-- Vamos até a cidade semana que vem? -- Carol perguntou, se sentando ao lado de S/n, que estava deitada sobre sua cama.
-- Para quê? -- S/n indagou.
-- Precisamos te comprar algumas roupas. Sou menor do que você e tudo te aperta. Sem contar que você precisa experimentar calças e bermudas .
-- Não tenho dinheiro. -- S/n disse enquanto acariciava a própria barriga. Havia terminado de comer e estava mais do que satisfeita.
-- Não perguntei isso. -- Carol disse e S/n negou.
-- Não quero abusar. Já estou ficando aqui de favor.
-- Não é de favor, você me ajuda nos afazeres daqui, cozinha para mim sempre e ainda doa sangue e espermatozóide. -- Carol disse e S/n a olhou com dúvida. -- Por favor...
-- Só porque é impossível dizer não para você com essa carinha. -- S/n disse e Carol sorriu.
-- Você está tão linda hoje. -- Carol disse suspirando. -- Digo, agora está corada. Não está tão pálida quanto uns dias atrás.
-- Você não tem mais tirado meu sangue por esses dias. -- S/n disse e Carol desceu seus olhos para a mão da outra, que brincava com o cós da cueca.
-- Os shorts que servem em você logo secarão e não vai mais precisar ficar só de cueca. -- Carol alertou.
-- Não ligo de ficar só de cueca. Está muito calor.
-- Mas eu ligo. -- Carol disse e ia se levantar, porém a mão de S/n segurou seu braço.
-- Por quê? -- S/n perguntou e Carol prendeu a respiração.
-- Porque fico sem graça. -- Carol confessou. -- É inevitável olhar. Não estou acostumada com pênis no mundo. -- Carol disse e S/n assentiu.
-- Certo. -- S/n disse se sentando e segurando a mão de Carol antes de depositar um beijo sobre o dorso da mesma. -- Vou ficar aqui embaixo do lençol para você não ficar envergonhada, tudo bem? -- Carol a fitou e assentiu erguendo a vista para olhá-la.
-- Você ainda pretende ficar virgem para sempre? -- Carol não resistiu em perguntar. Essa pergunta habitava sua mente havia dias. -- Tipo, não se envolver com ninguém...
-- Eu me envolveria com você. -- S/n foi sincera, vendo Carol a olhar surpresa. -- Mas aparentemente você não me quer mais, então...
-- Por que acha isso? -- Carol perguntou.
-- Eu tenho um pênis. -- S/n disse como se fosse mais do que suficiente aquele argumento.
-- E eu uma vagina. Preciso de um argumento válido. -- Carol disse. -- Você quem fugiu de mim e não o contrário.
-- Fugi porque não podia deixar você saber que eu tinha um pênis. Me beijando do jeito que você beijou seria fácil acordá-lo, mesmo se ele estivesse em coma. -- Carol riu, porém a batida na porta a fez se afastar.
-- Conversamos depois?
-- Não pretendo ir à lugar nenhum. -- S/n disse apontando para as roupas que vestia e Carol assentiu, indo até a porta.
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O último pênis do mundo
FanficQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a matarem cada um deles para evitar o sofrimento. Co...