Tô dodói ent não tive tempo de fazer revisão, desde já, me perdoem pelos erros ortográficos. bjs, boa leitura.
NAJU
CASTRO: Eu tô aqui, meu amor - me abraça mais forte e enterra o rosto no meu pescoço - respira preta, respira.
Solto o ar que nem tinha percebido que prendi. Ela me balança devagarinho enquanto pega o sabonete e vai me ensaboando.
Eu não digo mais nada e nem ela até ela terminar de me dar o banho enquanto me acalma. Quando acabamos, ela sai pra pegar a toalha e só aí eu percebo que ela entrou de roupa e tudo.
Me enrolo na tolha e vou pro quarto, ela vem logo depois enrolada em outra toalha, trazendo a minha roupa. Ela deixa a minha roupa do meu lado e se senta do outro lado.
CASTRO: Não quero você perto dela. Foda-se que é pá me ajudar e os caralho a quatro, eu não quero saber de tu tendo contato com essa mina - olho pra ela - pode me chamar de maluca, surtada ou que tu quiser, tô pouco me fodendo Ana Júlia. Mas eu não estou nem um pouco feliz de saber que a minha mulher está praticamente se prostituindo pá pegar informações de lá. A próxima coisa que eu vou receber vai ser o que? Um vídeo de vocês transando?
NAJU: Eu não estou me prostituindo, Lavínia.
CASTRO: Tem certeza? Porque a única diferença é que elas fazem por dinheiro e tu por informações - me olha nos olhos - Quer me ajudar? Fica em casa com a coroa e o nosso pequeno. Deixa que eu resolvo os meus b.o do meu jeito.
NAJU: Seus b.o, são meus b.o também Lavínia - cruzo os braços - a gente tá juntas porra, não vou viver a minha vida tranquilamente como se o meu pai não tivesse tentando te matar.
CASTRO: É essa porra aí mesmo que tu vai fazer - se levanta - tu acha que eu vou ficar como agora, depois de ter visto aquela merda? Eu me senti traída, Ana Júlia.
NAJU: E você acha que eu vou ficar normal? Tranquila? Feliz? - meus olhos enchem d'água de novo - me sinto um nojo só de ter sido tocada por outra pessoa que não você, me dá ânsia toda vez que lembro da boca dela encostada na minha - limpo a lágrima que cai - não ouse pensar que eu gostei dessa merda e eu nunca deixaria ela me tocar nesse nível.
CASTRO: Essa filha da puta não tem que te tocar de jeito nenhum caralho. Minha vontade é de ir atrás dessa desgraça e matar logo de uma vez - passa a mão no rosto nervosa - eu já disse Ana Júlia, não quero você tendo contato com essa porra - reviro os olhos.
NAJU: Você não me manda. Eu vou continuar com o meu plano e descobrir como desmontar o negocinho sujo dele - digo decidida.
CASTRO: Se você continuar com essa merda, não precisa nem mais olhar na minha cara - diz com ódio nos olhos e eu me surpreendo.
NAJU: Ah, você vai terminar comigo, é isso? - sorrio sem humor, olhando pra ela e depois pro teto - se esse for o sacrifício pra te manter viva, pode considerar a gente terminadas porque antes tu longe, mas viva, do que morta e longe da mesma forma.
CASTRO: Puta que pariu cara! - fecha os olhos e respira fundo - me diz Ana Júlia, me diz se você gostaria de saber que eu estou comendo a Heloísa pra salvar a sua pele.
Claro que não. Eu prefiro morrer do que ver aquela piranha nos braços da Castro novamente. Não conseguiria dormir só de imaginar as nojeiras que elas estariam fazendo.
NAJU: Angélica não está me comendo.
CASTRO: Falta pouco pra ela conseguir - olho irritada já pra ela - o que foi? vai me dizer que você não dormiria com ela se ela disse que entregaria o teu pai em troca?
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MINHA DONA É VOCÊ
Fanfikce📍 VIDIGAL, RJ Seis anos se passaram, e Ana Júlia retorna ao Morro do Vidigal com dois objetivos claros: concluir o curso de enfermagem e cuidar de sua mãe, Dona Arlete. O que ela não esperava era reencontrar um antigo amor da adolescência, que agor...