Capítulo 21

839 76 2
                                    

O forte barulho de alguém batendo na porta do trailer de Carol acordou S/n de seu sono, fazendo-a se espreguiçar e arregalar os olhos ao ouvir a voz de Clara chamando por Carol.

Desde o dia no laboratório delas, que chamavam de trailer científico, Clara parecia querer assassinar S/n com os olhos e, mesmo tendo se passado quase duas semanas, aquilo não havia mudado.

S/n se levantou e pegou uma almofada, colocando na frente de seu corpo e indo até a cama de Carol. Ela ergueu a cortina e sorriu ao ver a garota dormindo de bruços feito um anjo, com um short curto e uma camisa de seda. S/n suspirou e se agachou ao lado da cama.

Ela já não tinha tanto medo de ser pega, afinal aprendeu algumas técnicas, carregar uma almofada consigo era uma delas.

— Carol? — S/n chamou baixinho, removendo um mecha de cabelo do rosto da menor. Elas não haviam se beijado depois daquele primeiro beijo, S/n  sempre fugia. Achava errado deixar Carol se apegar a ela sendo que não poderiam ir mais além.

— Hm? — A menor murmurou ainda de olhos fechados.

— Carol, a poderosa mini hulk vai quebrar sua porta e moer nossos ossos. — S/n disse baixo, mas Carol permaneceu de olhos fechados.

Ela estava tão, mas tão linda com sua áurea inocente e aparência angelical que S/n não resistiu em plantar um beijo no pescoço de Carol, algo que fez Carol sorrir ainda de olhos fechados.

— Acho que mais um desses me faz abrir os olhos. — Carol disse e S/n riu, repetindo seu ato em um beijo mais lento e provocante. Carol respirou fundo e abriu os olhos, vendo as orbes esverdeadas lhe fitarem.

— Clara está te chamando. — S/n disse e Carol assentiu, se sentando na cama e coçando um de seus olhos. — Posso ir tomar um banho primeiro?

— Fique à vontade. — Carol disse, vendo S/n se levantar e caminhar para longe. A menor não pôde deixar de notar que a bunda de S/n ficava uma delícia naquele short apertado e suspirou frustrada.

Tudo em S/n gritava que a queria, mas na hora ela sempre se afastava, nem beijá-la S/n deixava. Carol não entendia, mas respeitava a decisão da garota.

Ela se levantou e caminhou até a porta, indo até o trailer científico a pedido da menor. S/n, ao ver que esqueceu de pegar suas roupas, saiu do banheiro e, ao ver que Carol havia saído jogou a almofada no sofá.

Se arrependeu ao ver a porta ser aberta e não arrumou tempo para se esconder, engolindo em seco ao ver Carol parada em sua frente.

A primeira coisa que os olhos de Carol enxergaram foi seu rosto assustado, a segunda foi sua ereção completamente visível. S/n sentiu o pavor a dominar e Carol trancou a porta, sem deixar de intercalar o olhar entre seu rosto e seu membro.

— S/n... -- Carol começou, porém não sabia o que dizer. S/n fechou os olhos. Como pôde pensar que conseguiria esconder um pênis? Ainda mais esse pênis tendo tamanha paixão pela outra moradora do local.

— Eu não sei o que dizer. — disse e Carol a fitou boquiaberta. Ela não esperava por isso nem em mil anos.

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora