FRIENDS [Harry J. Potter]

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EPÍLOGO

2021

GRUNHO ao perceber que tinham vários repórteres do lado de fora do St. Mungus, nem hoje eles dariam um tempo? Harry me avisou, antes de eu sair de casa ele virou pra mim e disse "Você vai se atrasar se for trabalhar hoje, com certeza vai ter alguma coisa e eu não vou te esperar lá plantado".
Nós dois sabíamos que ele iria sim me esperar plantado, mas isso não significa que ele gostava disso.

Lily apareceu ao meu lado, apertando os lábios ao ver o que eu via do lado de fora.

- Saia pelos fundos. - sugere a mulher.

- Você não tem que sair também? - pergunto.

Ela balança a cabeça.

- Não agora, Poppy ainda é muito nova, lembra?

- Ah, verdade. Como ela está?

- Ella! - repreende Lily - Vá logo!

Tiro meu jaleco e entrego à mulher, depois saio correndo pela porta dos fundos e aparato em casa.
As crianças já estavam na sala, as três sentadas no sofá, apenas me esperando.

- Onde a senhora estava?! - exclamou Albus.

Eu tinha tido três filhos com Harry Potter: James Sirius, o mais velho Albus Regulus, o do meio, e Emma Lily, a caçula.
Hoje era 1º de setembro e por ser o último ano de James, eu e Harry estávamos fazendo questão de levá-lo até a plataforma juntos uma última vez.

- Desculpem. - peço, dando um beijo na cabeça de Emma - Cadê seu pai?

A garota de 15 anos com cabelo cacheado ruivo e olhos castanhos dá de ombros. Emma sempre reclamou que ela não ganhou nem o cabelo preto nem os olhos azuis herança Black como Albus, enquanto James adorava ser tão parecido com o avô.

- Ele estava no ministério, não chegou ainda. - conta Emma - Vocês dois tem que parar de achar que conseguem fazer tudo, mamãe.

- Quando seu pai chegar, finjam que já estamos esperando há horas.

- Nós estamos esperando há horas. - lembrou Albus - Não podemos ir de uma vez? James não faz tanta questão de vocês dois levá-lo até a plataforma.

- Por mim eu ia sozinho. - o garoto confirma.

- Não! Jay, é seu último ano, cara, nunca mais vamos levar nosso primogênito para lá. - abraço o garoto - Meu garotinho brilhante.

Dou um beijo na bochecha dele.

- Mãe! Não é o fim do mundo. - James ri.

Finjo chorar.

- Você nem me chama mais de maman.

- Porque não sou francês. - James me lembra.

Aperto o nariz do garoto e ele reclama.