Inês
Depois de termos andado de barco e termos ido beber um morangasse num bar com esplanada, fomos para minha casa. Ficou decidido em conversa, de eu e a Cláudia fazermos o jantar para nós os quatro. Enquanto nós fazíamos o jantar, os rapazes estavam a ver um filme qualquer na televisão.
- Quem diria – disse a Cláudia e o meu olhar fixou nela –, tanto ódio, raiva e atualmente, estamos aqui com os nossos namorados e claro, tu que não podias ver o Eduardo à frente, agora pouco se largam.
- É verdade – disse com um sorriso nos lábios – quem diria que um dia iriamos namorar.
- Sabes Inês, eu tive uma ideia – olhou para mim e fez um sorriso malicio – como os rapazes vão ficar na nossa casa até tarde, pensei que poderiam ficar a dormir cá.
- Hm... - Disse enquanto pensava.
- Se não quiseres, eu compreendo – disse-me.
- Pode ser – disse – mas o Eduardo fica comigo! Ainda vocês o raptam.
- Não porque o Bruno irá dormir comigo – deitou-me a língua de fora.
- Não façam é muito barulho – sorri – sobretudo, cuidado com as paredes, se a cama bater com muita força, poderá fazer grandes estragos – disse enquanto me ria e a Cláudia deu-me uma cotovelada.
- Mas dás-me permissão para o violar há minha forma? – Perguntou-me enquanto se ria.
- Ele é teu, não meu por isso faz o que quiseres com ele, desde que não o mates dentro do apartamento – voltámos a rir-nos.
Entretanto o jantar já estava quase pronto. Fizemos uns hambúrgueres, salada e batatas fritas.
- Inês, tive uma ideia! – Disse-me de repente.
- Diz-me, senhora maravilha.
- Que dizes, durante o filme fazermos uma partida aos rapazes?
- Boa ideia – disse com um sorriso malicio – depois me chama ou dá um sinal diferente do comum.
- Está bem – disse-me – vamos ser o jantar, já está pronto.
- Rapazes, já podem vir para a mesa – disse – o jantar já está pronto.
Ficámos a falar uns com os outros enquanto comíamos e claro, conversas eróticas tiveram que vir ao de cima, porque o Bruno é como a Cláudia, ninfomaníaco – viciado em sexo – e por mais que eu e o Eduardo mudemos de assunto, o mesmo volta às conversas eróticas.
Já há uns tempos que não me divertia assim tanto, é como se realmente tivesse encontrado o meu "eu". Enquanto o Bruno mantinha as suas conversas eróticas, eu e o Eduardo íamos fazendo uma luta entre as nossas pernas debaixo da mesa, até que, de repente sem querer, bati com a minha perna na mesa, a Cláudia e o bruno como sabem todas as manhãs, aperceberam-se logo de imediato do que se tratava.
- Inês, logo há noite, tens que ser muito amiga para o moço – disse o Bruno.
- A Inês não pode, a família dela tem aquelas tradições em que todos têm de ser virgens até ao casamento – disse a Cláudia – se bem que, eu acho muito estranho as idas e voltas de manhã, da menina Inês. – Eu e o Eduardo desatámos a rir um para o outro, como sabíamos que já tínhamos feito e quebrado a tradição e sobretudo, das idas e voltas de manhã. – Ok, parece que afinal...
- Bem é melhor mudarmos de assunto – disse.
- Eduardo, diz-me por favor, ao menos fizeste com que a miúda tivesse tido um orgasmo! – Disse o Bruno.
- Deves ter muito a ver com o que eu faço ou deixo de fazer com a minha namorada – disse o Eduardo defendendo a nossa intimidade.
Ficámos a rir-nos cada vez mais, porque depois o Bruno e a Cláudia começaram-nos a contar as suas aventuras, entretanto, o jantar foi finalizado e fomos para a sala ver um filme. Ficou decidido entre os rapazes que seria de Terror e claro, para eu não dar a parte de fraca, concordei, mas na verdade, assunto-me com uma grande facilidade. Entretanto, eu e a Cláudia começámos a piscar o olho uma para a outra.
Ficou decidido que a nossa partida seria, uma de nós ia fingir que estava aflita para ir à casa de banho, quando na verdade irá desligar o quadro da eletricidade, depois, começa a gritar pedido socorro. É como uma vingança por eles nos terem posto a ver um filme de Terror.
A Cláudia apontou para mim e aí apercebi-me que teria de ser eu a fazer, porque se fosse ela, eles iriam desconfiar.
- Amor, tenho de ir à casa de banho, estou aflita – disse e após me ter levantado do sofá o beijei e fui andando.
- Está bem meu amor – respondeu-me.
Fui andando até ao quadro da luz, o qual ficava perto do meu quarto e como tenho uma casa de banho lá, não irão desconfiar. Fui andando de uma forma pacífica como se não tivesse a aprontar nada, até que, chego e puxei o botão para baixo, ou seja a casa ficou sem luz.
- O que se passou? – Ouvi o Eduardo ao longe a questionar e eu comecei a gritar.
- Ajudem-me, ajudem-me – dizia enquanto gritava e fingia que estava a chorar – ele me vai matar!
- Pessoal, eu acho, que está um ladrão aqui em casa – ouvi o Bruno dizer com um tom de voz de quem estava com medo.
- Ajudem-me! – Voltei a gritar e comecei a atirar os meus ténis contra o chão – Amor ajuda-me! – Gritei e pôs através do meu telemóvel para a coluna portátil o som de tiros – AAAAAA. – Gritei e me deitei na cama.
- O que foi isto? – Ouvi a Cláudia a dizer – isto são tiros?
- Oh meu deus! – Ouvi o Eduardo – Inês estás aonde? – Questionou enquanto o ouvia ir contra às portas – Inês? Inês?
- Será que ela foi morta? – Disse a Cláudia e uma grande vontade de rir apareceu mas consegui conter – eu tenho de chamar os meus unicórnios, a bruxa, vampiros, tudo, até o Peterpan.
- Cala-te, a Inês não pode estar morta! – Disse o Eduardo até que a luz retomou, chegou até mim e começou a abanar o meu corpo até que acabou por fazer com que a minha coluna estalasse.
- Au! – Disse – isso doeu!
- Inês! – Abraçou-me. Até de repente, o som dos tiros começou a dar novamente, porque a estúpida da Cláudia se sentou em cima do meu telemóvel – O que foi isto? – Tentei não olhar para a cara dele – Inês, isto foi tudo de propósito? Foste tu que fizeste esta brincadeira de mal gosto?
- Fomos – corrigiu a Cláudia enquanto se ria.
- Vocês estão, tão feitas – disse o Eduardo completamente irritado – vocês vão ver o que vai acontecer!
- Já estamos de pé igual meu amigo – disse a Cláudia – Vocês sabiam que nós tínhamos medo de filmes de terror e mesmo assim prosseguiram com a ideia, então, juntámos contas, também em forma de terror – disse a Cláudia.
- Eu vou-me embora! – Disse o Bruno.
Entretanto, a Cláudia o empurrou para o quarto onde ela costuma dormir e o Eduardo me levou para o meu quarto e fechou a porta. Aposto que irá dar-me um sermão armado em pais pela partida que fizemos.
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O idiota do meu inimigo de infância - 1°Livro | revisão |
RomantikInês tem 19 anos e é de Tabua que fica no conselho de Coimbra. Decidiu vir estudar para Lisboa, numa das melhores faculdades de enfermagem. Por mais que digam-lhe que é uma decisão um pouco arrojada ela não desiste. Eduardo tem 20 anos e é de Tábua...