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CASTRO

Puta que pariu, que mulher complicada do caralho, se eu faço isso ela se irrita, se eu faço aquilo ela fica puta, ah tomar no cu porra.

Na hora dela mexer com a mente dos outros tá tranquilo, agora quando eu jogo uns verde tá errado. Ficam me tonteando com essa porra de eu e naju pra lá e pra cá, fui tentar e ganhei uma grosseria do caralho, ainda tem aquela ruiva vagabunda do caralho que tá perturbando minha mente também.

Que porra de ego o que, enfia o ego no cu caralho, só queria mostrar a merda do ego de verdade, ai que porra!

Isso é culpa da Tamires e da Débora, eu vou esganar elas, maldita hora que eu fui confiar em palavra de mulher, levei um esculacho só pra ficar acordada.

Eu nem subi no quarto na intenção de provocar ela, só fui desenrolar a parada da irmã dela lá que a Tamires veio falar comigo, mas ela tinha que estar só de toalha pra bagunça minhas idéias.

RUIVA: Castro? qual foi que tu tá aqui sozinha? - olho pra ruiva que aparece na varanda de trás onde eu estou. Geral já comeu e foi pro portão, eu vim fumar e tô só esperando dá a minha hora pra ir ralar - tá tudo bem?

CASTRO: Que que tu quer cara? - solta a fumaça pro lado e apago o cigarro.

RUIVA: Só vim ver como tu tá, depois que tu foi atrás daquela doidona estranha lá, tu se isolo, pensei até que ela era só mais algumas das amigas piranha da Tamires que é doida pra dar pra tu e tu se estressou - ela sorri falando, enquanto estica a mão me encostar e eu seguro a mão dela, virando nas costas dela e prenso ela contra a parede forte.

CASTRO: Lava bem a porra da tua boca pra falar dela caralho que ela não é nenhuma qualquer da tua laia não sua fudida do caralho - puxa ela um pouco pra frente e empurro ela contra a parede de novo, fazendo com que ela bata as costas forte e solto ela - se eu ouvir mais alguma merda dessa sobre ela saindo da sua boca eu estouro tuda cabeça, guarda bem o que eu tô te falando caralho  - ela me olha puta, enquanto geme baixinho de dor.

RUIVA: Sério isso cara? me machucou caralho - ela diz tentando mexer a mão que eu virei - merda.

TAMIRES: O que que tá acontecendo aqui? - tamires aparece na varanda com duas garrafas de cerveja na mão e me estende uma, eu pego e viro, botando na mesinha que tem ali depois.

RUIVA: Castro surtando por causa da piranha da tua amiga - ela tá pedindo essa merda.

Tiro a arma da minha cintura destravando e a ponto pra ela. Não vou aceitar que uma bandidinha de merda saia falando essas porra da naju, essa fudida do caralho entrou pro movimento só pra irritar a mãe maluca dela e quer vim abrir a boca de boeiro pra falar da naju?

TAMIRES: Mete o pé daqui Alexandra, bora! - ela grunhi de raiva e sai pisando fundo e eu abaixo a arma, travando ela de novo e boto na cintura - vê se tenta não sujar o meu chão de sangue porque não vai ser você que vai limpar depois, resolve teus caô lá fora.

CASTRO: Ela tava falando da naju porra! - falo irritada e passo a mão no rosto, que inferno de mulher que tá me deixando maluca.

TAMIRES: Melhor trocar a tua pistola por um fuzil se tu for matar cada um que falar dela porque depois que o morro todo souber que tu fica de quatro por ela, tu sabe o quanto esse povinho vai falar.

CASTRO: Então manda o povinho andar com colete porque se eu ouvir falar mal da naju perto de mim, vai tomar bala, não importa quem seja, eu estou pouco me fudendo nessa porra - falo e saio puta, batendo a porta e ignoro geral no portão, indo pra minha moto e meto o pé pra boca.

MINHA DONA É VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora