Capítulo 33

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Carol abriu os olhos ao sentir algo duro contra sua bunda e riu, negando com a cabeça. Ela se virou lentamente, afinal um braço de S/n estava sobre ela, ela sequer sabia como ele havia ido parar ali. Seus olhos focaram no rosto da maior, que ressonava tranquilamente.

Carol sabia que ereções noturnas e matinais nem sempre tinha a ver com tesão, muitas vezes tinha a ver com o corpo estar totalmente relaxado e era um bom sinal para a saúde, mas não resistiu em rir baixinho.

Que cômica a situação: Até poucos dias atrás sequer sabia da existência de um pênis e agora acordara com um cutucando suas nádegas e mais, ela havia beijado a boca da dona dele.

Duas vezes.

E havia adorado.

Seus olhos caíram para o volume na cueca da garota a sua frente e sua memória trouxe à tona a lembrança de S/n seminua enquanto se masturbava.

A mão da menor queria tocar, não só por desejo, mas por curiosidade também, porém se conteve. Como era possível aquilo entrar sem machucar? Até ali só havia experimentado dedos e, mesmo sendo dedos, se ficasse muito tempo sem transar ou não estivesse muito excitada, ardia tudo.

Imagina aquele cano.

-- Gostando do que vê? -- Carol tremeu rapidamente devido ao susto que levou pela voz levemente mais rouca do que o normal.

-- Desculpe. -- Carol sussurrou e S/n riu. -- É que ele me acordou.

-- Então eu que peço desculpas. -- S/n disse, rindo fraco e fechando os olhos devido ao sono. -- Vou tentar manter mais distância.

-- Você não tem culpa, estava dormindo. -- Carol disse, olhando timidamente para S/n.

-- Tem razão. Ninguém tem culpa. Todos estamos absolvidos. -- S/n disse voltando a abrir os olhos e Carol sorriu assentindo.

-- Volte a dormir. Te acordei ao me mexer, não foi? -- Carol perguntou e S/n assentiu.

-- Tenho o sono leve. -- S/n disse. -- Já amanheceu?

-- Não. É só ver que ainda está frio para saber que ainda é madrugada. -- Carol disse e S/n concordou.

-- Muito inteligente. -- S/n disse sonolenta e fechou os olhos de novo ao sentir Camila acariciar seu rosto.

-- Durma.

-- Um beijo antes? -- S/n pediu e Carol sorriu timidamente, a olhando levemente enrubescida antes de colar seus lábios nos de S/n em um selinho demorado e logo se virar.

-- Boa noite, S/a.

-- Você ainda vai estar aqui amanhã de manhã?

-- Já vi esse filme. Não seja clichê. -- Carol pediu rindo.

-- Só queria saber se meu pau teria a honra de voltar a te cutucar. -- Carol riu e negou com a cabeça.

-- Nunca mais reclamo dos clichês. -- Carol disse sorrindo. -- Não pretendo ir à lugar algum. -- Respondeu a pergunta de S/n, sentindo o braço quente cobrir seu corpo novamente.

-- Sabe, pelo bem da ciência. Estou com frio e não posso morrer, então preciso me esquentar. -- S/n disse e Carol se aconchegou em seu corpo, mesmo de costas para ela.

-- Se dormisse com mais do que uma cueca e um sutiã não sentiria tanto frio.

-- E que desculpa eu daria para poder te abraçar? -- O sorriso que rasgou o rosto de Carol foi enorme e ambas mantiveram o silêncio confortável por algum tempo.

-- Boa noite, S/n.

-- Boa noite, Carol. -- E caíram no sono outra vez, uma no aconchego do calor do corpo da outra.

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora