MINHA DONA É VOCÊ

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Antes de lerem eu queria dizer que, vai ter erros ortográficos porque tô sem tempo pra revisar, minha aulas voltaram com três provas só essa semana e trabalhos.

A demora pra postar é por esse motivo também, estou literalmente conseguindo escrever só nas horas vagas. Nós gostei muito desse cap, mas é isso, boa leitura 💋.

NAJU

Maluca. É isso que eu tô ficando.

Não sei o que passou na minha cabeça quando aceitei o convite de vim pra casa da Castro, dormir aqui. Aceitei por impulso, emoção falou mais alto, assim que ela desligou eu me arrependi na hora.

Ok, talvez uma parte esteja arrependida, a outra ainda tá presa no carinho que ela me deu quando cheguei na Torres e está gritando por mais daquilo.

Estou me deixando levar pelo sentimento de talvez, talvez, aquele bilhete estar se referindo a ela também e isso me causa pânico. Toda minha raiva por ela morre no momento em que o sentimento de medo toma conta de mim.

Chegar aqui e ver que ela ainda tem uma foto nossa de quando a gente era pequena mexeu comigo mais ainda. Vou me arrepender disso amanhã, mas isso é um problema pra naju de amanhã também.

Ela está demorando para um caralho nesse banho dela, parece até que está se arrumando pra sair.

Eu me canso de esperar sentada no sofá e me levando, fuxicando a cozinha dela à procura de algo pra comer.

Meu sono já foi embora e a fome tomou lugar. Procuro alguma coisa pelos armários dela e não acho quase nada, não sei como essa garota vive aqui. Água e cachaça tem de sobra na geladeira.

CASTRO: Não fiz compra esse mês - dou um grito de susto e ela ri.

NAJU: Filha da puta - xingo ela, botando a mão no coração que está acelerado e olho pra ela.

Ela tá com uma blusa soltinha e uma short de dormir que deixa as coxas dela malhadas à mostra e eu me perco um pouco ali. Subo o olhar e reparo que ela lavou o cabelo, ele está molhado e penteado pra trás.

CASTRO: Já terminou de me comer com os olhos ou precisa de mais tempo? - ela diz convencida e eu reviro os olhos, puta por não conseguir disfarçar.

NAJU: Vai secar esse cabelo, não dorme com ele molhado - ignoro a pergunta dela.

CASTRO: Preguiça de secar - ela encosta na bancada - quer pedir alguma coisa pra comer?

NAJU: E tem alguma coisa aberta essa hora? - ela assente pegando o celular.

CASTRO: X-tudo ou pizza?

NAJU: Pizza - ela digita e guarda o celular no bolso.

CASTRO: Pronto, daqui a pouco chega aí - ela fica me olhando.

NAJU: Que foi? - boto a mão no bolso do short.

CASTRO: Nada - ela fala ainda me olhando.

NAJU: Porque tá me olhando assim? - ela de ombros - fala alguma coisa! - ela sorri - Lavínia! - esbravejo ficando puta e ela me olha de cim a baixo.