02 | a hospede

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Bárbara Backer — ponto de vistaCave Creek — AZ

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Bárbara Backerponto de vista
Cave CreekAZ

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Dirigia de volta para casa prestando atenção ao máximo no caminho na minha frente.

Mason podia ser bonito, mas era um completo idiota. Essa cisma que ele tem com o Victor como se o cara fosse um psicopata me deixa completamente irritada. Conhecíamos ele, era sempre quieto e nunca se envolvia com ninguém, agora por causa de uma lenda idiota e do comportamento estranho dos pais dele, ele tem que ser excluído e tachado como aberração para o resto da vida? Isso é tão injusto.

Ouvi um barulho estranho fazendo com que eu voltasse para realidade.

Não poderia ser.

Meu carro foi diminuindo até finalmente parar e uma fumaça começar a sair pelo capô. Realmente esse não era o meu dia. Sai do carro e olhei em volta a estrada que era iluminada apenas pela lua estava completamente deserta. Peguei meu celular e como eu pensava estava sem sinal.

Droga. Droga. Droga.

Abri o capô fazendo com que mais fumaça saísse olhava para aquilo como se fosse resolver algo, maldita hora que eu não prestei atenção no que meu pai tanto falava sobre carros.

Bom eu tinha três opções: Ficava aqui até alguém sentir minha falta; continuava seguindo a estrada ou esperava alguém passar.

Nenhuma delas me agradava no momento.

Depois de uns dez minutos parada decidi optar ela minha segunda opção. Travei o carro e comecei a caminhar rezando para que nenhum maníaco vivesse nessa floresta.

Um vento gelado bateu contra o meu rosto fazendo eu tremer, apertei mais a jaqueta contra o meu corpo afim de me esquentar.

A cada dez passos olhava no meu celular para ver se finalmente conseguia sinal e nada. Já era duas horas da manhã e nada a minha volta denunciava que eu estava perto da civilização.

Sentia o desespero tomar conta de mim a cada passo, eu queria voltar correndo para o meu bebê e não sair de lá até o amanhecer, mas agora eu já estava longe demais para fazer isso.

Eu juro que quando encontrar a Aila eu vou mata-la por ter me deixado sozinha nessa.

Andei mais um pouco e já sentia meu pés começarem a doer e todos os ossos do meu corpo congelarem, estava preste a dar meia volta até que eu avisto duas estradas. Eu não me lembro delas quando vim.

Só me faltava essa.

Direita ou esquerda? Direita ou esquerda? Direita.

Continuei seguindo e procurando o maldito sinal que nunca aparecia definitivamente essa cidade era o fim do mundo.
Olhei para frente e avistei um letreiro em neon. Isso só poderia ser algum tipo de pegadinha.

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