🔸️CAPÍTULO 43🔸️

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🔸️Christopher

Senhor Andreozzi. Com licença. Escutei minha secretaria abrindo a porta da minha sala e se direcionando a mim.

Pois não? Falei olhando.

Sei que o Sr. não gosta de ser incomodado no expediente, apenas para reuniões, mas uma prima sua está lá fora prestes a fazer um escândalo se o Sr. não a atender. Ela disse com medo, talvez da minha reação.

Ok, a mande entrar, quero que ligue para Max e diga a ele que o espero no restaurante de sempre para que possamos conversar, entendido? Eu disse e ela concordou, logo ela saiu.

Finalmente. Espero que demita essa idiota, onde já se viu não deixar a namorada do chefe fazer uma visitinha. Afirmou Mary, minha prima, entrando na sala e trancando a porta, ela vestia uma roupa sensual e estava muito descontrolada, que bem uma puta no cio.

Diga o que quer, não tenho tempo para as suas fanfic mentais irrealizáveis. Falei enquanto assinava alguns papéis e nem olhava para ela.

Meu amor, sabe que estamos ligados pelo destino... eu te amo tanto. Ela veio me beijar no pescoço e fazer uma massagem nos meus ombros.

Nem no meu pior pesadelo, sua puta! Trate de dizer o que eu preciso saber e saia daqui antes que alguém nos veja. Falei me levantando e seguindo para a adega a colocar bebida em meu copo.

Tubo bem... o menino quer lhe ver, ele sente saudades do pai. Ela falou sobre meu filho.

Diga algo que eu não saiba. Disse olhando para a vista de Londres.

Eh... o seu ômega sabe que já tem um filho? Ela me perguntou querendo jogar um jogo que a faria muito mal.

Não. Falei seco.

E se ele descobre que esse lindo e perfeito alfa é papai de um menino lindo e inteligente, mas que o trancou em um internato na França para o esconder de toda a mídia? Que ele faria vivendo debaixo do mesmo teto que um homem que rejeitou o próprio filho. Ela disse bem devagarinho cada palavra e chegou a minha frente me encarando.

Hum... isso seria bem ruim, talvez meu lindo esposo ficasse com raiva e desilusão, mas o que mais ele poderia fazer? Ir embora, sem dinheiro, poder, nem nada? Eu disse me sentando em minha cadeira.

E se alguém pudesse o ajudar? Jamais o acharia... ela disse sugestiva chegando perto de mim e me dando um beijo bem gostoso, eu a beijei e chupei o seu pescoço antes de colocar a minha mão nele e o espremer fazendo ela implorar pelo ar.

So...corro. ela disse com seus olhos esbugalhados e seu nariz escorrendo sangue.

Me ameaçe mais uma vez com essa história de tirá-lo de mim e eu lhe mato, rasgo seu pescoço! Disse antes de jogar ela e seu corpo bater no chão.

Seu monstro... ela disse chorando e mechendo em seu pulso que quebrou com a queda.

Agora se atente em fazer a sua função, puta! E eu lhe serei muito grato! Disse antes de sair da sala. Passei e disse a minha secretária chamar a segurança especial e retirar aquele embuste da minha sala, ela entendeu o recado e logo eu sai para meu almoço.

20 minutos depois...

Hum, estou com fome, vai pedir o que? Falei encarando Max.

Nada, tenho nem fome. Ele disse segurando seu telefone enquanto eu olhava o cardápio.

Por que? Falei confuso.

Não está sabendo? Max perguntou com uma cara estranha.

De que? Falei.

Está nos jornais, redes sociais e até nos blogs. O ômega dos Andreozzi e Lamark está envolvido com o tráfico de drogas na periferia de Londres. Ele disse me mostrando uma matéria, uma raiva subiu a minha cabeça e nem tive tempo de responder, pois uma multidão de jornalistas invadiram o restaurante em busca de mais informações.

Vamos embora! Eu disse pegando minha pasta e saindo pela porta dos fundos, onde um motorista já nos estava esperando. Entro no carro junto a Max e entrei no meu celular para ver as notícias, me deparo com inúmeras ligações de meu pai e mãe, várias dos executivos das empresas e algumas de meus amigos, mas uma dentre elas me fez realmente querer matar, a do homem que deveria estar morto fazia tempos, o tio do ômega.

Ora ora se não é o Andreozzi, o todo poderoso da Itália e Alemanha! Escutei a voz do alfa na linha.

Sem bajulação verme, quer mais dinheiro ou quer que eu vá pessoalmente lhe dar uma surra? Pergunto e Max me olha a todo momento.

Umas 100.000 mil libras seria o suficiente meu genro querido, sabe, tive alguns problemas de saúde e tenho que fazer alguns exames. Principalmente depois de saber que meu adorável filho sobrinho está mexendo com coisas que não deveria, ora, onde já se viu? Um ômega macho das famílias mais ricas da europa junto a um traficante de drogas? Ohhhhhhhhh! Ele disse com deboche, ele gostava de brincar com a morte.

Sua preocupação com meu lindo Louis me emociona, verme, mas hoje não, eu tenho coisas a fazer, a mandarei 30 mil libras e seja grato por eu não mandar meus amigos lhe enfiarem um vabo de vassoura no cu! Passar bem! Falei ao telefone e desliguei imediatamente.

Era o podre? Max me perguntou.

Sim, aquele verme imundo! Eu disse com ódio no olhar.

Temos que dar um jeito nele, eu já disse. Max falou enquanto adentrava a floresta, o carro logo estava entrando na nossa propriedade.

E vamos, mas agora precisamos dar uma lição no ômega, já chega dele nos dar dor de cabeça, vamos fazer a marca logo e torná-lo submisso! Eu falei vendo o carro estacionar na frente da casa.

É o que eu mais quero. Max falou passando a mão por cima da calça. Depois de descer do carro eu entro em casa e o silêncio se faz presente.

Estranho... ele não está aqui. Sinto pelo cheiro. Max falou subindo as escadas, eu fui até o quintal no final da casa, na piscina e no jardim usando minha velocidade, mas nada dele.

Louis! Gritei usando a voz de alfa, mas nada do pequeno ômega.

Ele não está! Aquele garoto merece uns tapas isso sim. Eu falei com raiva.

Sim, melhor enquanto fodemos ele até o talo... disse Max pensado alto.

Cala boca idota! Todo mundo está atrás dele para saber dessa mentira toda de tráfico, está vulnerável! Eu falei sério e meu celular tocou outra vez.

Alô! Disse em fúria.

Procurando o ômega? Já está bem longe de vocês... o tio dele disse na outra linha dando uma risada macabra e meu sangue gelou.

Eu mato se encostar um dedo nele! Eu faço da sua vida um inferno. Gritei usando a voz de alfa o que fez os vidros blindados quebrarem no andar superior.

Pode procurar! Nunca mais vai vê-lo de novo, pelo menos não neste mundo! Disse com uma voz macabra e desligou o telefone.

Quem era? Disse Max. Eu apenas pensava que toda essa história da mídia fosse uma fumaça para esconder as reais intenções do tio de Louis. Meu coração gelou e senti a hora em que o lobo interior assumiu o controle e depois disso não me lembro de mais nada.

Continua...

PAIXÃO POSSESSIVA I [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora