PAIXÃO POSSESSIVA I [CONCLUÍDO]

🔸️CAPÍTULO 48🔸️

🔸️Louis

Fomos andando pela orla da praia olhando o por do sol, vestidos de branco igual a três anginhos. Cris fez essa exigência inesperada, todos de branco, eu suspeito que seja algum restaurante ou algo do tipo que exija isso, talvez uma parte da tradição no Brasil que era pelo visto muito farta, cheia de cores, simbologias, era uma mistura de culturas que os faziam únicos.

Bem, o por do sol está a pino. Estão vendo aquele lugar em cima daquela pedra? Cris apontou para uma plataforma linda sob uma grande pedra, haviam cortina brancas sendo agitadas pelo vento e plantas naturais fazendo mais parecer um jardim do éden em contrate com o por do sol e o mar revolto em ondas.

Sim, vamos subir? Perguntei e fui o primeiro a subir as escadas, sendo seguido pelos rapazes que estavam atrás de mim. Assim que chego ao local vejo que é algo bastante simples e humilde, era uma plataforma de madeira fornida, havia uma decoração linda em tons de branco junto a flores, sendo que no final havia uma vista linda para o por do Sol e um senhor idoso lá, junto dele havia uma bíblia em um suporte simples de vidro.

O que é isso? Escuto Max perguntar a Cris, fui andando até mais a frente e me viro para trás vendo os dois alfas se olhando.

Eh... eu... bem, eu quero dizer que vocês são muito importantes para mim, eu estava tão morto e amarrado no passado que não conseguia enxergar nada de bom na vida, eu fui ruim... bem ruim... mas eu achei vocês dois e hoje quero ser um novo homem, um alfa normal que ama sua família e é por isso que eu queria saber se vocês dois... Tive um entalo na hora que ele falou.

Se nós? Eu perguntei.

Se vocês aceitam se casar! Estamos unidos diante da lei... mas quero que nosso casamento esteja escrito em nossos corações. Falou o dourado em tom poético, eu sentia um arrepio enorme passar por entre a minha pele, vê-lo se redimindo era uma coisa linda e mais ainda... se declarando com amor que não deixavam seus olhos vermelhos sangue, mas de um dourado forte e vivido que testificam a sua decisão consciente de assim ser.

Meu Deus... é sério? Eu perguntei colocando a mão na boca e olhou para Max.

Não precisa chorar! Por favor, é um não? Ele perguntou meio inseguro, suas mãos não paravam de mexer no bolso e dava para ver o seu suor de nervosismo.

Claro que não, é o que eu mais quero. Falei com meu amor, eu o dei um sorriso e depois um beijo.

E você, Max? Você também quer? Perguntou Cris com os olhos cheios de lágrimas...

Se eu aceitar eu irei deixar de ser menino para me tornar um homem... Falou pensativo e com um semblante de tristeza profunda...

Isso é um não? Eu perguntei com medo.

Não, é um sim. Eu amo vocês e já está na hora de matar o garoto e deixar o homem nascer. Eu aceito. Falou o homem nos olhando com decisão.

10 minutos depois...

Vocês tomarão como maridos uns aos outros, vocês se comprometerão a compartilhar suas vidas abertamente entre si, a falarem a verdade uns aos outros, em amor? Vocês se comprometem honrar e cuidar com ternura uns aos outros? para encorajarem uns aos outros? Sempre em amor? Perguntou o senhor.

Sim. Dissemos em uma só voz.

Agora, pois, permanecem na fé, na esperança e no amor, destes três o maior é o amor. Que Deus os abençoe. Disse o homem e trocamos alianças entre si, alianças iguais assim como nossas almas, as de meninos ficaram para trás e agora a maior estava em nossos corações, como deveria ser. Para lá eu deixava as dores e seguia firme na esperança de um casamento em amor.