🔸️Louis
Susanna? Escuto Sra. Raela falar da escada.
Vovó, quem é este menino? A moça diz entrando na casa e eu a ajudo com suas malas.
Meu amor, você veio passar o final de ano conosco, que maravilha! Eu pensei que suas aulas só terminavam no Natal. Disse Sra. Raela e eu fiquei fazendo cara de paisagem para tudo.
Foi, mas houve alguns imprevistos e acabei vindo mais cedo... Disse a moça dando um forte abraço na minha amiga.
Susanna, este rapaz é o Louis... Louis esta é Susanna, minha neta. Disse minha amiga e eu lembrei das histórias que ela contava da sua amada neta, me alegrei no mesmo momento.
Ah, então é você, Susanna, prazer me chamo Louis. Sua avó está me ajudando muito nos últimos tempos... Eu disse apertando a mão dela e ela sorriu, mas não deixou de esconder a curiosidade por saber sobre a história. Eu subi as escadas com as malas de Sesanna e as duas ficaram embaixo conversando. Quando terminei de colocá-las no quarto eu desci para ver as duas, um frio passando na minha barriga, poderia ser que a neta da minha amiga não me quisesse aqui...
Louis, é um prazer imenso ter você aqui, minha avó contou que a ajudou com as coisas daqui... obrigada por a fazer companhia. Susanna disse me dando um forte abraço.
Não há o que agradecer, sua avó me salvou de ficar na rua ou de acontecer uma coisa bem pior. Eu disse sendo verdadeiro.
Na rua? Ela perguntou apavorada
Uma história bem longa minha filha, vou fazer um chá para nós e pegar biscoitos, vai ser uma noite longa. Afirmou Raela. De fato foi, eu contei algumas coisas sobre o que ocorreu comigo, Susanna escutou tudo com atenção e sempre me passava um olhar de amor e carinho, iguais aos da sua avó.
Eu sinto muito por tudo que passou, se minha avó lhe acolheu eu também o farei, fique conosco o tempo que precisar Louis. É um presente tê-lo aqui. Disse a menina segurando minhas mãos com delicadeza, ela era a encarnação de uma princesa, elegante e amorosa.
Obrigado... eu não sei nem como agradecer. Eu falei me emocionando um pouco.
Nos agradeça ficando conosco, depois que meu pai se foi tudo ficou tão vazio e frio, essa casa é imensa, é solitário viver aqui... mais sem alguém da minha idade, se é que me entende... Ela disse sorrindo.
Tá me chamando de velha é menina, olha que eu lhe trouxo a orelha viu! Disse Raela indignada.
Estou brincando vovó! Como é bom estar de volta, me sinto viva e feliz de novo! Susanne disse se aquecendo mais na lareira, ela olhou para a escrivaninha e viu meu caderno.
Você desenha Louis? Ela perguntou
Desenha? Ele é bombril, mil e uma utilidades meu amor, ele toca, compõe, canta, desenha, pinta e ainda faz umas comida de arrancar a língua. Raela afirmou se deitando na sua cadeira de balanço e Susanna riu pela descontraída fala da sua avó.
Eu desenho um pouco... quer ver? Eu disse meio envergonhado.
Claro! Eu amo desenhos! Ela disse e eu comecei a mostrar todos a elas, cada um era mais perfeito que o outro na visão delas, elas me elogiaram tanto que eu fiquei vermelho que nem um pimentão. Até que chegou ao último desenho.
Conhece este homem? Susanna pergunta com um rosto um tanto assustada, Raela olhava para mim com uma cara de espanto.
Ah, foi que veio na minha mente... por que? Estava com medo do que elas poderiam dizer. Elas olharam uma para a outra em uma forma de comunicação não verbal.
Gente, não vai me dizer que eu pintei um defunto que já morreu, crê em Deus pai! Eu disse fechando o caderno e elas riram alto.
Não, jovem Louis. Esse rapaz na verdade é um conhecido nosso... bem, não mais, uma história bem complicada... Raela disse e parecia mais triste.
Vovó, já conversamos sobre isso... Susanne falou consolando a avó.
Desculpe trazer lembranças ruins, eu não tinha a intenção. Eu me desculpei com a minha amiga, ela parecia realmente abatida.
Podemos contar ao Lou vovó, ele é da família agora. Afirmou Susanna me surpreendendo pela sua consideração.
Eu sei. Esse rapaz é na verdade um menino que eu criei durante muito tempo. Meu marido era um grande amigo do Senhor Lamark, eu trabalhava na casa deles como uma babá desse menino, o meu lindo Max... Disse ela tentando se recordar.
Até que um dia a mãe dele morreu, Lamark perdeu sua esposa em um ataque a sua família, ele perdeu a sua esposa, a sua mãe, uma irmã e sua filha mais velha... Max ficou em choque por tudo e teve que ser levado para longe por causa de tudo. Neste tempo meu marido perdeu o contato com os Lamark e desde então eu nunca mais tive contato com o meu menino, meu max... tenho saudades de acolher aquela cabeleira negra no meu colo e fazer carinho até ele dormir, mas o tempo não volta mais. Terminou Raela e ela havia chorado com a história. Susanna também, talvez ela fosse contemporânea da história.
Gente, que triste... Falei.
Sim, nunca mais o vi de perto, apenas de longe. Se lembra daquele rapaz da loja de flores? O que lhe cumprimentou? Raela me perguntou.
Me lembro, Andros... Disse imaginando dele.
Sim, eles são irmãos, Andro é o do meio, tem os trigêmeos e o mais velho é o Maximilian. Disse Raela triste.
Eu o vi de perto, Max. Quando disse ela arregalou os olhos.
Onde? A mais velha me perguntou interessada.
Eu o atendi em um restaurante que eu trabalhava, ele pareceu ser um alfa forte e bem rico... Eu disse.
Que coincidência... Max e o irmão dele o terem te visto nestes tempos. Afirmou Susanna pensativa. Depois daquilo nós conversamos por muito tempo, rimos, comemos e nos levamos pelo momento, até que o sono nos tomou e a noite infelizmente acabou.
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PAIXÃO POSSESSIVA I [CONCLUÍDO]
Manusia SerigalaLouis é um estudante de ensino médio como todo qualquer garoto com sua idade, muito bonito, gentil, simples e humilde. Sua vida muda adrasticamente em uma noite, quando é surpreendido por dois homens, dois Alfas Lúpus Originais com rostos sérios. U...