Capítulo 52

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-- Você poderia ter me deixado tomar banho com você, não acha? -- S/n perguntou e Carol terminou de enxugar o cabelo. Vestia apenas uma calcinha fio dental preta e um sutiã da mesma cor.

-- Você poderia me dar privacidade? Ainda não me vesti. -- Carol disse rindo e S/n negou, correndo para o vaso.

-- Quem mandou deixar a porta sem trancar? -- S/n disse antes de suspirar de alívio ao sentir que começava a urinar. -- Desculpe, eu simplesmente não aguentava mais esperar.

-- Intimidade é uma arma perigosa. -- Carol disse, imitando o que S/n havia dito um tempo atrás e a maior riu.

-- Você demorou muito tempo. O meninão estava quase chorando. -- S/n disse, dando uma chacoalhada em seu pênis antes de enfiá-lo em baixo da água do lavatório. Carol fechou a tampa e deu descarga.

-- Eu estava me depilando. -- A menor disse sugestivamente, terminando de pentear o cabelo. -- Sabia que minha menstruação acabou ontem? -- S/n a olhou e enxugou seu pênis, o guardando na cueca.

-- Não precisa vestir isso. -- S/n disse, segurando a camisa que Carol vestiria e a colocando de volta onde estava. -- Podemos ir ali namorar um pouquinho. O que acha? -- Perguntou enlaçando seus braços ao redor de Carol.

-- Eu acho essa uma ideia sensacional. -- Carol sussurrou sorrindo, empurrando S/n para andar de costas até que caiu sentada no sofá. -- Faz tempo que estava pensando nisso, inclusive me depilei justamente para isso. -- Carol disse se sentando sobre S/n com uma perna para cada lado antes de atacar seus lábios em um beijo intenso.

-- A porta está trancada, não é? Acho que já viram muito meu pinto e ele está começando a ficar duro com você assim em cima dele e ele ficaria muito... -- Os beijos de Carol pelo pescoço de S/n a fizeram fechar os olhos e suspirar. -- Muito envergonhado.

-- Está trancada. -- Carol disse, sentindo as mãos de S/n acariciarem sua cintura antes de escorregarem para sua bunda e apertarem com vontade, fazendo-a morder o lábio inferior de S/n.

A menor deu uma rebolada em cima do pênis de S/n e, pelo tecido de sua calcinha e da cueca de S/n serem finos, a maior gemeu.

-- Quero fazer uma coisa em você que nunca fiz... -- S/n sussurrou. -- Me deixa te chupar, Carol? -- Ela perguntou, arrastando os dentes pelo pescoço da menor antes de apertar seu corpo mais contra seu pênis. -- Quero conhecer seu cheiro e seu gosto...

-- Deixo... -- Carol respondeu com a voz fraca, ainda rebolando lentamente sobre S/n e gemendo pela fricção.

Ela sentiu seu corpo ser deitado no sofá e em seu peito seu coração disparou. Havia tempos que não era chupada e precisava daquilo. Sentia seu sexo latejar entre suas pernas e gemeu ainda mais quando S/n passou o dedo sutilmente sobre seu clitóris e puxou sua calcinha fina para o lado, olhando para sua intimidade com luxúria e adoração.

-- "Benzinho?" -- A voz de Priscila fez S/n lamuriar antes de cobrir o sexo de Carol e apertar seu pênis, sentindo-o doer, tamanho era seu tesão.

-- Eu vou morrer sem afogar o meu ganso. -- S/n reclamou indo vestir uma roupa.

Carol correu para o banheiro e vestiu a roupa que havia deixado lá, abrindo a porta com fúria. Estava terrivelmente excitada e prestes a ser chupada.

-- Quantas vezes terei que falar para não me chamar dessa merda, Priscila? -- Carol reclamou em tom ríspido e a garota se encolheu, assustada.

-- Atrapalho? -- Priscila perguntou e Carol a olhou furiosamente.

-- Na verdade, sim.

-- Oh. -- A garota disse e sorriu fraco. -- Desculpe, eu só queria que você soubesse que achei a solução para nossos problemas sobre o DNA, mas outra hora eu volto. -- Ela disse sem graça. -- Desculpe de novo. -- E deu as costas.

-- Priscila, espere! -- Carol disse arrependida. -- Desculpe, é que estava prestes a acontecer algo que eu quero muito, muito, muito, muito mesmo. -- Ela disse suspirando. -- Preciso parar de descontar em você.

-- Não tem problema. -- Priscila disse sorrindo. -- S/n, esteja vestida. Estou entrando. -- Priscila disse e correu para uma das cadeiras da bancada.

-- Então, qual sua ideia? -- Carol perguntou e Priscila viu S/n se aproximar vestida e segurando uma almofada entre as pernas.

-- Oh céus. Desculpe, benzinho. -- Priscila repetiu e Carol riu. Ela pararia de chamá-la assim?

-- Tudo bem. -- Carol disse, sentindo S/n apoiar sua cabeça em seu ombro.

-- Estamos todo esse tempo tentando modificar o DNA de S/n e talvez esse seja o problema. -- Priscila disse. -- Nos esquecemos de nossas antigas pesquisas quando descobrimos que S/n tinha o cromossomo Y.

-- Aonde quer chegar?

-- Não precisamos do esperma dela, precisamos do cromossomo Y. Já temos o molde montado, só precisamos separar o bendito cromossomo e retirá-lo, inserindo-o em qualquer DNA feminino. -- Priscila disse sorrindo entusiasmada. -- Não é maravilhoso? Poderemos ser mamães uma das outras. Não precisamos de mais pênis. -- Priscila concluiu. -- Com o tempo eles vão nascer, óbvio, mas temos a solução. Graças à S/n.

-- Então não vou ser mãe de dez mil crianças? -- S/n perguntou e Priscila confirmou.

-- No crossing over os DNA's das mulheres se mesclarão para fazerem a troca de DNA, terão apenas cromossomos Y a mais. É tipo uma doação de sangue, a pessoa não vira da sua família porque doou sangue a ela.

-- Então eu topo. -- S/n disse e Carol sorriu.

-- Vou chamar Ally e preciso que assine como cientista principal para começarmos o processo. -- Carol negou.

-- Pode colocar o nome de todas que participaram nisso, mas o mérito é seu. Você é o gênio e você que merece o reconhecimento.

-- Os milhões de dólares a gente divide. -- Priscila disse sorrindo e abraçou Carol. -- Obrigada, vou chamar a Ally para me acompanhar.

-- Obrigada você. É bom saber que o mundo não vai atacar sua namorada caso descubra que ela tem um pênis. -- Carol disse rindo e Priscila sorriu.

-- Graças a Deus Chelsea não tem um pênis. Seria estranho lidar com todo o assédio. -- Carol franziu o cenho.

-- Está com ela?

-- Ainda não namoramos, mas nossa genética é compatível. -- Ela disse animada. -- Qualquer dia trago a amoreco para você conhecer.

-- Amoreco? -- Carol perguntou rindo. -- Não seria "benzinho"?

-- Não. Benzinho me lembra você. -- Priscila disse rindo. -- Aliás, você é a benzinho. Nos vemos, tchau S/n, tchau bem, tchau meninão. -- Ela disse saindo às pressas dali.

-- Ela acabou de dar tchau para seu pênis?

-- Eu disse que ele se enturma rápido. -- S/n disse fechando a porta.

-- Podemos voltar de onde paramos? -- Carol perguntou.

-- Achei que não fosse perguntar nunca... -- S/n disse, atacando os lábios de Carol em um beijo intenso e cheio de paixão.

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora