Capítulo 7

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S/n se espreguiçou na cama, percebendo que jamais havia dormido em uma cama tão cheirosa e macia em anos. Bocejou e quando olhou para baixo viu o que já sabia: Sinais de sua ereção matinal.

Seus olhos se arregalaram quando lembrou que Carol disse que viria pela manhã, então correu para o banheiro e tomou um banho frio. Escovou seus dentes com a escova que Carol havia lhe dado e vestiu a mesma roupa de cedo, afinal não tinha outra. Suas roupas Carol havia posto para lavar.

— Heey, você acorda cedo. — Carol disse assim que abriu a porta de seu trailer. Ela trancou a porta e abriu a pequena janela, sentindo o sol tocar sua pele ao invadir o ambiente.

— Pois é. Espero que não se importe de eu ter usado seu chuveiro novamente. — S/n disse, escorada atrás do balcão. Seus olhos verdes estavam levemente azulados e um pouco irritados, sempre acontecia pelas manhãs devido à sensibilidade de seus olhos perante à claridade.

— Usou a mesma calcinha? — Carol perguntou e S/n fez uma careta.

— Não usei a calcinha ontem. Eu não gosto de... roupa apertada.

— Por que não me disse? Tenho várias cuecas boxers embaladas. Não uso muito. — Carol disse e S/n pensou se mesmo assim a cueca feminina não lhe atrapalharia.

— Hm... acho que eu preferiria essas. — Ela disse e Carol assentiu, indo para suas coisas pegá-las. Também pegou uma roupa diferente da que S/n usava.

— Gosta de calça de moletom?

— Por favor... — S/n disse rindo, imaginando que ficaria larga o suficiente para esconder seu pênis, mas se arrependeu quando a vestiu.

Carol era um pouco menor, o que levou a calça a ficar um pouco colada, marcando visivelmente seu membro sob a calça.

— Você está bem? — Carol perguntou estranhando o fato de S/n  estar saindo do banheiro de costas.

— Eu só estava admirando a porta de seu banheiro. É linda. — Ela disse, se enfiando atrás do balcão rapidamente.

— Huh, obrigada, eu acho. —  Carol disse um pouco confusa.

— Então, você e sua namorada se conhecem há muito tempo? -- S/n perguntou e Carol ergueu os olhos do balcão, se levantando e indo até a geladeira.

— Agora é ex. — Informou. — E eu não sei, na verdade, nunca parei para contar.

— Sinto muito pelo término, você parecia querer agradá-la ontem saindo às pressas. — S/n falou e Carol riu.

— Ontem era sobre algo profissional. Ela odeia atrasos quando vamos fazer experimentos. — Carol explicou. — Somos cientistas. Se não fosse pelo experimento eu teria dormido aqui com você.

S/n a encarou e Carol enrubesceu, percebendo como soou o que havia dito.

— Quis dizer dormir aqui no trailer. Eu no sofá e você na cama. Separadamente. — Se explicou rapidamente e S/n riu assentindo.

— Eu já havia entendido. — S/n disse, vendo Carol começar a preparar o café da manhã sem olhá-la. A maior sorriu ligeiramente ao constatar que a menor ainda estava corada.

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora