O forte barulho de alguém batendo na porta do trailer de Carol acordou S/n de seu sono, fazendo-a se espreguiçar e arregalar os olhos ao ouvir a voz de Clara chamando por Carol.
Desde o dia no laboratório delas, que chamavam de trailer científico, Clara parecia querer assassinar S/n com os olhos e, mesmo tendo se passado quase duas semanas, aquilo não havia mudado.
S/n se levantou e pegou uma almofada, colocando na frente de seu corpo e indo até a cama de Carol. Ela ergueu a cortina e sorriu ao ver a garota dormindo de bruços feito um anjo, com um short curto e uma camisa de seda. S/n suspirou e se agachou ao lado da cama.
Ela já não tinha tanto medo de ser pega, afinal aprendeu algumas técnicas, carregar uma almofada consigo era uma delas.
— Carol? — S/n chamou baixinho, removendo um mecha de cabelo do rosto da menor. Elas não haviam se beijado depois daquele primeiro beijo, S/n sempre fugia. Achava errado deixar Carol se apegar a ela sendo que não poderiam ir mais além.
— Hm? — A menor murmurou ainda de olhos fechados.
— Carol, a poderosa mini hulk vai quebrar sua porta e moer nossos ossos. — S/n disse baixo, mas Carol permaneceu de olhos fechados.
Ela estava tão, mas tão linda com sua áurea inocente e aparência angelical que S/n não resistiu em plantar um beijo no pescoço de Carol, algo que fez Carol sorrir ainda de olhos fechados.
— Acho que mais um desses me faz abrir os olhos. — Carol disse e S/n riu, repetindo seu ato em um beijo mais lento e provocante. Carol respirou fundo e abriu os olhos, vendo as orbes esverdeadas lhe fitarem.
— Clara está te chamando. — S/n disse e Carol assentiu, se sentando na cama e coçando um de seus olhos. — Posso ir tomar um banho primeiro?
— Fique à vontade. — Carol disse, vendo S/n se levantar e caminhar para longe. A menor não pôde deixar de notar que a bunda de S/n ficava uma delícia naquele short apertado e suspirou frustrada.
Tudo em S/n gritava que a queria, mas na hora ela sempre se afastava, nem beijá-la S/n deixava. Carol não entendia, mas respeitava a decisão da garota.
Ela se levantou e caminhou até a porta, indo até o trailer científico a pedido da menor. S/n, ao ver que esqueceu de pegar suas roupas, saiu do banheiro e, ao ver que Carol havia saído jogou a almofada no sofá.
Se arrependeu ao ver a porta ser aberta e não arrumou tempo para se esconder, engolindo em seco ao ver Carol parada em sua frente.
A primeira coisa que os olhos de Carol enxergaram foi seu rosto assustado, a segunda foi sua ereção completamente visível. S/n sentiu o pavor a dominar e Carol trancou a porta, sem deixar de intercalar o olhar entre seu rosto e seu membro.
— S/n... -- Carol começou, porém não sabia o que dizer. S/n fechou os olhos. Como pôde pensar que conseguiria esconder um pênis? Ainda mais esse pênis tendo tamanha paixão pela outra moradora do local.
— Eu não sei o que dizer. — disse e Carol a fitou boquiaberta. Ela não esperava por isso nem em mil anos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O último pênis do mundo
FanficQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a matarem cada um deles para evitar o sofrimento. Co...