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"Allanys"

Após chegar em casa, eu e as meninas almoçamos e fomos pro meu quarto fofocar porque é só isso que a gente sabe fazer. E estamos começando a achar que esse garoto que Layla conheceu e coisa da cabeça dela, só ela ver ele não é possível.

— Tá Layla, descreve ele pra gente por favor. - digo.

Ele é alto, branco e é lindo. Gente juro acreditem em mim. - diz Layla.

— Tá, a gente tem que dar um jeito de descobrir quem ele é, já que você enfia a língua na boca dele toda vez que o vê e não faz nem questão de saber o nome dele. - diz Yasmin.

Eu o encontrei pela primeira vez na alta aquele dia. - diz Layla.

— Então pode ser que ele sempre vai lá, se eu for essa semana com o Juliano você vai comigo e se tiver sorte vai encontrar ele lá. - digo.

— É pode ser! - diz Layla.

— Allanys, você acha que o Otávio é muito mulherengo? - diz Yasmin.

— Como assim? - digo.

— Sei lá, você acha que ele seja do golpe? - diz Yasmin.

— Acho que não, o Otávio é bem de boa pô. - digo.

— Por que essa pergunta do nada garota? - diz Layla.

— Sei lá, ele me trata tão bem e é tão legal, espero que ele não seja só mais um babaca. - diz Yasmin.

— Seria isso um indício de romance? - digo rindo.

— Deus te ouça! - diz Yasmin.

— Eu shippo! - diz Layla.

— Eu apoio também. - digo.

— Já tô pensando no dia do casamento! - diz Yasmin

Nem um pouco emocianada. - diz Layla

— Gente tô pensando em ir no meu pai hoje, vê se ele devolve minha moto. - digo.

Vai ver ele e pergunta ué. - diz Yasmin.

— Vou ver se passo lá amanhã, vou chamar o Juliano pra ir comigo. - digo.

— Seu pai não vai colocar ele pra correr não? - diz Layla.

— Não custa nada arriscar né? - digo.

— É, eu acho. - diz Layla.

...

As meninas ficaram mais um tempo aqui em casa depois do almoço e depois foram embora. Liguei pro Juliano perguntando se ele poderia ir comigo na casa do meu pai e ele disse que sim que só ia tomar um banho.

Agora estou eu no portão esperando ele chegar, não demora muito e vejo seu carro se aproximando.

— Entra aí maninha. - diz Juliano.

Entro no carro e vamos a caminho da casa do meu pai.

[...]


Chegamos aqui e eu tive que apresentar o Juliano pro meu já que ele não o conhecia, ele ficou meio desconfiado do Juliano no início mas depois até que se deram bem.

— Então, até imagino porque você veio aqui. - diz meu pai.

— Pra ver o senhor ué. - digo.

— Aham, sei. Desembucha logo garota. - diz meu pai.

— Tá bom, posso levar minha moto? - digo.

— Pode, sua mãe disse que você melhorou o seu comportamento. - diz meu pai.

— Obrigada Pai, te amo, te amo!! - digo.

Meu pai vai até a sala e pega a chave da moto e volta para me entregar.

— Juízo tá senhora. - diz meu pai.

— Com certeza. - digo.

— Você! Não deixa ela se machucar.

Meu pai diz isto a Juliano e ele apenas concorda com a cabeça.


— Tá bom coroa, agora eu tenho que ir tá bom? Se cuida te amo. - digo.

Vou até o meu pai é o abraço, ele retribui e me dá um beijo na testa.

— Te amo. - diz meu pai.




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