🔸️EPÍLOGO🔸️

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LOUIS
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Faziam mais de um ano que eu havia deixado Londres e vindo morar em uma aldeia isolada no Canadá, na província de Ontário. Por aqui passei as maiores dificuldades que um pai solteiro possa passar, dor, parto, doença, choro e muitos outros momentos onde questionei o sentido das coisas.

O que aconteceu um ano atrás eu te tenho fé que um dia vai desaparecer da minha mente, do meu coração, das minhas memórias. Sento na janela da minha casa e olho os terrenos a frente onde vejo a neve se acumular. A cidade pequena que está abaixo me deixa tranquilo quanto a uma vida sem julgamentos, ser pai solteiro e ainda mais um ômega marcado é algo bizarro para as pessoas de fora, mas aqui não, aqui não havia julgamentos.

Olho as estrelas sentindo a dor em meu coração bater novamente, meus olhos choram muito ainda pela dor que é os ter longe de mim, seus sentimentos e emoções já não me fazem mais parte pela distância, quando vim fugido da Europa para a minha terra natal eu sabia que jamais poderia retornar para as terras onde os Andreozzi e Lamark exercem seu poder.

O que aconteceu? Bem... um certo dia estava tudo bem, nossas vidas estava se organizando, sonhos vindo a realidade, família feliz e tudo de bom. Mas depois, uma fatídica noite de domingo eles não chegaram em casa, liguei para eles por que estava sentido algumas cólicas, mas nada de responder. Foi quando eu fui ao quarto dos dois para pegar alguma coisa que recobrar o cheiro dele, quando vi uma mensagem no celular de Max. Era de um rapaz bonito, seu secretário, cujo nome era Marcus.

Na mensagem dizia que estava o esperando em um tal lugar, estranhei o episódio e fui ao encontro neste local. Pedi um taxi e rapidamente cheguei no hotel, quando o fiz eu cheguei ao saguão e me deram autorização para subir, assim o fiz. O quarto era o número 344 do corredor B. Quando bati na porta eu escuto um alvoroço no interior.

Quando entro vejo algumas roupas no chão e começa uma dor forte na minha barriga, sigo para o interior e entro em uma suíte master e o que vi me doeu muito, partiu meu coração em milhares de pedaços. Meus alfas estavam deitados em uma cama, Max abraça seu secretário totalmente pelado e vejo que eles estavam juntos. Vejo Cris deitado na outra ponta com sua prima em cima de si, aquilo me doeu tanto.

Eu queria gritar e bater neles, mas eu só fazia chorar e tremer de dor, a marca fazia queimar em minha pele e meu corpo pedia por socorro. Quando eu penso em fugir escuto uma voz falar no interior da sala, sigo bem calmo e escuto a voz da madrasta de Max junto a uma voz semelhante... meu coração falha uma batida ao escutar quem era.

Se certificou que ele assinou os papéis? Ela perguntou ao senhor.

Sim, eu já estou com do padre também! Ele falou, era James, o homem que Sany havia me dito para confiar, o homem a quem eu confiei minha herança.

Então todo o dinheiro dele nos pertence? Ela falou pegando um envelope.

Não, apenas os da empresa que ele comprou, dos Lamark e Andreozzi. Ele falou.

Seu imbecil! Disse ao Max que iria conseguir tudo do ômega! Ela gritou dando um tapa no homem.

Então era isso afinal! Eu disse entrando em cena, ela quase infarta quando me vê.

Louis? O que está fazendo aqui? Ela perguntou aflita.

Para descobrir a verdade! Seus monstros! Eu amei vocês! Eu disse chorando.

QUE PORRA É ESSA? ONDE EU ESTOU? Escuto a voz de Max gritar no outro quarto e um Cris de cueca entra na sala principal com seus olhos pousando sobre mim.

Louis! Ele falou confuso.

Por que? Por que? Por dinheiro? Status? Poder? Eu lhe amei, amei a todos e vocês me traíram da pior forma possível. Falei chorando e com uma dor insuportável na barriga.

Eu não sei de nada disso, eu... eu não estou entendendo, que lugar é esse! Ele falava confuso.

Pergunte a sua puta! Seu promíscuo. Nunca mais olhe para mim! Eu disse tentando sair de lá, mas ele correu atrás de mim e Max apareceu com seu rosto cheio de batom. Segui por entre o elevador e vejo os dois alfas aparecerem no corredor e correrem para me alcançar, mas o elevador se fecha. Eu me sento no chão do mesmo e choro, uma dor insuportável. Quando finalmente as portas se abrem eu vejo que no saguão no prédio já há alguns jornalistas invadindo para tirarem fotos. Em meio a toda a confusão eu saio desorientado.

Venha comigo meu amigo! Escutei a voz do General e olho para ele, quando tento relutar eu vejo os dois alfas virem em minha direção já vestidos e com os olhos vermelhos em desespero.

Me tire daqui, por favor. Eu disse ao meu amigo.

Sim, agora. Ele disse.

Desde esse dia eu me isolei nesta cidade recomeçando uma nova vida e nunca mais pretendo pisar em Londres novamente, nunca mais quero ver aqueles dois sujeitos em minha frente e no que depender de mim eu quero distância dos Lamark e Andreozzi. Com esses pensamentos ouço o som de batidas na porta e quando saio me deparo com uma carta aos pés da porta, era o carteiro que saia para a outra casa vizinha.

Entro em casa mais uma vez me agasalhando por causa do frio e abro a carta a lendo, deixo a cair no chão e meus olhos se enchem de lágrimas pelas tristes notícias que correm de lá, minha amiga, minha grande amiga, Sra. Raela faleceu ontem e seu enterro será próxima semana, a carta escrita por Sany me convida para a seu sepultamento. Era chegado o momento em que precisava enfrentar o solo britânico mais uma vez e com ele o mal que me queria lá.

FIM DO PRIMEIRO LIVRO

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Olá, pessoal! Obrigado por me darem tanta força e motivação para escrever este livro, espero que todos gostem e quero que ele seja um bom passa tempo para as nossas vidas tão atarefadas. Amo cada um de vocês que tiveram o interesse de entrar na trama e de me dar uma chance de pegar pela leitura o coração de cada um de vocês. Obrigado, feliz ano de 2024. ❤️

PAIXÃO POSSESSIVA I [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora