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Pov Luanne

De longe consigo identificar Neymar com os amigos dele e ele estava mais lindo do que todas as vezes que eu já o tinha visto, ele parece perceber que eu o olhava, já que ele sorri de volta e eu sinto todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

Me afasto um pouco das meninas que estão na pista e caminho até o freezer, pego uma lata de cerveja. Ao voltar pra pista tenho a visão de Brunna dançando com Marina, por mais que eu odeie minha cunhada, não posso negar que ela tem um corpo perfeito.

Caminho entre as pessoas e quando chego perto dela, deixo que acidentalmente a lata de cerveja entorne no vestido que ela usava. Rapidamente ela se levanta e olha ao redor, para entender o que tinha acontecido e eu sorrio falsamente.

- Desculpa, Brunninha. Eu não tinha visto você aí. - a olho.

- Luanne, eu não acredito que você fez isso. - ela tenta falhamente, se secar.

- O que aconteceu, amiga? - Marina pergunta sem entender.

- Essa louca jogou cerveja em mim. - ela me encara com ódio.

- Louca não. - aumento meu tom de voz - Eu não tenho culpa se por um acaso eu não te vi dançando.

- Não viu? É óbvio que você viu! - as pessoas ao redor param de dançar para ver o que estava acontecendo entre a gente.

- Brunninha, se eu tivesse visto, teria jogado muito mais. - sorrio.

- Sério, Luanne. - ela suspira - Eu não sei qual é o seu problema.

- O meu problema é você. - grito.

- Eu nunca te fiz nada, eu sempre te trato muito melhor do que você merece, o seu problema é não ter noção. - ela aumenta o tom de voz.

- O que tá acontecendo aqui? - Ludmilla pergunta.

- A sua namorada surtada. - falo.

- Surtada? - Brunna iria falar mas Ludmilla faz sinal para que ela se calasse.

- O que aconteceu aqui Luanne? - ela volta a me perguntar.

- Eu não vi que ela estava dançando e sem querer derrubei cerveja nela. - explico.

- Não foi sem querer, você jogou porque quis. - Brunna fala - Sinceramente, por mim já deu. - ela desce as escadas rapidamente.

Pov Ludmilla

Vejo Brunna descer as escadas que dão acesso ao primeiro andar praticamente correndo e suspiro pesadamente. Encaro Luanne e vejo que ela está feliz com esse acontecimento, nego com a cabeça e tento ir a encontro da atriz que provavelmente está brava com tudo isso.

Desço as escadas também rapidamente e encontro a porta que dá acesso a casa aberta, então provavelmente ela estava por ali, até porque ela veio no meu carro então não teria como ele voltar pra casa, ah não ser se pedisse um Uber, mas como esta tarde, demoraria pra chegar.

Adentro a casa e procuro nos cômodos mas não a encontro em lugar nenhum, subo até meu quarto e vejo que a porta estava aberta e suas sandálias estavam jogadas pelo corredor.

- Bru, eu posso entrar? - pergunto.

- Claro Ludmilla, o quarto é seu. - a escuto falar e suspiro.

- Eu vim saber se você precisa de alguma coisa. - falo adentrando o quarto e a vejo sentada sobre a cama usando apenas lingerie e com o vestido na mão.

- Se não for muito incomodo, apenas de uma peça de roupa. - ela fala sem me olhar.

- Olha pra mim, vai. - toco seu rosto - Desculpa por não confiar em você, eu só fiquei brava. Você também ficaria.

- Ficaria Ludmilla, mas eu confiaria em você. - ela finalmente me olha - E em todos os motivos que eu tive ciúmes de você, eu poderia muito bem não ter confiado.

- Eu sei, desculpa eu errei. - sorrio fraco - Eu te amo mais que tudo e tenho muito medo de te perder. Você ficava com homens até um dia desses e eu me sinto insegura.

- Ludmilla, se eu quisesse ficar com homens eu certamente não estaria com você. Se eu estou aqui é porque te amo e não preciso de mais ninguém. - ela explica e parece estar cansada de conversar.

- Tudo bem, eu vou pegar uma roupa pra você. - caminho até o closet e volto com uma blusa que ficaria três vezes maior que ela.

- Você pode me levar pra casa? - ela pergunta após vestir a camisa.

- Dorme aqui, amor. Já está tarde, amanhã de manhã eu te levo. - peço e ela nega com a cabeça.

- Se você quiser pode dormir lá em casa. Mas eu não irei dormir aqui. - ela dobra o vestido.

- Você venceu, eu te levo. - sorrio fraco e me aproximo dela - Promete pra mim que não vai ficar com raiva de mim?!

- Eu tento ter raiva de você. Mas aí eu te amo mais e eu odeio isso. - ela me abraça pra tentar esconder uma lágrima que desceu em seu rosto.

- Oh, minha pequena, não chora.

- Porque ela não gosta de mim? - ouço sua voz abafada já que seu rosto estava afundando no vale dos meus seios.

- Eu vou conversar com ela, tá bom? Isso além de feio foi muito errado. - beijo seu cabelo - Agora vamos porque eu estou doida pra dormir agarradinha com você.

- Te amo.

- Também te amo.

Saímos do quarto de mãos dadas e ao passar pelo quarto de Luanne consigo escutar alguns gemidos, tanto femininos quanto masculinos e rapidamente faço uma careta e Brunna me acompanha.

- Isso não foi nada agradável. - falo e Brunna me acompanha.

- Você escutou sua irmã gemer e eu escutei o pai do meu filho. - ela faz uma breve cara de nojo o que me faz gargalhar.






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Volto amanhã, se tiver comentários!





Na frente das câmeras - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora