-- Por Deus, Priscila. Olha a nossa idade. Quem não chupou uma boceta na casa dos vinte e poucos? -- Malu perguntou enquanto todas caminhavam baixo o sol ardente. O dia além de quente estava lindo, o céu estava com um azul límpido que contrastava com o verde das árvores e matos por onde passavam.
-- Eu. Ew. -- Clara disse fazendo uma careta.
-- Fora você. Já te falei que pelo tamanho desconfio que você seja um extraterrestre. -- Malu rebateu e S/n começou andar mais atrás.
-- Mas a minha teoria ainda consiste em que ela não fez. -- Priscila disse. -- E amanhã eu que irei na grande cidade. Eu não gostaria de arriscar. -- Ela falava de uma lésbica reprimida de seu grupo de estudos que vivia na grande cidade e que era afim de Priscila. -- E se ela morder?
-- Quem morderia, por Deus? No máximo arrastar os dentes sensualmente.
-- Não sei. Não quero arriscar ficar sem minha vagina.
-- Ela não fará isso. Qualquer idiota já deve ter chupado uma, na idade dela. Ela tem vinte e cinco, então tranquilize-se e dê bastante amanhã, alivie essa tensão. -- Malu brincou.
-- Hey, está tudo bem com isso, sabe? -- Carol disse ao ver a expressão constrangida no rosto de S/n.
-- Sou uma bendita virgenzona. -- S/n resmungou baixo e Carol a olhou.
-- Você precisava fugir, por isso não esteve com ninguém, você e eu sabemos disso. -- Carol sussurrou e S/n assentiu. -- Você sabe muito bem que se anunciarmos sobre você, com ou sem um pênis, vai chover mulher te querendo.
-- Vai?
-- Vai e você sabe. -- Carol disse rindo e, como um espelho, a imagem de Caroln fez S/n rir também. -- Eu não gostaria de ter concorrente.
-- O meninão não ligaria para aquelas mulheres, Carol.
-- Será? Só imagino seu pênis com um óculos escuro enquanto passeia feliz entre seu futuro harém. -- Carol disse e S/n a olhou.
-- Noticia importante: Mulher aparece com pinto ambulante. -- S/n brincou baixinho e Carol riu alto.
-- Estou ficando boba igual você. -- Carol disse, sentindo o vento esbarrar seu rosto suavemente, trazendo o frescor que já sentia falta.
S/n assentiu e respirou fundo ao ver os cabelos de Carol esvoaçarem, e então ela puxou Carol para perto de seu corpo, erguendo Carol no ar antes de girá-la e plantar um beijo em seus lábios.
-- Está mesmo. -- S/n disse bobamente, soltando Carol. Os olhos da menor foram para as outras, que nada viram e logo ambas correram para alcançar as meninas, que iam na frente.
-- E temos que ficar atentos por pedras no meio do mato. -- Dani falava com veemência. -- S/n se machucou em uma delas.
-- E está bem? -- Priscila perguntou preocupada.
-- Sim, já parei de, hm, mancar, obrigada. -- S/n disse sem graça e Carol segurou o riso.
-- S/n, conte para nós, o que Carol tem feito com tanto creme. --Malu disse enquanto caminhavam.
Estavam andando pelas redondezas na missão de "limpar" o vírus do mundo, queimando os corpos que morreram por ele. S/n havia se oferecido para dizer onde tinha mais, afinal se escondia por ali.
-- Essa é fácil, ela passa na menininha dela.
-- Em quem? -- Clara perguntou confusa e S/n resmungou baixo ao sentir uma cotovelada de Carol.
-- Era brincadeira. É um projeto dela. -- S/n disse, massageando o lugar onde o cotovelo de Carol havia acertado.
-- Você é estranha. --Clara disse, olhando-a seriamente e S/n assentiu, rindo baixinho assim que Clara olhou para frente.
Ela era mesmo. De todas as formas possíveis, mas sempre achara o normal chato, então estava bem com isso.
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O último pênis do mundo
FanfictionQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a matarem cada um deles para evitar o sofrimento. Co...