PAIXÃO POSSESSIVA I [CONCLUÍDO]

🔸️CAPÍTULO 01🔸️

Bakewell - Reino unido
05:47 AM - 8°C
Pais de Louis na mídia

🔸️LOUIS

O despertador toca me fazendo despertar do meu soninho gostoso.

Mais um dia de trabalho, mais nem se passaram quatro horas que eu me deitei. Pensei alto olhando fixamente para o seu teto de quarto.

Estou tão casando, queria pelo menos tempo para estudar direito, hoje tem mais aquela prova de cálculo... meu Deus me ajude. Falei me levantando mesmo a contra gosto, parecia que meu corpo estava pesando toneladas. Vou me arrastando para o banheiro do meu pequeno e antigo quartinho, mais se parecia um soton, na verdade era o soton. Olho- me no meu espelho quebrado de banheiro e vejo uma mecha dos meus cachos ficarem rebeldes depois de dormir feito um panda todo torto na minha cama.

Nossa que olheiras horríveis, mas também eu tenho que trabalhar feito um jumento de carga. Falo me olhando no espelho e vou calmamente retirando minhas roupas, quando termino de me expor a mim mesmo eu me olho cada vez mais.

Olá caras amadas vozes da minha cabeça, me chamo Louis como devem ter notado. Eu tenho 18 anos, mas sabe aquele muleque que aparenta ter uns 14 anos no máximo? Pronto, esse sou eu, eu sou um zé ninguém por assim dizer, moro com os meus tios em uma casa velha e rabugenta no meio de uma floresta em uma cidade pacata do Reino Unido.

Eu sou o que todos chamam de um... um pequeno homem, tenho estatura baixa, um corpo normal, nem magro nem gordo, pele branca que pelo sol que levo todos os dias me deixa um pouco bronzeado. Meus cabelos são coloridos, pois não gosto de mostrar a cor deles a ninguém, coisa minha.

Permanecia olhando me para constatar que estou mais magro que o normal, era possível ver mesmo que minimamente os ossos da minha cintura e da minha clavícula marcando, alguns achavam isso sexy, eu... bem eu não me achava definitivamente sexy, ninguém jamais poderia se atrair por um garoto esquisito como eu.

Preciso de um banho. Penso e logo entro no chuveiro. Enquanto sinto a água lavar meu corpo divago na minha mente, continuo a olhar para o teto de madeira que está a cima de mim, estou sem coragem pra mais um dia, cansado de tanto estudar, trabalhar, limpar a casa e fazer comida, pagar contas e tantas inúmeras outras coisas que preciso arcar com responsabilidades.

Há tempos atrás meus pais foram assassinados covardemente na saída de um dos trabalhos do meu pai, nunca pegaram um culpado, sempre falavam que o caso havia sido arquivado pois nunca se chegou aos mandantes do crime, pelo menos essa era a história que meus tios falavam para mim. A minha mamãe e o meu papai foram arrancados de mim quando tinha só 6 anos, seis aninho, penso distante, eu não conseguia me lembrar deles, era como se eu jamais os tivesse visto.

Depois de tomar banho eu visto minha roupas para ir a escola, olho se tudo no meu quarto está em ordem e assim saio dele pra mais uma dia de aula. Era novembro e as aulas estavam prestes a acabarem, pelo menos para mim que sou um aluno esforçado, se bem que isso não era valorizado em nada pelos demais professores, exceto alguns.

Na minha escola só lhes davam bola se o colega fosse um homem, macho, alfa e com uma herança do papai, ricos e esnobes eram colocados nos seus tronos e canonizados como deuses. Tenho nojo dessa bestialidade, por mais que não negasse que alguns deles fossem bem... bem atraentes.

Preciso focar, foca Louis. Disse tentando manter a cabeça no presente. É por isso que me levando de ponta de pés e me dirijo ao quarto de um serzinho de cabelos cor de sol, Lucas. Avisto o montinho formado e vou retirando cada camada de cobertor para encontrar uma fofura loira com a boquinha aberta em completo sono, dou um beijo em sua testa e saio.

Vou ao quarto da minha priminha mais nova, Alice, refaço o mesmo ritual com todo carinho. Quando me dirijo ao quarto esquerdo aos do meus tios sinto um pouco de vergonha. Athos era meu primo mais velho, tinha 20 anos e estava no exército. Entro para encontrar um quarto em total bagunça, pego rapidamente as roupas sujas para colocar na máquina, não antes de cobrir mais um pouco o rapaz dourado alto e forte, cujos braços e abdômen definido estão desprotegido diante do frio, subo o cobertor e logo saio.

Chego a cozinha e coloco as roupas sujas na máquina de lavar, lavo toda a louça suja do jantar e deixo um bom café da manhã preparado para a família lá em cima. Olho para cima e me assusto ao ver que já são 06:28 AM. Pego minha mochila e saio para a escola.

Que esse seja um dia bom Deus. Disse enquanto pedalava para a escola, passando pelas arvores da antiga floresta e sentido a todo momento está sendo observado.

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