Capítulo 50

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-- E vão ficar todas olhando o meninão? -- S/n perguntou e Carol assentiu.

-- Desculpe, elas levam os estudos a sério. -- Carol disse. -- Se não quiser eu falo com elas e...

-- Não tem problema, ele é tímido, mas é gentil. -- S/n disse e Carol sorriu.

-- Vou estar do outro lado do vidro. -- Carol disse e S/n assentiu, puxando Carol para um beijo antes de soltá-la e retirar a cueca e o sutiã, se deitando e sentindo seu corpo entrar na enorme máquina branca que, em seus pensamentos, era um foguete.

Um plano secreto para mandar o único pênis para o espaço.

-- S/n tem a atividade cerebral muito alta. -- Clara disse ao checar suas ondas cerebrais, estranhando. -- Além da média.

-- Você que se aprofundou nisso, então explica. -- Malu disse, estava de braços cruzados mais atrás de Clara e de Carol.

-- Ela tem o cérebro hiperativo.

-- Isso é normal, não é? -- Carol indagou e Clara negou.

-- É normal ser hiperativo e não ter 100% do cérebro assim. Ela pode ser preguiçosa e lenta, mas seu cérebro não para nunca de pensar muito rápido. -- Clara disse suspirando. -- Parece que o vírus a afetou também. -- Clara disse e Carol congelou no lugar.

-- O quê? -- Perguntou em pânico.

-- Calma, não parece ser algo perigoso. É só... diferente. -- Clara disse e Carol suspirou aliviada. -- Ela pode dizer qualquer coisa que venha a mente dela e parecer "boba" por isso. Ela pode também ter pensamentos anormais, mas é ligeiramente acima da média, então não afeta todo o resto. -- Clara disse. -- Talvez por pensar demais com medo, no banheiro, seu cérebro tenha se esgotado e a deixado tonta.

-- Pode ter sido isso. -- Carol disse.

-- Ela costuma falar muita asneira realmente, eu mesma já presenciei isso. -- Clara disse.

-- Pensei que fosse só o jeito dela. -- Carol disse surpresa.

-- E é, só pode ser exagerado às vezes. -- Clara disse.

-- Tipo arrancar o pênis para fora no meio de um matagal? -- Carol perguntou e Malu abriu a boca surpresa.

-- Conta tudo. Quero saber agora. -- Malu disse animada e Carol riu.

-- Foi basicamente isso mesmo. Ela arrancou o pênis para fora alegando que ele não morreria devido ao vírus. -- Carol disse.

-- Ela simplesmente tirou ele para fora? -- Dani perguntou rindo.

-- Não é como se eu, hm, não tivesse visto antes disso.

-- Sortuda. O último pênis no mundo e você o pegou para você. -- Clara resmungou rindo e Carol a olhou surpresa. -- Pensei alto, ignorem. -- Ela disse corada e Carol assentiu.

-- Podemos ver de perto? -- Malu perguntou e os olhos de Priscila brilharam.

-- Sinceramente eu não gostaria disso. -- Carol falou. -- Mas é ela que tem que dizer isso, não eu.

-- Yes. Vou chantagear com fatos de sua adolescência. -- Malu disse animada.

-- Carol... -- A voz de S/n pelo microfone chamou a atenção delas. -- Já posso sair desse negócio?

-- Clara vai te trazer para fora. -- Carol disse no microfone e Clara assim o fez.

-- Por que elas estão olhando assim para ele? -- S/n perguntou quando todas se aproximaram.

-- Elas querem ver ele mais de perto. Poderia dizer não, por favor? -- Carol pediu e S/n sorriu.

-- Ele realmente fica lisonjeado, mas prefiro que só a Carol o veja. -- S/n disse, sentindo Carol jogar uma toalha em seu corpo.

-- Te pago um mês do que você quiser e te conto tudo o que quiser saber sobre a Carol. -- S/n piscou ao ouvir Malu, tentada pela informação.

-- Te conto tudo o que você quiser saber sobre mim sem precisar dessa exposição. -- Carol rebateu e S/n sorriu.

-- Precisamos conhecer mais a fundo nosso material de estudo para convertermos seu DNA e vocês poderem fazer neném. -- Malu rebateu e os olhos de S/n brilharam.

-- Vários deles? -- S/n perguntou animada.

-- Lembre-se de que eu que vou sofrer a dor do parto, então vamos com calma. -- Carol disse sorrindo.

-- O mundo precisa encher novamente. Podemos ter uns quinze filhos. -- S/n sugeriu balançando as sobrancelhas para Carol.

-- Jesus me defenda. -- Carol disse rindo e S/n olhou para Malu.

-- Te ajudo a convencer ela com isso. -- Malu disse e S/n assentiu.

-- Está bem, mas não toquem. Só a Carol pode. -- S/n disse para tranquilizar sua namorada antes de ver todos os olhos sobre seu pênis assim que ela puxou a toalha

-- E as bolas? Queremos ver. -- Malu disse e S/n olhou para Carol.

-- Avalie o perímetro com ela rapidamente porque estou envergonhada. -- S/n disse e Carol riu, tocando o pênis de S/n antes de subi-lo para mostrar os testículos.

Foi o único toque necessário para S/n sentir o princípio de uma semi ereção. Os toques de Carol a deixavam assim.

-- Tudo bem, já viram. Agora chega. -- S/n disse e Carol a cobriu rapidamente, tendo sentido o motivo do desespero de S/n. Ela ficaria completamente dura rapidamente.

-- Acho que sou lésbica mesmo. -- Malu disse e Carol riu.

-- Agora com licença que S/n precisa se vestir. Já viram muito da minha namorada e acho bom terem guardado na memória, porque não vão ver outra vez. -- Carol disse, vendo todas saírem enquanto juntavam as ideias.

-- Obrigada. -- S/n

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora