🔸️CAPÍTULO 33🔸️

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🔸️Louis

Chego em casa e todo o momento me mantive em silêncio, Cris ajudou a carregar Max para dentro de casa e o colocou em sua cama no quarto, ver aquelas marcas nele me deu uma raiva imensa, mas eu escolhi me acalmar, com o tempo tudo se resolve, isso me deixa de fato convicto de que este casamento é tão somente apenas com moralismo dos dois, eles são originais e tem que honrar com o ômega destinado sob pena de serem expulsos pela família.

Me sento na minha cama e retiro a roupa que eu vestia a colocando no closet, tomo meu banho e as palavras daquela mulher e as marcas no alfa de olhos azuis me fazem chorar, por isso eu tranquei a porta do quarto, fechei a porta do banheiro e me deitei na banheira e pus a chorar, chorei, chorei e chorei o quanto eu quis. Passei mais de 40 minutos sentindo aquela decepção, dor misturada de raiva e tristeza. Porém quando meu prazo de sofrimento terminou eu me pus de pé, vesti uma roupa de dormir e fui para a varanda olhar as estrelas.

Eu não iria sofrer por quem não me queria, não iria me matar por quem nem ligava para mim. Olho aos céus e converso com Deus por pensamentos, me lembro que meu caráter escolhido em Deus foi o amor e de agora em diante eu amaria os dois alfas apenas em oração e o cordial, nada valeria escândalos nem nada além da prática do ódio, por que no final o ódio era burro, sim, burro, só quem odeia leva a pedra da mágoa que mata o espírito e alma.

Me restabelecendo vou para a minha cama e fecho meus olhos com paz, por que as escolhas que eu fiz neste dia foram escolhas pelo amor, errei em muitos, por que sou humano. Mas esse peso eu não mais carrego, amanhã será um dia novo, um dia de recomeço e mais um ano que nasce. Com estes pensamentos eu durmo e nada mais vejo além dos sonhos...

7 horas depois.

Escuto os pássaros cantando a todo vapor ao raiar do sol, me levanto com disposição de mil pessoas e logo faço minhas higiene matinal. Coloco uma roupa mais arrumada e faço uma pequena bolsa com algumas roupas, coloca cuecas, um short, um camisete azul e um tênis bem levinho, ponho tudo na bolsa e saio do quarto, o silêncio se põe no ambiente. Olho paras as duas portas e ambas estão devidamente fechadas.

Desço as escadas e vejo que nada tem para fazer de café da manhã, pego apenas uma maçã que ficava em uma fruteira em cima da ilha da cozinha, como ela indo até o jardim, noto que ainda é cedo, o sol está nascendo e a sua presença era exuberante. Quando paro de admirar vejo que é hora de partir, entro na casa e a primeira cara que vejo é a de Max com uma rosto todo amassado de sono.

Bom dia, Lou. Ele diz tentando abrir os olhos, mas estava difícil.

Bom dia, terei que resolver assuntos importantes, não sei que hora eu volto. Diga a Cris que mande fazer compras no meecado, compre tudo que uma casa de seres humanos normais comem. Eu disse passando por ele sem nem mesmo o encarar.

Espera... vai passar o dia fora? Eu pensei que iríamos passar o dia juntos? Ele disse vindo atrás de mim, era um cara de pau mesmo.

Sinto muito, mudanças acontecem. Eu falei pegando a minha bolsa.

Espera! Que eu te fiz para me ignorar assim? Ele tomou minha frente tapando a passagem da porta.

Olha, sendo bem sincero... eu não quero ficar perto de você! Sabe o que fez ontem? Eu disse me sentando no sofá e fazendo cara de dúvida.

Eu? Mas o que eu fiz? Ele disse indignado.

Você me deixou sozinho plantado na festa toda, você simplesmente esqueceu que eu existia, bebeu que nem um adolescente de gangues e depois ainda chegou com marcas de mulheres... eu tenho cara de que? De um qualquer? Eu falei vendo ele ficar pálido.

EU? Com marca de mulher? Nem de mulher eu gosto, da onde que tirou essa história? Ele disse cruzando os braços indignado.

Eu não sei, pergunte aos parceiros que estavam junto com você. Eu falei pegando minha bolsa e me levanto indo para a porta.

Louis, pelo amor de Deus, eu bebi sim, mas eu nunca, nunca beijei ninguém, espera! Deixa eu me explicar, por favor! Ele disse saindo de casa e descendo as escadas e tomando minha frente.

Tchau, tenha um bom dia! Eu disse pegando a chave da minha moto, mas então ele tomou de minha mão.

Devolva! Eu disse tentando buscar minha chave.

Não! Não deixarei que coloquem merda na sua cabeça! Ele falou, foi tudo muito rápido, uma hora eu estava no chão e na outra eu estava nos ombros daquela brutamontes.

Me larga seu elefante! Eu gritei enquanto ele fechava a porta.

Socorro! Eu gritei alto, ele me jogou no sofá e se ajoelhou pegando minhas mãos e me imobilizando.

Seu idota! Me larga! Insisti mas ele falava que não tinha feito nada.

Eu não acredito em nenhuma palavra que diz! Falei dando a ele minha sentença.

Armaram para mim, eu tenho certeza! Ele falou me implorando.

SERÁ QUE NINGUÉM PODE DORMIR NESSA CASA? PORRA! EU PRECISO DORMIR. Escutei a voz de trovão ecoar na sala, era o Andreozzi de samba canção, eu me encolhi com medo dele, sua força me dava arrepios.

Desculpa, Lou... não queria lhe assustar, afirmou o dourando vindo até mim e me pegando no colo.

Eu não tive culpa! O Lamark falou ponto as mãos nos olhos, como era dramático, cretino, safado.

O que está acontecendo? Perguntou o Andreozzi afundando o nariz no meu pescoço e me fazendo cócegas.

Louis pensa que eu passei a noite na gandaia, mas isso não é verdade! Afirmou o Lamark andando de um lado para outro.

Que? Por causa dos beijos, ahhhh! Esqueci de dizer, bem, a prima Laura realmente lhe beijou muito ontem. O Andreozzi falou me fazendo sentir-me um lixo, ainda mais com a prima.

Seu traidor! Com sua prima ainda. Eu disse olhando para o chão, sustentei as lágrimas.

Louis... Cris me chamou a atenção.

Que foi? Vai ficar do lado dele por que é do mesmo jeito! Eu lhe disse.

Não, baby, a prima Laura tem apenas 4 aninhos e ama beijar os titios alfas dela, a gente jamais poderia negar aquela fofura... desculpa não ter te contado ontem, é que eu pensei que tivesse visto. Cris falou e meu mundo caiu, meu Deus.

Que? Uma criança? Mas... mas... Eu disse, mas os dois passaram a rir.

Desculpa, eu não sabia... Eu disse me levantando e tentando abraçar o Max, mas ele me afastou negando o meu abraço e aquilo me doeu muito.

Você me julgou com tanta facilidade, acha mesmo que eu lhe trocaria por uma puta qualquer. Nunca, entendeu, nunca! Ele me disse e eu fiquei com cara de vergonha total.

Ah, esquece, vem cá. Ele disse me puxando para o seu colo e me beijando com vontade, depois terminou e me olhou com desejo.

Nunca mais pense isso, eu sou tudo de ruim, menos ser um fura olho e heterossexual. Max falou me devorando com seus beijos no meu pescoço o que me fez o afastar pelas cócegas e rir por isso, o mesmo ri também e aproveita para me fazer mais cócegas ainda me derrubando no tapete e subindo em cima de mim.

SOCORRO! Eu gritei de tanto rir. Essa foi a deixa para Max e Cris se olharem e avançar para cima de mim.

Continua...

PAIXÃO POSSESSIVA I [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora