- Você deveria se sentar. - S/n disse, vendo Carol se mexer inquieta, provavelmente seu tornozelo estava doendo.
- Não vamos acabar nunca se eu ficar parando. - Carol disse e S/n suspirou.
- Me perdoa? Eu não deveria ter mexido no que não é da minha conta. - S/n pediu. - Eu só queria mais bolhas. - O riso tanto tempo escasso ecoou dentro do lugar. Era de Carol, quem se abaixou e, se rendendo à dor, se sentou no chão, encostando-se na bancada.
- Você precisava ver sua cara de desespero. - Carol disse, vendo S/n se sentar ao seu lado no chão e jogar espuma em seu rosto.
- Não ria de mim. - S/n disse com veemência, porém esboçava um sorriso. - Não fui eu quem gritou feito uma mulherzinha.
- Qual o problema nisso? Eu sou uma mulherzinha. - Carol disse sorrindo antes de jogar espuma no rosto de S/n.
Se arrependeu quando viu Lauren abaixar a cabeça e levar uma mão até os olhos.
- Oh, meu Deus, perdão. - Carol pediu, vendo os olhos de S/n ficarem mais irritados e ela mal conseguir abri-los. - Não passe a mão, piorará. Espere aqui. - Carol pediu, se levantando e indo, mancando, até o lado de fora, voltando em instantes com um balde nas mãos.
A menor se sentou ao lado de S/n novamente e retirou um pano fino lá de dentro, se inclinando e o passando com delicadeza nos olhos da maior, segurando seu rosto com a outra mão.
- Não volte a pôr as mãos nos olhos. - Carol pediu docemente, afundando o pano na água limpa antes de passá-lo outra vez nos olhos de S/n com cuidado. S/n relaxou o corpo instantaneamente ao sentir a dor indo embora.
Os olhos verdes finalmente se abriram, ainda meio irritados, porém sem resquícios de sabão e Carol suspirou ao fitá-los tão de perto.
- Está melhor? - Carol perguntou, passando a outra ponta do pano na testa de S/n, impedindo de cair mais espuma em seus olhos.
- Sim, obrigada. - S/n proferiu, sentindo o pano deslizar por todo o seu rosto. A maior prendeu a respiração quando viu Carol fitar sua boca, contornando, vagarosamente, seus lábios com o pano.
- Novinha em folha. - Carol disse, um pouco mais baixo do que o normal ao perceber que, subitamente, se sentia nervosa.
- Esqueceu de limpar aqui. - S/n disse em um quase sussurro, pegando o pano e o deslizando pelos lábios de Carol antes de aproximar ainda mais seu rosto do dela e fitar seus olhos castanhos, que a olhavam de forma intensa e penetrante.
Carol engoliu em seco e, por impulso, umedeceu os lábios, vendo S/n imitar o gesto e logo em seguida fechar os olhos. A menor sentiu seu coração acelerar ainda mais ao agir sem pensar, roçando seus lábios nos de S/n e fechando seus olhos para se entregar ao momento.
- Acho bom ser sério, porque se você me bipou essa hora da noite à toa... - A voz de Clara invadiu o ambiente, parando ao ver a bagunça que estava o lugar e Carol se assustou, abrindo os olhos e indo para trás rapidamente.
Clara não pôde ver o quase beijo, pois elas estavam atrás da bancada e, bem, Carol deu graças a Deus por isso.
- Que merda houve aqui? - Carol ouviu Clara perguntar e sabia que levaria um sermão daqueles.
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O último pênis do mundo
أدب الهواةQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a matarem cada um deles para evitar o sofrimento. Co...