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Votem e comentem, gracinhas.
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Pov Jorge Gonçalves

— Eu não sei até quando eu vou conseguir investir nesse plano. — Brunno fala e eu o olho bravo.

— Você mais que ninguém sabe que a gente precisa fazer com que isso dê certo. — digo depois de respirar.

— Mas já está dando errado, já enviaram uma proposta. — ele se apoia na mesa de vidro que nos separava — Que por sinal é muito boa.

— Se ela aceitar, estaremos perdidos. Depois de uma proposta aceita, sempre vem várias. — passo minha mão por meus cabelos.

— Ou talvez não, a gente sabe o quanto ela é chata para esse assuntos e que escolhe muito bem aos dedos o que vai ou não fazer. — ele comenta.

— De qualquer forma, vai ser como se tudo o que você investiu fosse jogado aos ventos. — digo — Já fazem três meses que está tudo dando certo.

— Mas o meu dinheiro está acabando e você não me ajuda financeiramente para que eu possa continuar investindo. — ele diz e eu o olho sério.

Me levanto e caminho até um dos armários do meu escritório, retiro a pequena chave do bolso e abro a última gaveta. Pego dois pacotes de dinheiro, que deve ter em média cinquenta mil reais. Volto até a mesa o jogo para meu filho e prontamente consigo o ver sorrir.

— Eu espero que agora você consiga fazer seu serviço sem reclamar.

— Com certeza, tudo que eu quero ver é ela falida e precisando pedir ajuda para gente. — ele sorri vitorioso.

— Pedir ajuda para mim, porque você também precisa de ajuda. — gargalho — Agora some daqui e me deixa em paz, muleque.

Pov Miriam Gonçalves

Como Brunna e Philipe não estão em casa, resolvi dar esses dias de folga para todas as pessoas que trabalham conosco, então eu mesmo estou fazendo todas as tarefas de casa, sejam elas, cozinhar, limpar, fazer compras e tudo mais.

Termino de fazer o almoço e deixo o pano de prato sobre a pia da cozinha. Escuto a campainha tocar e caminho até a sala para poder atender, mesmo não sabendo quem é, abro a porta e sorrio abertamente ao ver meu neto.

— Vovó! — ele me abraça apertado.

— Meu querido, que saudade que a vovó estava. — o beijo.

— Neném também tava com saudades. — ele sorri.

— Oi Neymar, vamos entrar. — pego meu neto no colo e dou passagem para o jogador entre.

— Oi Mia. — ele me chama pelo apelido — Eu e o baixinho já fizemos várias coisas lá em casa e eu não tenho mais ideia, então trouxe ele pra dar uma volta.

— E não tem nenhum problema, o almoço já está pronto. Vocês vão almoçar comigo.

— E a mamãe? — o pequeno pergunta curioso.

— Ela ainda não voltou, mas amanhã ela já está aqui. — explico e ele parece entender, já que saiu do meu colo e caminhou até a cozinha.

— Estamos famintos. — o jogador comenta — Não tinha ninguém para cozinhar lá em casa.

— Agora eu já entendi o passeio que vocês vieram dar.

Pov Ludmilla

Hoje é nosso último dia aqui em São Paulo e por escolha minha, nós vamos ir até uma pista de card que tem aqui na capital. Ficaremos lá até a tarde e depois já vamos direto para o local do show.

— Que calor é esse, dá até vontade de tomar uma cerveja. — escuto minha mãe dizer assim que adentramos a pista.

— Olha sogrinha, eu vou concordar com você. — Brunna a acompanha.

— Depois do show vocês duas vão poder tomar quantas cerveja quiserem, mas agora é hora de se divertir. — comento.

— Vamos, Lud. — Marcos me chama — Eu quero esse carro azul.

— Eu fico com o vermelho então. — bato palmas animada.

Vejo que Brunna ficou junto com minha mãe na arquibancada e a única que se aproximou foi Luanne com os capacetes na mãos. Agradecemos ela e a convidamos para correr, mas ela preferiu de juntar a nossa mãe e assistir a corrida.

A primeira volta, fiz questão de ganhar, mas a segunda Marcos venceu e então corremos a terceira para infelizmente dar a vitória ao meu irmão, suspiro estressada e jogo o capacete no chão.

— Qual foi irmãzinha, tá estressadinha é? Só porque perdeu. — ele gargalha e eu o mostro o dedo do meio.

— Vai a merda, Marcos. — me assento na sombra e dou um gole na garrafa de água que estava ali.

Ficamos ali até às cinco da tarde e depois seguimos até o local do evento onde me arrumei e fiz um show impecável.



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Do que Jorge e Brunno estavam conversando?

Na frente das câmeras - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora