Capítulo 39 - Um Vestido

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Eu bati a porta com tanta força que tenho certeza que quebrei o trinco ou afundei a porta

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Eu bati a porta com tanta força que tenho certeza que quebrei o trinco ou afundei a porta. 

Estou enfurecida com as atitudes infantis, crises insignificantes e ridículas para um homem com mais de trinta anos. Como ele ousa desligar na cara do Ethan? Não poderia esperar...? Tive que retornar a ligação dizendo que a ligação havia acabado por falta de bateria. Eu estava preocupado com meu amigo, desde que ele descobriu que eu tinha feito um acordo para ser a falsa namorada do meu chefe, Ethan tinha estabelecido uma linha que nunca imaginei ver e eu estava com saudades de falar com ele. Perguntei como estava a mãe, que é como eu chamo a mãe dele, pois ela e sua família me acolheram quando vim para os Estados Unidos e sobre como ele estava.

..Mas... Não se preocupa Matteo D'Anzel Eves, o que é seu está guardado... Colocarei meu plano em ação.

(...)

Faltavam algumas horas para a festa, o dia do baile havia chegado em um piscar de olhos. Todos estavam a mil por hora se arrumando, e eu aqui, ainda sem vestido. Nem a Suzi, que adoraria estar em um baile com gente rica, tinha um vestido. Para ser sincera, não gosto muito dessas pessoas. São esnobes e chatas para caramba. Eu devia ter me organizado melhor. Como alguém é convidado para um baile e não compra um vestido de festa? Tem que ser muito desastrada, e eu, que organizei milhões de contratos, dezenas de serviços, não consegui arrumar minha roupa, uma única unidade. O único jeito era recorrer ao Matteo, quem sabe ele me ajudasse.

- Matteo? - o chamei em um tom alto, mas me toquei que ele estava tomando banho.

- Já vou. Espere. - Mesmo no banheiro, Matteo gritou de dentro, e soltei um riso ao ver como ele estava atento a mim, cada dia mais próximo. - Pronto! - Ele saiu do banheiro, o ar quente emanando por trás dele.

Matteo termina de amarrar a toalha na cintura, enfiando a ponta bem no seu V profundo. A água ainda beija seu corpo de forma sexy, os cabelos molhados realçando a sensualidade masculina e a performance do seu corpo musculoso. O cheiro de spray de barba, que ele fez questão de deixar bem leve, mas com o bigode um pouco mais cheio, me invade. É um monumento dos deuses, esculpido por alguma deusa apaixonada pela masculinidade.

- O que foi? - ele pergunta, colocando uma mão na cintura enquanto joga o corpo para o lado e morde a ponta do lábio superior.

- Preciso que me leve até a cidade, por favor! É uma emergência das grandes. - falo na lata, suplicando com as mãos juntas como se estivesse pedindo algo ao céu.

- Por que você quer tanto ir na cidade? - ele se aproxima rapidamente, desconfiado. - Vai me dizer que você quer jogar futebol? - pergunta com certeza ironia do que disse dias atrás. Ele não perdoa uma por causa disso.

- Não! Quer dizer... - o olhar dele de repente fica pesado, repreensivo. - Bom..., não tenho nada para ir ao baile, e nem a Suzi. Esquecemos de comprar isso enquanto cuidávamos de outras coisas, e por culpa do meu pé, nem aqui conseguimos resolver. - conto a verdade, não dá para mentir mais.

Era Uma Simples SecretáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora