🔸️CAPÍTULO 12🔸️

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🔸️Louis

4 semanas depois...

Sany, podemos fazer os Panetones logo na quinta, sendo que o Natal será no Sábado podemos dar conta dos preparativos até lá... Eu disse a Susanne, estávamos no pomar colhendo amoras e framboesas para fazermos geleia. Eu estava de férias da escola e do meu emprego também, estava passando o dia com elas e isso era renovador.

Claro, podemos fazer alguns extras para presentear os vizinhos... estou tão feliz que esteja conosco esse tempo Louis. Eu já lhe tenho como um irmão. Disse Sany olhando para mim.

Obrigado amiga, você e sua avó me são preciosas, são a família que eu nunca tive, Deus uniu os nossos caminhos de uma forma tão linda, transformou a dor em vida. Eu a falei e ela pegou em minha mão e nos abraçamos. Como ainda era cedo da manhã ficamos colhendo o máximo que podemos. Quando terminamos corremos por entre o bosque lindo que tinha na propriedade. Aquele lugar era um mágico e me fazia lembrar da casa do filme as crônicas de Narnia.

Olhei por entre as árvores e senti o cheiro de natureza. Foi quando coloquei as mãos no bolso e senti o anel que estava guardado, eu o havia usado durante esse tempo. Aproveitei para usar já que seja quem o tenha o feito o fez para mim, por mais que o mistério seja imenso de tudo por trás dele. Os homens que vi naquele dia mais nunca se apresentaram, eles deveriam apenas estar atrás de informações naquela noite e mais nada.

Louis, a vovó está nos chamando, acho que é alguém que lhe procura. Disse Sany e fomos para casa. Ao chegar passamos pela cozinha e quando cheguei a sala de estar a Raela estava sentada no sofá com uma cara apreensiva sentando do lado dela estava um velho de mais ou menos uns 68 anos, ele estava acompanhado de dois rapazes. Olhei para os quatro.

Oi, algum problema? Eu disse limpando minhas mãos em um pano de prato. Vi que os dois rapazes me olharam dos pés a cabeça e me julgaram até a alma. Folgados.

Louis, estes senhores estão lhe procurando... Raela disse e eu penso logo no pior, deve ser alguma pessoa do judiciário querendo me levar de volta ao meu tio.

Pois não, sou eu. Afirmei com firmeza. O senhor se levantou e veio até mim.

É um prazer lhe conhecer jovem Louis, sou o Sr. Storn e estou aqui na figura do Estado Britânico para lhe informar que um testamento foi deixado para você... Ele disse retirando de sua pasta um documento e eu fiquei olhando tudo meio anestesiado.

Bem, conforme estabelecido pela 78° Câmara do Tribunal de Justiça do Estado de Washington o Senhor Jame Willian Ukerman de Bragança atestou que sua herança no nome de Louis Neeven de Bragança, seu neto, filho de sua filha Daniely de Bragança, cujo falecimento data de 18 de Setembro de 1999. Seu avô lhe deixou as posses em nome do Estado Britânico para que lhe entregue em momento oportuno... Disse o Senhor e ele falava e falava e falava e eu olhando com uma cara de idota.

Mas como assim, isso é um engano Senhor, eu não conheço este homem nem esta mulher... é um engano, tem outro Louis no fim da avenida deve ser ele, eu posso acompanhar vocês até lá. Será um prazer... Eu disse indo.

Louis... espera, acho que não é um engano... Susy disse olhando para o homem que segurava um ficha com meus dados.

Somos da inteligência Britânica e dos Estados Unidos da América, ensine este documento e estará tudo acordado, terá de ir a embaixada Norte América no Centro de Londres para assinar os termos de posse das contas na Suíça, não se preocupe como há colaboração e entre a USA e a União Europeia não haverá óbice para a passagem dos bens para o seu nome efeito. Acho que haverá demora apenas com os bens na China e Rússia devido as complicações diplomáticas, mas de resto está tudo a caminho. Ele disse e eu fiquei olhando sem entender, me sentei por que me senti mal.

Susanne, traga um pouco de água para ele, Louis está bem? Louis! Escutei Raela falar, mas eu fiquei absorto em meus pensamentos. O senhor me colheu bem e esperou até que eu lhe explicasse todos os detalhes... eu o disse sobre minha vida que tenha a ver com parentesco.

Isso é normal Jovem Louis, infelizmente seu avô não quis lhe ter sob seus cuidados e o deu a um orfanato, o pessoal que lhe adotou não tem vínculo algum genético... sinto muito pela sua perda, como você é o único herdeiro e o testamento é claro sobre o destino dos bens então... Ele me disse sendo manso sem igual.

Ele lhe deixou essa carta e esse pingente, afirma no testamento que deveriam ser entregues pessoalmente... preciso apenas que assine este documento e tudo estará firmado. Sugiro que procure uma banca de advogados honestos para lhe representar nas vias cabíveis... Ele disse e eu assinei o documento.

Bem, era isso, foi um prazer lhe conhecer jovem Louis. Afirmou o Senhor e eu lhe aperto a mão. Mas antes que ele saia eu lhe pergunto.

Como ele morreu? Eu disse.

Doença de Alzheimer. Disse o moço.

O que eu faço agora? Eu falei.

Sugiro que procure uma empresa de advocacia e administração de empresas para que seus advogados lhe representem diante das vias jurisdicionais, já que estamos falando de algo que nas mãos erradas poderia derrubar o pib de alguns países. O senhor falou e saiu, nos cumprimentou mais uma vez e saiu.

O que foi isso? Eu perguntei as duas.

Eu acho que você tá rico querido. Disse Raela.

Bota rico nisso... Susanne falou. Olhando para o documento que listava as posses, haviam tantos zeros e propriedades que eu perdi a vista de tantas.

Gente. . . O que eu faço? Eu falei caindo no sofá.

PAIXÃO POSSESSIVA I [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora