🔸️CAPÍTULO 37🔸️

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🔸️Louis

Vai ser apenas estes livros, quanto custa ao todo, por favor? Eu pergunto a mulher do caixa.

Ao todo são 68 libras senhor! Deixa só eu embrulhar. A atendente disse colocando meus mais novos livros de medicina em uma caixa linda. Vim ao centro comprar mais livros para o próximo semestre da faculdade. Bem, eu havia cumprido a promessa feita ao Cris, passei na faculdade de Medicina em Cambridge, em primeiro lugar na seleção.

Obrigado e volte sempre! A menina falou sorrindo e eu retribui, definitivamente eu estava muito feliz por tudo de bom que estava acontecendo na minha vida, meu relacionamento com os meninos estava lindo, eu estava amando o curso, a família do Cris me amava muito e aos poucos eu fiquei mais próximo aos Lamark, principalmente pela amizade que tinha com Sany e que me ligava a Andros, irmão do Max.

Andava pelas ruas de Londres em um sábado nublado e tomando um bom café do meu antigo emprego na Starbucks onde trabalhei assim que cheguei a Londres. Já cansado de andar resolvo parar em uma praça bem arborizada, cheia de árvores altas e cheia de flores, além de fontes deslumbrantes. Coloco meus livros do meu lado e observo o lugar e noto que ao longe há um casal brincando com uma pequeno menino de mais ou menos 3 aninhos. Ele era moreno de cabelos crespos, um lindo menino.

Olho os três com ternura, sentindo uma pontada no peito por que eu via aquilo como algo bem distante da minha realidade, por que os meninos não tocavam neste assunto de filhos, mas ao mesmo tempo queriam um avanço na relação... eu sabia que os dois queriam algo mais íntimos do que apenas beijos e carinhos, eles queriam efetivamente tomar a posse sobre mim e eu não me sentia preparado para isso.

Não por ter um trauma ou algo do tipo, eu apenas tinha vergonha disso e queria estabelecer uma relação séria primeiro a ter que me entregar para os dois, não era bobo para bancar o menino levado e depois me sentir mal por isso. Porém eu sentia que aos poucos meu organismo estava implorando por esse tipo de relação, era o chamado cio e eu teria que aceitar.

Olá! Posso me sentar aqui? Eu não notei, mas um menino mais ou menos da minha idade havia chegado no banco em que eu estava e se punha a minha frente com uma sacolinha esperando minha autorização para sentar.

Claro, fica a vontade! Eu disse animado, o menino a minha frente era claramente um ômega, ele tinha olhos castanhos, cabelos da cor de mel, uma boca pequena e um corpo por mais que magro bem lindo, além de ser baixinho como eu.

Espero não incomodar... Ele falou e eu fiz que não.

Prazer, sou Louis! Eu disse o dando a mão e apertando, o garoto sorriu gentilmente.

Tudo bem, Louis? Meu nome e Oscar. O ômega falou pegando um sanduíche da sua sacola e me oferecendo, porém eu neguei pois estava cheio.

Tudo ótimo, só cansado de andar muito com essa penca de livros. Falei apontando para a caixa e o menino se inclinou para ver fazendo uma careta.

Que palha! Ainda bem que eu já terminei meus estudos... Ele disse comendo mais.

Que legal! Você é daqui, digo, de Londres? Eu perguntei ao rapaz que me olhava com medo agora.

Ah, eu não... eu estou temporariamente aqui para fazer alguns exames, mas em breve irei retornar para minha casa... Ele falou secando sua boca com um lencinho.

Ohh, entendi! Eu também não sou daqui, vim a procura de emprego. Afirmei sendo verdadeiro em partes.

Que legal, espero que tenha dado certo. Falou o rapaz tomando um comprimido junto com água.

Deu... até de mais. Eu disse me lembrando dos alfas.

Hum, graças a Deus! Eu moro em uma fazenda no interior de Portland, meus avós vendem geleias para um mercados daqui e eu os ajudo como posso, se quiser vir um dia nos visitar será bem vindo! Afirmou ele sendo gentil.

Ai, seria um prazer imenso, eu queria um lugar bem legal para espairecer... mas com a faculdade fica difícil, quem sabe um dia, né? Disse ao menino que concordou fazendo um gesto com a cabeça.

Bem, foi um prazer lhe conhecer Oscar! Eu disse me levantando com meus livros.

Igualmente Louis! Falou Oscar apertando minha mão com ternura, eu sai dali e quando me dei por mim eu estava longe o bastante para poder ir atrás do menino para pedir seu celular, o havia gostado muito e queria manter contato, mas agora era tarde de mais. Pego um taxi até a minha casa e quando chego já é por do sol e tudo está calmo.

Adentro o portão e vou andando no caminho de concreto até avistar a residência linda que reluzia sobre o sol se pondo, finalmente chego a porta e entro no meu lar sentindo o cheiro bom e também o silêncio do local, o ruim de morar em uma casa na floresta é que as vezes quando se está sozinho o medo de alguém ruim lhe fazer mal espreita sempre na sua consciência.

Para retirar esse sentimento ruim de medo eu subo as escadas em ponho meus livros na estante, olho para o celular e vejo que são perto das cinco da tarde, por isso ponho uma roupa leve e desço para a cozinha para fazer o jantar, só que algo me chama atenção no processo.

Ao passar pelo corredor eu noto que a porta do quarto do Cris está aberta e minha curiosidade ativa de imediato, vou a passos calmos e abro a porta, vejo pela primeira vez o ambiente grande e de cores marrom e perto, a mobília era linda em madeira e toques de arquitetura moderna, sinto o cheiro incomparável do meu alfa que se assemelhava a um toque amadeirado, fecho os olhos aproveitando o momento.

Ao me tomar conta que estou infringindo uma regra que o alfa dourado me deu eu me pego temendo o que ele faria se soubesse que eu estava em sua toca, Cris foi enfático quando disse para jamais entrar em seu quarto... olho mais com mais atenção o ambiente e vejo que uma das gavetas do criado mudo está aberta. Vou até a maçaneta e puxo, vejo que dentro do pequeno móvel há algumas coisas, cartas, papéis, alguns documentos pessoais, mas uma coisa me chama atenção... a foto de uma criança de mais ou menos três anos.

O menino era tímido na foto, sorria revelando uma cancela em seu sorriso, cabelos dourados como um mel, olhos verdes, pele branca e com um olhar brilhoso de criança feliz, só pela alegria dele eu sorri vendo tudo isso. Peguei mais um álbum de fotos e eram da família Andreozzi, fotos de Cris e Kauana bebês e tudo mais, natal, aniversário, viagens e todo tipo de recordações.

Vejo com calma e alegria o quão bonita era aquele família... mas então eu passo algumas fotos e pego outro álbum... a primeira que vejo é de Cris com uma moça linda, ela era loira, olhos verdes e uma postura de elegância, mas sem ser metida, ela transmitia um olhar de amor e muito carinho. Passo mais uma foto e vejo os dois com as mãos juntas embaixo de uma árvore, vejo mais outra deles na praia, algumas mais em comemorações com a família Andreozzi.

Meu coração se enche de alegria por saber que nem tudo na história do Cris foi tão triste, saber que ele amou alguém era tão bom...

Mas e se ele ainda? Eu falei baixinho me pegando com a ideia de talvez ele ainda gostar da moça. Com isso em mente eu guardo tudo em seu devido lugar e saio do quarto, fechei a porta sorrateiramente e dou passos para trás, ao me virar dou de cara com um alfa de olhos vermelhos me encarando feito um demônio!

O que pensa que está fazendo? Disse ele pegando no meu braço, sua força me fez realmente pensar que meu braço estava sendo quebrado.

Continua...

Oi pessoal! Estamos entrando na reta final do primeiro livro, espero que estejam gostando da obra! Na mídia é o personagem Oscar, gravem o rosto pois ele será relevante para a obra inteira. Beijos ❤️

PAIXÃO POSSESSIVA I [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora