Capítulo 18

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- Você deveria se sentar. - S/n disse, vendo Carol se mexer inquieta, provavelmente seu tornozelo estava doendo.

- Não vamos acabar nunca se eu ficar parando. - Carol disse e S/n suspirou.

- Me perdoa? Eu não deveria ter mexido no que não é da minha conta. - S/n pediu. - Eu só queria mais bolhas. - O riso tanto tempo escasso ecoou dentro do lugar. Era de Carol, quem se abaixou e, se rendendo à dor, se sentou no chão, encostando-se na bancada.

- Você precisava ver sua cara de desespero. - Carol disse, vendo S/n se sentar ao seu lado no chão e jogar espuma em seu rosto.

- Não ria de mim. - S/n disse com veemência, porém esboçava um sorriso. - Não fui eu quem gritou feito uma mulherzinha.

- Qual o problema nisso? Eu sou uma mulherzinha. - Carol disse sorrindo antes de jogar espuma no rosto de S/n.

Se arrependeu quando viu Lauren abaixar a cabeça e levar uma mão até os olhos.

- Oh, meu Deus, perdão. - Carol pediu, vendo os olhos de S/n ficarem mais irritados e ela mal conseguir abri-los. - Não passe a mão, piorará. Espere aqui. - Carol pediu, se levantando e indo, mancando, até o lado de fora, voltando em instantes com um balde nas mãos.

A menor se sentou ao lado de S/n novamente e retirou um pano fino lá de dentro, se inclinando e o passando com delicadeza nos olhos da maior, segurando seu rosto com a outra mão.

- Não volte a pôr as mãos nos olhos. - Carol pediu docemente, afundando o pano na água limpa antes de passá-lo outra vez nos olhos de S/n com cuidado. S/n relaxou o corpo instantaneamente ao sentir a dor indo embora.

Os olhos verdes finalmente se abriram, ainda meio irritados, porém sem resquícios de sabão e Carol suspirou ao fitá-los tão de perto.

- Está melhor? - Carol perguntou, passando a outra ponta do pano na testa de S/n, impedindo de cair mais espuma em seus olhos.

- Sim, obrigada. - S/n proferiu, sentindo o pano deslizar por todo o seu rosto. A maior prendeu a respiração quando viu Carol fitar sua boca, contornando, vagarosamente, seus lábios com o pano.

- Novinha em folha. - Carol disse, um pouco mais baixo do que o normal ao perceber que, subitamente, se sentia nervosa.

- Esqueceu de limpar aqui. - S/n disse em um quase sussurro, pegando o pano e o deslizando pelos lábios de Carol antes de aproximar ainda mais seu rosto do dela e fitar seus olhos castanhos, que a olhavam de forma intensa e penetrante.

Carol engoliu em seco e, por impulso, umedeceu os lábios, vendo S/n  imitar o gesto e logo em seguida fechar os olhos. A menor sentiu seu coração acelerar ainda mais ao agir sem pensar, roçando seus lábios nos de S/n e fechando seus olhos para se entregar ao momento.

- Acho bom ser sério, porque se você me bipou essa hora da noite à toa... - A voz de Clara invadiu o ambiente, parando ao ver a bagunça que estava o lugar e Carol se assustou, abrindo os olhos e indo para trás rapidamente.

Clara não pôde ver o quase beijo, pois elas estavam atrás da bancada e, bem, Carol deu graças a Deus por isso.

- Que merda houve aqui? - Carol ouviu Clara perguntar e sabia que levaria um sermão daqueles.

O último pênis do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora