Capítulo 49

624 51 1
                                    

@DamaDeGevaudan, Feliz aniversário mais uma vez!! Curta seu presenteee.

Carol suspirou quando os olhos verdes começaram a se abrir lentamente após ela colocar um pouco de álcool em frente ao nariz da maior.

-- Oh, graças a Deus! -- Carol murmurou, acariciando os cabelos de S/n e apoiando sua cabeça sobre seu ombro. S/n  estava sobre o sofá, lugar para qual havia sido levada pelas garotas, agora com uma camisa e uma cueca que Carol havia vestido nela quando as meninas deram alguns minutos que ela pediu de privacidade.

-- Oi. -- S/n disse com um sorriso fraco e sentiu dor, levando a mão até o canto da testa apenas para descobrir um curativo ali.

-- O que houve, hm? Me assustou tanto. -- Carol disse e S/n suspirou.

-- Não sei. Eu estava ouvindo você e a Clara discutirem e então comecei a pensar mil e uma coisas e aí fiquei tonta e caí. A última coisa que senti foi minha testa contra o vaso e apaguei.

-- Está grávida. -- Malu tombou e S/n a olhou assustada.

-- Vou precisar ir embora? -- S/n perguntou temerosa e Carol negou com a cabeça.

-- Ninguém vai te tirar de perto de mim. -- Carol sussurrou, tentando não deixar que as outras ouvissem, mas falhou vergonhosamente, ouvindo os suspiros vindo delas.

-- Vou virar rato de laboratório, não vou? -- S/n perguntou e Carol negou novamente.

-- Vai continuar fazendo o que fazia para mim.

-- O que ela fazia para você? -- Priscila perguntou intrigada.

-- Malhava meu braço seguidas vezes e doava sangue. -- S/n disse naturalmente. -- Hey, você jogou aquela cueca fora? De onde veio aquele furo?

-- Eu cortei para você não usar mais. Estava mais larga e velha que tudo e você se recusava a jogar fora, e eu não queria que você andasse com tudo para fora.

-- Carol, todas viram a ponta da minha bigorna. -- S/n disse e Carol riu. -- Me senti exposta.

-- Deveria ter saído de toalha, S/n. -- Carol alertou.

-- Sim. Tenho uma dúvida. -- S/n disse e Carol assentiu, esperando-a falar. -- Vou ter que usar cinco potes? Vou secar a fonte. -- Carol riu graciosamente ao ouvir aquilo.

-- Definitivamente você está bem. -- A garota concluiu sorrindo e S/n assentiu.

-- Agora vamos para os laboratórios. -- Clara disse e S/n a olhou temerosa.

-- Não se preocupe. Vamos sem falar o motivo. -- Carol disse. -- Lá poderemos fazer um exame completo, checando até suas ondas cerebrais e seus batimentos.

-- Você precisará esperar do lado de fora então. -- S/n disse, fazendo Carol franzir o cenho. -- Vai desregular todas os meus batimentos se estiver por perto.

-- Eu vou chorar. -- Priscila disse emotiva, grudando no braço de Clara. -- Elas são fofas.

-- Você contou a elas sobre... -- S/n se calou.

-- Sobre nós? -- Carol perguntou e S/n concordou com a cabeça. -- Já sabem. -- Carol disse e S/n sorriu.

-- Então posso, tipo, te beijar quando der vontade?

-- Sim, mas não é muito apropria... -- Os lábios de S/n se prensaram contra os seus em um selinho demorado.

-- Agora eu preciso de espaço para vestir uma roupa mais decente. -- S/n disse olhando para as garotas, que a assentiram e saíram, indo se arrumar para irem ao laboratório.

-- É engraçado ouvir você dizer algo sobre vestir roupa e "decente". -- Carol sussurrou e S/n sorriu sugestivamente.

-- Na verdade eu só disse a primeira coisa que veio em minha mente. Só queria poder te beijar direito. -- A maior disse se sentando e Carol sorriu, se sentando em seu colo antes de aprofundar o beijo, enlaçando seus braços ao redor do pescoço de S/n.

-- Às propósito, adorei o recadinho no espelho. Malu que me mostrou. -- Carol disse contra a sua boca.

-- Só escrevi verdades ali. -- S/n disse, abraçando a cintura de Carol. -- Estou com medo. -- Admitiu após suspirar.

-- Olhe para mim. -- Carol pediu, beijando a ponta do nariz de S/n delicadamente ao ver os olhos verdes fixados nos seus. -- Eu também estou, não vou mentir dizendo que não podemos ser descobertas, mas se isso acontecer preciso que confie em mim. -- Carol disse com veemência. -- Pode fazer isso?

-- De olhos fechados. -- S/n disse e Carol acariciou seu rosto antes de juntar sua testa na de Lauren.

-- Que bom, porque eu juro para você, se algo der errado, nem que nós fujamos para a lua se for necessário, mas ninguém vai te usar como experimento.

-- Abriria mão de sua carreira por mim? -- S/n perguntou surpresa.

-- Se você ainda não notou, desde que aceitei te esconder aqui eu já fiz isso. -- Carol disse e S/n mordeu seu lábio inferior. -- Agora vá se trocar, colocar uma roupa decente porque não quero compartilhar a deliciosa visão de você assim. -- Carol disse baixinho e S/n assentiu, deitando sua cabeça no peito de Carol.

-- Me dê só mais cinco minutos aqui. -- S/n pediu e Carol não pôde negar. Também sentia medo e tudo o que queria era ficar ali abraçada com S/n até acharem a solução para tudo.

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora