Capítulo 42

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-- Por Deus, Priscila. Olha a nossa idade. Quem não chupou uma boceta na casa dos vinte e poucos? -- Malu perguntou enquanto todas caminhavam baixo o sol ardente. O dia além de quente estava lindo, o céu estava com um azul límpido que contrastava com o verde das árvores e matos por onde passavam.

-- Eu. Ew. -- Clara disse fazendo uma careta.

-- Fora você. Já te falei que pelo tamanho desconfio que você seja um extraterrestre. -- Malu rebateu e S/n começou andar mais atrás.

-- Mas a minha teoria ainda consiste em que ela não fez. -- Priscila disse. -- E amanhã eu que irei na grande cidade. Eu não gostaria de arriscar. -- Ela falava de uma lésbica reprimida de seu grupo de estudos que vivia na grande cidade e que era afim de Priscila. -- E se ela morder?

-- Quem morderia, por Deus? No máximo arrastar os dentes sensualmente.

-- Não sei. Não quero arriscar ficar sem minha vagina.

-- Ela não fará isso. Qualquer idiota já deve ter chupado uma, na idade dela. Ela tem vinte e cinco, então tranquilize-se e dê bastante amanhã, alivie essa tensão. -- Malu brincou.

-- Hey, está tudo bem com isso, sabe? -- Carol disse ao ver a expressão constrangida no rosto de S/n.

-- Sou uma bendita virgenzona. -- S/n resmungou baixo e Carol a olhou.

-- Você precisava fugir, por isso não esteve com ninguém, você e eu sabemos disso. -- Carol sussurrou e S/n assentiu. -- Você sabe muito bem que se anunciarmos sobre você, com ou sem um pênis, vai chover mulher te querendo.

-- Vai?

-- Vai e você sabe. -- Carol disse rindo e, como um espelho, a imagem de Caroln fez S/n rir também. -- Eu não gostaria de ter concorrente.

-- O meninão não ligaria para aquelas mulheres, Carol.

-- Será? Só imagino seu pênis com um óculos escuro enquanto passeia feliz entre seu futuro harém. -- Carol disse e S/n a olhou.

-- Noticia importante: Mulher aparece com pinto ambulante. -- S/n brincou baixinho e Carol riu alto.

-- Estou ficando boba igual você. -- Carol disse, sentindo o vento esbarrar seu rosto suavemente, trazendo o frescor que já sentia falta.

S/n assentiu e respirou fundo ao ver os cabelos de Carol esvoaçarem, e então ela puxou Carol para perto de seu corpo, erguendo Carol no ar antes de girá-la e plantar um beijo em seus lábios.

-- Está mesmo. -- S/n disse bobamente, soltando Carol. Os olhos da menor foram para as outras, que nada viram e logo ambas correram para alcançar as meninas, que iam na frente.

-- E temos que ficar atentos por pedras no meio do mato. -- Dani falava com veemência. -- S/n se machucou em uma delas.

-- E está bem? -- Priscila perguntou preocupada.

-- Sim, já parei de, hm, mancar, obrigada. -- S/n disse sem graça e Carol segurou o riso.

-- S/n, conte para nós, o que Carol tem feito com tanto creme. --Malu disse enquanto caminhavam.

Estavam andando pelas redondezas na missão de "limpar" o vírus do mundo, queimando os corpos que morreram por ele. S/n havia se oferecido para dizer onde tinha mais, afinal se escondia por ali.

-- Essa é fácil, ela passa na menininha dela.

-- Em quem? -- Clara perguntou confusa e S/n resmungou baixo ao sentir uma cotovelada de Carol.

-- Era brincadeira. É um projeto dela. -- S/n disse, massageando o lugar onde o cotovelo de Carol havia acertado.

-- Você é estranha. --Clara disse, olhando-a seriamente e S/n assentiu, rindo baixinho assim que Clara olhou para frente.

Ela era mesmo. De todas as formas possíveis, mas sempre achara o normal chato, então estava bem com isso.

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora