Capítulo 4

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Carol estava recostada no sofá, com as pernas esticadas, uma por cima da outra, e com os braços cruzados enquanto esperava S/n sair do banho. Mil perguntas se passavam em sua cabeça, mas não encontrava resposta para nenhuma. O clique da fechadura a fez sair de seus devaneios e erguer o rosto.

Somente ali, no claro, pôde analisar a garota melhor. Ela era incrivelmente linda, pele bem clara, olhos verdes mais penetrantes do que parecia no escuro; os cabelos eram castanhos e ela era dona de lindas curvas.

Ela vestia uma camisa larga de dormir comprida, que Carol havia lhe emprestado e um short de seda, fresquinho. O que mais chamou a atenção em Carol foi que a garota ainda segurava a toalha em frente ao seu corpo.

— Pode deixar no banheiro. — Carol disse, porém a garota a ignorou, se encostando atrás do pequeno balcão de madeira que havia no centro do lugar. Só então ela soltou a toalha, pendurando-a em uma das cadeiras dali.

— Obrigada por me deixar dormir no seu trailer hoje. — S/n disse e Carol assentiu.

— Não se preocupe com isso.

— Eu posso dormir no sofá sem problema nenhum. —Ela disse, vendo que tinha uma cama mais ao fundo, protegida por uma pequena cortina que estava enlaçada naquele momento.

— Não. Eu não vou dormir aqui, vou dormir com Priscila, então pode usar a cama. —Carol disse e uma interrogação se formou na testa de S/n.

— Quem...

— Minha namorada. — Carol disse, vendo S/n assentir. — Por que estava nos espionando?

— Olha só, me desculpe por isso. — S/n pediu ligeiramente ruborizada. — Não foi nada pessoal, eu só estava... com fome.

— Certo. — Carol disse, ainda de braços cruzados. Ela havia requentado a comida para S/n comer antes de tomar um banho e se surpreendeu com o tamanho da fome dela. — Você foi pareada com alguém? —Uma pequena expressão de pavor dominou o rosto de S/n.

— Eu não sei. — Disse baixo.

— Me diz seu sobrenome. — Carol pediu, se levantando e se aproximando do balcão. — Eu posso ver isso para você. Temos os dados de todos. — O corpo de S/n enrijeceu e ela negou com a cabeça.

— Prefiro... não saber. — S/n falou, piscando lentamente e Camila assentiu, dando de ombros.

— Tudo bem. — Disse singelamente. — Eu combinei com você de não falar para as minhas amigas que está aqui, mas se for ficar por um longo tempo eu não poderei esconder. Elas são espertas. — Camila disse.

— Elas não... me machucariam, não é?

— Não. Elas são do bem. — Carol assegurou e S/n sorriu com o canto dos lábios.

— Então tudo bem. — Disse, um pouco insegura do que dizia.

Ela deveria ficar? Ou fugir no meio da noite ou pela manhã? Não sabia o que faria, porque realmente estava cansada de fugir, porém o medo de ficar ainda era enorme.

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora