Capítulo 39

695 57 1
                                    

Carol estava parada havia alguns minutos analisando Priscila. Queria perguntar algo, mas estava com medo da garota desconfiar. Carol sabia que Priscila era bem bobinha em seus gestos e ações, porém era demasiadamente inteligente quando se tratava de ciência.

-- Pri? -- Carol chamou quando finalmente juntou coragem para falar.

-- Pensei que não fosse falar nunca. -- A garota disse rindo.

-- Eu estou em um projeto e gostaria de sua opinião.

-- Adoraria ajudar, diga. -- Priscila disse, removendo o óculos protetor antes de fitar Carol.

-- Se existisse algo que criasse cromossomo Y no mundo, mas ele não pudesse ser usado com a mesma genética, como eu converteria a genética dele para não ser igual? -- Priscila a fitou por alguns segundos.

-- Bem, isso demoraria longos meses. Estamos nos referindo a um pênis quando você disse "algo que criasse cromossomo Y", não é?

-- Basicamente.

-- Seria mais eficiente ele procriar de forma natural ou por inseminação. -- Priscila disse e Carol negou com a cabeça.

-- Mas e se o dono do pênis não quisesse ter milhões de sucessores? Talvez ele quisesse uma família, filhos para ele e talvez uma... esposa. -- Priscila riu do embaraço de Carol.

-- Não temos algum cara com pênis, temos? -- Priscila perguntou.

-- Nenhum. -- Carol disse.

-- Então para que divagar nessas teorias doidas, Carol? -- Priscila perguntou confusa.

-- Por favor, só me ajude encontrar uma solução. Tenho um projeto. -- Priscila assentiu.

-- Levaria muitos meses. Ainda acho que o ideal seria ele fazer pelo menos um filho, assim terá chances de ter outro homem no mundo e caso aconteça algo com o primeiro homem ainda teríamos chances, mas vou te ajudar nesse projeto, só me dê um tempo de juntar informações e testar teorias. -- Carol assentiu, dando graças a Deus por Priscila não ter cogitado a possibilidade da intersexualidade, assim as chances seriam menores de ela desconfiar de algo.

-- Obrigada. -- Carol disse. -- Eu gostaria de me desculpar pela forma rígida que te tratei naquele dia que terminamos. Eu só estava... com a mente en outro lugar.

-- Em S/n. -- Priscila disse e Carol a olhou surpresa. -- Ela chegou naquele dia, não foi?

-- Foi. -- Carol confessou e Priscila assentiu.

-- Realmente nunca teve prazer de verdade comigo? -- Priscila perguntou intrigada.

-- No começo, mas depois viramos mais amigas e o desejo, sabe... passou. -- Carol disse apenada. -- Desculpe.

-- Imagina. Não tem do que se desculpar. Deveríamos saber que não daríamos certo. Minha esposa me deixará que eu a chame de "Bem." -- Carol gargalhou e assentiu.

-- Azar o dela. -- Carol disse sorrindo.

S/n olhou no relógio e assobiou animada, pegando o creme e indo para o banheiro.

Carol tentaria o striptease aquela noite outra vez, porém, desta vez, S/n estaria preparada.

Aquela era a sexta punheta do dia.

Seu pau não subiria e ela, finalmente, veria Carol completamente nua. Seu plano era perfeito, pensou enquanto abriu o zíper e começou a massagem muito bem conhecida por ela.

Carol não lhe escaparia aquela noite.

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora