Um grupo de amigas resolve realizar seu grande sonho de conhecer New York juntas então compram passagens só de ida e uma cobertura para ficar na cidade das luzes por tempo indeterminado, elas só não esperavam se apaixonar não só pela cidade mas por...
Caminhando pelo Central Park, folhas caiam cobrindo o chão, eu estava passeando pela cidade até que resolvi dar uma caminhada pelo Central Park, o lugar era lindo e eu amava olhar para o tanto de verde, árvores e bichinhos que tinham pelo parque, era ótimo dar uma respirada com aquela visão no meio de uma cidade tão grande e com tantos prédios.
Após dar uma boa caminhada e tirar algumas fotos, avistei uma pessoa, que eu sabia que gostava daquela mesma paz de olhar para a natureza que eu. Griffin. ele estava aqui, no mesmo dia que eu, e na mesma hora que eu, logo depois de os dois ficarem totalmente livres e desimpedidos, tipo, qual a chance sério?
Ele me avistou também e acenou para mim com um sorrido e eu retribui seus gestos, indo em sua direção e fui recebida com um abraço apertado do maior.
- Rai, que bom te ver aqui, veio respirar um ar puro? - ele soltou um riso e eu concordei sorrindo.
- As vezes todo mundo precisa de um ar puro né? - ele concordou com a cabeça e me chamou para caminharmos um pouco juntos, e para surpresa de ninguém eu aceitei.
Eu e Griffin caminhamos compartilhamos risos e lembranças. O vento frio contrasta com a calorosa atmosfera entre nós.
- Fazia tempo que não vinha aqui ? - ele perguntou.
- Fazia sim, o Central Park sempre teve esse jeito especial de nos transportar ao passado.
Nossos olhares se encontram por um momento, reacendendo sentimentos que jurava estarem enterrados no passado.
- Como estão as coisas na sua vida? -ele pergunta como quem não quer nada, como se eu não conhecesse a peça.
-Bom, trabalhando bastante no studio, e isso nem é uma reclamação porque eu amo dar aulas lá, acho que você sabe mas terminamos, eu e o Zayn. E você?
- Também terminei com a Laura. Não que eu namorasse com ela, a gente não chegou a ter nada muito sério, como você e o zayn, mas terminei. Engraçado como a vida nos coloca de volta um na vida do outro.
Há uma pausa significativa, a tensão palpável entre nós.
- Sabe, Rai, sempre achei que tínhamos algo especial. - ele parou em um banquinho e nos sentamos, desvio o olhar, um sorriso melancólico surge em meus lábios.
- É, Grif. Acho que também pensava assim. Mas a vida nem sempre segue o script que imaginamos. - eu disse e ele suspirou olhando pra cima.
- Às vezes me pego pensando se foi um erro nos afastarmos.
- Talvez... - ficamos em silêncio por um instante, até que Griffin toma a iniciativa.
- Acho que nunca deixei de pensar em nós dois. - Olho para ele, hesitante, mas um brilho nos meus olhos sugere que estou disposta a arriscar.
- Às vezes me pego lembrando das nossas conversas até tarde da noite. - digo com um sorriso nostálgico fazendo ele sorrir comigo.
- Acho que tivemos algo especial. Não sei se deveríamos ignorar isso.
- Grif, não quero estragar nossa amizade, não posso fazer isso denovo, ainda mais se você tiver que ir embora mais uma vez.
- Eu também não Rai, e eu não vou embora denovo. Em São Paulo eu não tinha oportunidades como eu tenho aqui, e sei que você passou pelo mesmo, por isso veio para cá também, mas aqui temos nossa vida e carreiras certas. Aqui é nossa casa, com nossos amigos, e juntos. Pensa e se houver algo mais? - ele segurou minha mão e ollhou nos meus olhos me deixando pensativa e abalada com duas palavra
- Talvez... Não sei.
- Que tal darmos um passo adiante? Ir aos poucos, Jantar hoje?
Olho para ele, hesitante, mas um brilho nos meus olhos sugere que estou disposta a arriscar.
- Jantar parece uma ótima ideia.
Nós sorrimos, deixando para trás o Central Park repleto de memórias, prontos para escrever um novo capítulo em nossas vidas. O caminho até o restaurante é preenchido com risos, recordações e uma tensão eletrizante que parece crescer a cada passo. O futuro, incerto e promissor, aguarda enquanto me aventuro em um reencontro que pode mudar tudo.
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