𝗾𝘂𝗮𝗿𝗲𝗻𝘁𝗮 𝗲 𝘂𝗺

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p.o.v raissa

A música alta explodia pelos corredores da famosa balada em Nova York, criando uma atmosfera eletrizante. Eu estava lá, em meio à multidão, caminhando do meio da pista para o bar mais próximo com o coração acelerado. Enquanto eu tentava encontrar algum espaço para pedir minha bebida, meus olhos se depararam com o rosto familiar de Griffin.

Meu corpo se encheu de uma mistura de emoções como em todas as vezes que eu o via. Ainda htinha uma chama dentro de mim, uma faísca que não se apagava completamente. As memórias do nosso relacionamento, os momentos compartilhados e a conexões que tínhamos, ainda estavam dentro de mim.

Desviei meu olhar rapidamente, esperando que ele não viesse falar comigo nesse momento mas era tarde demais. Griffin se aproximou com um sorriso lindo no rosto.

— Já cansou de dançar Rai?

Forcei um sorriso, tentando disfarçar os milhões de sentimentos em meu peito. 

— Nunca me canso disso esqueceu?

Houve um silêncio desconfortável, enquanto nossos olhares se encontravam e desviavam algumas vezes. As palavras não eram necessárias para expressar o que ainda existia entre nós. Havia uma tensão, uma saudade velada.

Griffin inclinou a cabeça levemente, estudando meu rosto. — Você está bem? Parece que tem alguma coisa te incomodando.

Respirei fundo e facilmente reuni minha coragem, por culpa totalmente dos copos de drink que já estavam afetando minha cabeça.

 — A verdade é que ainda existe muito sentimentos aqui, Griffin e eu não posso negar que nosso passado deixou marcas em mim.

Seu semblante suavizou, e ele assentiu lentamente. 

— Eu entendo, Raissa. Também carrego lembranças e sentimentos de tudo o que a gente viveu juntos. É difícil simplesmente apagar tudo, ainda mais porque nunca terminamos por falta de amor.

Enquanto as batidas da música ecoavam em nossos ouvidos, nossos olhos continuavam a conversar em silêncio. Era como se estivéssemos revivendo cada momento, cada riso compartilhado, cada abraço apertado. Ainda havia algo entre nós, uma ligação que não podíamos ignorar nem se quiséssemos.

—  É estranho estar aqui com você, Griff —  admiti, com a voz um pouco trêmula. —  São muitas emoções voltando à tona e tantas coisas não ditas...

Ele suspirou, passando a mão pelos cabelos. —  Eu sei. Talvez seja um sinal de que precisamos encarar o que ainda existe entre nós, seja para seguir em frente ou para se encontrar de novo.

Eu assenti lentamente, sentindo uma mistura de medo e esperança. — Acho que você ta certo. Precisamos enfrentar isso e descobrir o que realmente queremos.

E assim, nessa balada em Nova York, nossos caminhos se cruzaram mais uma vez. Com sentimentos não resolvidos e a promessa de uma jornada incerta pela frente, abrimos nossos corações para a possibilidade de uma nova conexões ou um novo começo.

 Com sentimentos não resolvidos e a promessa de uma jornada incerta pela frente, abrimos nossos corações para a possibilidade de uma nova conexões ou um novo começo

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