Capítulo 13

868 73 0
                                    

— E aí ela está ficando comigo no trailer agora. — Carol disse, percebendo a interrogação do meio da testa de Dani e ela sabia exatamente o motivo, a coreana deveria estar se perguntando por que raios Carol havia deixado ela ficar tão facilmente assim.

— Bem, muito prazer, S/n . — Dani disse e S/n sorriu.

— O prazer é todo meu. — Respondeu gentilmente.

— Carol, tem uma cabana há cem metros daqui ao Leste que ainda não fomos. Poderíamos chamar as meninas e...

— Não se preocupe, eu vou sozinha. — Carol disse.

— Posso te acompanhar? — S/n  indagou e Carol a olhou surpresa.

— Claro. — Respondeu, acenando um tchau para Normani antes de começar a caminhar.

— Que tal uma corrida? — S/n  propôs sorrindo. — Quem ganhar fica com a cama nas próximas duas noites.

— Desafio aceito. — Carol disse, vendo S/n começar a correr sem jamais olhar para trás. -- Hey, não vale! — Carol gritou correndo atrás dela.— Você nem disse "já."

— O mundo é dos espertos, Carol. — S/n gritou assim que chegou na cabana, se jogando no chão sobre o mato e rindo.

— Você é uma idiota e trapaceira. — Carol reclamou, caminhando a passos duros até a porta da cabana.

— Hey, ficou brava de verdade? — S/n perguntou confusa, se levantando do chão e seguindo Carol.

— Cale a boca! — Carol exigiu, tapando o nariz assim que sentiu o cheiro forte de algo podre. — Droga, esqueci o álcool. — Carol reclamou, fechando a porta de madeira e voltando em direção ao trailer.

— Que tal...

— Que tal porcaria nenhuma. -- Carol respondeu. Ela era extremamente competitiva e talvez esse tenha sido o erro de S/n, trapacear em uma competição.

— Não pode estar falando sério que ficou brava por aquilo. — S/n disse rindo. — Era uma brincadeira.

—  Brincadeira seria se tivesse sido engraçado ou divertido para as duas. Você está me vendo feliz? — Carol rebateu e S/n deixou seus ombros caírem. Foram o curto caminho em silêncio e ela esperou Carol pegar o que precisava antes de parar na frente dela.

— E se corrermos de novo e eu não trapacear desta vez? — S/n sugeriu olhando suplicante para Carol, que a olhou seria. — Por favor?

— Tudo bem, mas eu conto. — S/n sorriu e assentiu.

No "já" Carol saiu disparada na frente, enquanto S/n a seguiu, sem jamais acelerar demais. Ela era acostumada a correr por ali, Carol jamais ganharia dela, porém a garota não precisava saber.

— Rá, eu sabia que ganharia. — Carol disse sorrindo orgulhosa de si assim que chegou e S/n deu de ombros. — A cama é minha por dois dias.— Disse, piscando para S/n.

— Na próxima ganho de você. — S/n disse, fingindo chateação e Carol riu baixinho.

— Vem, me ajuda. Temos alguns corpos para queimar. — Carol disse, puxando S/n pela mão.

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora