📍 VIDIGAL, RJ
Seis anos se passaram, e Ana Júlia retorna ao Morro do Vidigal com dois objetivos claros: concluir o curso de enfermagem e cuidar de sua mãe, Dona Arlete. O que ela não esperava era reencontrar um antigo amor da adolescência, que agor...
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Ainda tô tentando assimilar essa bomba que caiu no meu colo. Lavínia com vulgo, então isso quer dizer que ela entrou pro movimento. Ok que era previsível, o pai dela era o dono do morro, a mãe dela ajudava o pai dela por fora só.
Sabe aquela pontinha de esperança? Então, é isso que eu tinha em relação a ela. Sei lá, só não queria ela nessa vida, sabe? eu tô ligada como é complicado, só de estar na favela tu já vira um alvo pra polícia, do movimento então.
Não é passando a mão na cabeça de bandido, mas é que ninguém sabe o que rolou pra pessoa ter que entrar nisso, dos 10 que entram, 9 são por necessidade. Fico puta com essas coisas, vivia discutindo com meu pai por conta disso. O sistema foi feito contra pra pobre e preto não, mas meu pai acredita fielmente que bandido é bandido porque quis, logo merece morrer.
Infelizmente não esperava menos com ele sendo o que é.
Vou é dormir que amanhã acordo cedo. Caçar o que fazer né porque quem ganha dinheiro deitada é puta.