, foi a melhor exposição que algum artista poderia pintar em tons de alegria. Dá para ver que a mulher foi criada para ser algo único, como um diamante bruto e delicado, prestes a ser lapidado.

Quando ela chegou na empresa, era nova, desengonçada, inexperiente, tímida e calma, até para me dá raiva do seu zen. Chegou já sendo secretária da presidência, o antigo, meu pai. Nunca a imaginaria que iria crescer lá, não por não ser capaz, ao contrário, é ótima no que faz, é muito inteligente e tem muitas chances no mercado de trabalho, porém, pensei que não me aguentaria como todas as antigas secretarias minhas no meu cargo antigo, mas meu pai a colocou em uma missão de me ajudar por alguns meses como secretária minha. A deixou para me vigiar, isso sim. Só que agora vai continuar na empresa, mas como advogada.

Mostrara outro talento seu.

Não quero ninguém me vigiando e muito menos Alice fazendo fofoca, porém, acredito que não vai dá em nada isso tudo, pois os motivos já estão mais que claros.

Gostei de como ela tratou Gabriela, a colocou no seu devido lugar como realmente tem que estar e não a deixou humilha-la. Se mostrou forte e alinhada. Agora tenho a certeza que as brasileiras tem sangue nos olhos. Já sei para onde vou em minhas férias.

Gabriela sempre foi um mostro, infelizmente estava cego demais naquela época. Depois de a conhecer realmente, percebi o quanto me fez mau, o quanto me fez de bobo mesmo tendo de tudo, jogou fora o meu carinho e meu amor, amassando meu coração e minha dignidade com puro ferro quente, me deixando cicatrizes profundas e marcas de queimaduras. Ela simplesmente jogou fora tudo de bom que fazia eu ser o melhor parceiro. Me fez perder o maior tesouro de um homem. Meu tesouro que foi me dado.

Aprendi que toda mulher é ambiciosa, nada para elas é o suficiente para alimenta-las, estão sempre dispostas a qualquer coisa ou até mesmo a qualquer preço, sem se importar com quem vai se machucar. As mulheres sempre vão passar por cima de tudo que as deixar "menor", que as deixam fracas, sem nenhuma remorso. Elas pisam em nós, não que às vezes o sexo masculino não mereçam, mas o que Gabriela fez comigo foi a pior facada que alguém poderia receber. O pior de tudo isso, é que eu ainda tenho sentimentos por ela. Como? Não sei se consigo explicar. Deve ser ódio e uma puta vingança que eu quero. Não a vejo como mulher, simplesmente tenho ranço de sua pessoa e raiva mortal.

Puta vida que tenho!

Namoramos quando ainda estávamos na faculdade, jovens e como uma líbido alta, ainda mais por eu prática futebol americano e malhar muito, sendo eu ainda bobo e acreditando no amor. Ela era a mulher mais linda da sala, a garota que usava mini saias combinadas nas cores do uniforme dos jogadores enquanto gritava o coral da nossa fraternidade, em que, eu sempre a "surpreendia" com a dedicação dos meu gols no tempo que via aquelas pernas brancas e finas, as desejando. Era um anjo com seus cabelos claros curtos, seus olhos azuis como, achava que era iguais aos meus, no entanto, não eram. Seu jeito de menina inocente que me cativava com os traços de sua beleza angelical que não me deixava curtir alguma outra buceta, mas, como da água ao vinho, de uma noite para outro, transformou tudo isso em uma escuridão maléfico e ambicioso. Me fazendo odia-la mais que tudo na vida. Sua presença me fez perder a esperança de um dia ser feliz, enterrar algo que minha mãe cultivou muito tempo. Me arrependo amargamente de tê-la conhecida, eu simplesmente deveria ter ouvido minha mãe e não ter duvido do que a divina sempre me dizia. Sendo a maldade toda, é que sempre me dava o concelho dela não ser mulher para carregar meu sobrenome, pensava que minha mãe estava passava dos limites, que apenas tinha se tornando mãe protetora, mas a minha coroa estava me avisado todo os dias que Gabriela não era mulher para mim, e eu preferir tampa os olhos e os ouvido com um pano preto e deixar aquele demônio me sucumbir.

Era Uma Simples SecretáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora