🔸️CAPÍTULO 17🔸️

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O almoço estava muito bom, todos gostaram do que preparamos e eu fiquei feliz por isso. A tarde se passou bem lentamente, uma hora os pais dos alfas, ele, eu e a Raela nos reunirmos para falar sobre a mudança. Eles me disseram que era uma questão muito importante e que não havia como eu não ir, por questões de saúde logo meu organismo iria se prejudicar pela distância dos alfas e isso poderia me causar muitas doenças. Eu permanecia a conversa toda aouvindo atentamente.

Christian ainda disse que poderíamos adiar isso para Março do próximo ano por causa de alguns compromissos de trabalho, na verdade eu fiquei triste por que por um momento eu me empolguei de ir e agora ele colocar barreiras para isso, de fato eu poderia ser um obstáculo a sua vida empresarial. Porém o seu pai o repreendeu duramente e isso deu uma mine discussão entre os pais dos alfas.

O pai de Christian o disse que ele agora tinha que assumir o posto de dono de casa e parar de pensar apenas nele e suas empresas, aquilo deve ter sido um soco na cara dele a julgar da forma rígida como ele olhava para mim. O pai do alfa de cabelos negros também deu um cheque mate no filho, pegou todos de surpresa quando disse que exigia que o casamento civil fosse feito o mais rápido possível e o mais rápido foi a sua ordem de que o filho assumisse seu posto no comando das empresas, ele como presidente e o filho como o vice. Acho que ele não ficou nada contente...

Agora as coisas estavam resolvidas em sua maioria, eu tive que concordar com tudo que disseram, pois eu via que não era prudente arriscar minha saúde, confesso que há alguns dias eu sinto febre e fraqueza, queda de cabelo e principalmente dor nos ossos. Depois que os pais do Lamark foram embora com o seu filho Andros, o que encontrei na floricultura, eu fiquei sozinho com os dois alfas por um momento, eles estavam bravos com todas as imposições feitas pelos pais deles, pareciam que um trem passou por cima de suas pernas.

Não resisto a pressão que eles estavam passando para o ambiente e resolvo ir a cozinha pegar uma sobremesa que eu mesmo fiz. Os pais do Andreozzi haviam sido levados aos jardins para verem o produto do nosso trabalho junto a Sany e Raela. Por isso eu fiquei sozinho com os dois alfas, fui a cozinha e peguei uma fatia de bolo que preparei para cada um dos dois. Voltei para a sala.

Olha, eu fiz um bolo de chocolate com creme de avelã. Eu disse colocando o bolo na mesa de centro. Porém eles nada disseram, ficaram calados.

Não quero que se sintam forçados a nada... Eu disse comendo meu bolo.

Tarde de mais, tínhamos esperança de que quando eles vissem o quão novo você é eles então dessem mais tempo, dois anos... pelo amor de Deus você só tem 18 anos. Disse o Andreozzi colocando as mãos na cabeça em raiva, seu rosto estava vermelho de ira, eu senti medo.

Eu sinto muito Christian! Mas vamos dar um jeito em tudo, só vamos estar na mesma casa e pronto. Eu disse me levantando e indo até ele, peguei em sua mão.

Eu quero que olhe para mim! Eu não gosto da ideia de morar com duas pessoas que eu nem conheço direito... mas eu entendo que será melhor para nossa saúde. Eu disse e ele olhava para mim com os olhos vidrados.

Isso que é o pior! Você não entende, eu era livre e desimpedido, agora eu tenho que ser um alfa casado que vive pra família! Ele disse com raiva, suas palavras me atingiram como uma surra, então era isso no final, ele queria ser um homem sem compromisso nenhum.

Então se resumi a isso... outros? Eu me levantei e peguei os pratos sujos e mantive a postura para não chorar, por que eu sentia desgosto em mim.

Não é isso! É que eu quero ser livre para fazer o que quiser, mas agora eu estou preso a isso. Christian afirmou. Mas foi a vez do Max se pronunciar.

É isso, eles não entendem... somos livres para fazer o que quiser, mas agora tudo acabou e estamos unidos um ao outro e não temos escolha. Eu não quero assumir as empresas agora. Max disse revoltado.

Que vergonha... eu disse depois de todo um tempo calado, eles olharam para mim como quem não entende nada.

Isso, é uma vergonha eles querem nos forçar a um casamento sem o mínimo de noção. Quando Max disse aquilo eu senti uma pontada no meu peito, acho que ele não percebeu que estava rejeitando a eu e isso me machucava.

Eu tenho vergonha de me casar com dois adolescentes que se auto vitimando como os mais prejudicados da história! Eu tenho 18 anos mas parece que tenho mais maturidade que vocês! Se escutem! Tiveram tudo que precisávam na vida, nunca tiveram fome, nem passaram numa loja e deixaram de ter dinheiro para comprar o que quisessem, tiveram todos aos seus pés, os empregos, educação e saúde que desejaram... mas agora que chegou o momento de tomar rumo na vida vocês se escondem? Covardes! Vocês precisam de uma surra da vida isso sim! Não há mais nada patético que dois alfas de dois metros de altura queixando-se dos papais os colocarem juízo, pelo amor de Deus! Eu disse olhando nos olhos de cada um deles, o semblante de Cris e Max parecia mais de um defunto.

Não pode falar assim... Max disse baixinho.

Eu falo do jeito que eu quiser, eu pensei que fossem maduros e bem pensados, agora vejo que não passam de filhinhos de papai que reclamam da vida e que as regras são injustas! Eu que não quero casar com esses patetas, estou subindo para meu quarto, tenham um bom Natal e Ano novo e façam o favor de não me procurarem mais até o dia da mudança! Nem me liguei nem mandem mensagens, bando de adolescentes mimados. Eu disse enquanto eu ia subindo as escadas e vi que os dois me seguiam como dois idiotas e pediam para eu ter calma, diziam que não era isso que queriam dizer e mais e mais.

Louis! Por favor vamos conversar, pare de ser bruto ômega! Disse Cris e sua cara era de cachorro pidão.

Neeven... eu não tenho ninguém não, eu só queria dizer que eu nunca tive algo sério... Max disse.

Cale essa boca imbecil! Você só piora as coisa! Disse Cris e aquela foia a gota d'água para eu bater a porta na cara deles, eles passaram mais de meia hora batendo na porta e pedindo para eu abrir, eu coloquei meus fones de ouvido e fui dormir.

Continua...

PAIXÃO POSSESSIVA I [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora