🔸️CAPÍTULO 36🔸️

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🔸️Christopher Andreozzi

6 meses depois...

Quero os balanços das atividades financeiras da empresa na bolsa nos últimos meses, uma só pessoa tomou boa parte das ações e nunca se apresentou como acionista... isso é muito estranho então quero que investigue, pode ser um golpe. Eu acabei a reunião da empresa com os subordinados da diretoria.

Sim, Senhor Andreozzi, segundo o que levantamos é um jovem empreendedor que comprou parte da empresa, mas o seu nome não é sabido, tudo que sabemos é que ele reside nos Estados Unidos, em Washington. Falou Cardozo com certeza, ele era um antigo funcionário da diretoria e tinha toda a minha confiança. Depois que os demais se justificaram todos saíram da sala de reuniões.

Fui a minha sala pegar minha pasta para ir embora, o dia foi cheio de problemas para todos os lados e eu estava com uma puta dor de cabeça, minha vontade era de pedir licença da empresa por dois anos que eu tenho direito e simplesmente ir para um ilha deserta curtir a vida com minha família, que agora é Louis e Max. Pensando nessa proposta mágica me pego sorrindo em sequer imaginar tal possibilidade. Peguei minhas coisas da sala e sai em busca da liberdade.

Senhor Andreozzi! Amanhã teremos reunião logo cedo da manhã, as 08:45. Quer que eu prepare o seu café na empresa mesmo? Maria, minha secretária me falou, ela era uma ômega de 50 anos, além de ser a melhor no que fazia era uma boa amiga.

Não, Mia, pode deixar tudo organizado mesmo, tomarei café em casa com meus meninos, tudo bem? Eu falei e a mesma sorriu.

Então até amanhã, Doutor! Manda um beijo para o Louis! Ela disse pegando sua bolsa.

Darei sim, Mia! Até amanhã! Eu disse gentil, ela e Louis se conheceram nas vezes em que ele veio me visitar na empresa, os dois se deram super bem, Mia inclusive havia apresentado seus netinhos para ele um dia em que se encontraram no mercado.

Já no estacionamento pego meu carro e dirijo por Londres com uma vontade desesperada de chegar em casa, na nossa casa, no lar que eu enchia a boca para dizer que era o pedacinho do céu. Isso por que nunca estive tão bom na vida, me sentia completamente feliz, havia organizado a vida, voltei a malhar, voltei a me interessar pela vida, voltei a trabalhar com amor e principalmente... me sentia amado ao ponto de largar as drogas e ficar sóbrio por meses.

Cheguei em casa e estacionei o carro na garagem, saio e abro a porta da sala sendo atingido pelo cheiro de comida fresta, jogo a maleta em um canto aleatório do sofá e chego de ponta de pé na cozinha, ponho apenas uma ponta da cabeça para ver se o baixinho está lá, o vejo com sua roupas delicadas e me dá uma sensação de prazer imediato, vou chegando aos poucos e bem devagarinho.

Boa noite, amor! Eu falei aos pés do seu ouvido e abraçando ele por trás. Ele deu um pulinho de susto, eu rio por isso.

Ui! Aí que susto... quase me mata! Ele disse colocando a mão no coração e eu beijei o menino de cabelos prateados, fui correspondido imediatamente com submissão. Chupei seu pescoço ouvindo seus lábios balbuciar coisas que eu não entendia, o prensei na pia da cozinha o tomando para mim.

Veio com fome? Ele perguntou tentando sair do meu aperto, eu o deixei, o baixinho saiu com uma travessa de vidro a colocando na mesa de jantar, mas eu desistiria tão fácil de arrancar um pedaço dele para mim. Por isso eu o peguei por trás de novo e mordi deu pescoço bem de leve o deixando vermelhinho de vergonha.

Sim, baby, com vontade de comer você! Eu disse bem safado e ele pareceu morrer em vida.

Ah... para seu alfa fogoso! Ele falou com um pano de pratos na mão, ele era tão fofo.

PAIXÃO POSSESSIVA I [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora