07 | ela me pertence

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Victor Conti — ponto de vistaCave Creek — AZ

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Victor Contiponto de vista
Cave CreekAZ

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Ouvi aquela voz irritante soar atrás de nós fazendo Bárbara se separar rapidamente de mim.

Caralho!

– O que você pensa que está fazendo com esse garoto?

Meus olhos não conseguia desviar da garota em minha frente. Minha mente ficava recriando os minutos atrás de uma forma assustadora, cada misero detalhe, cada misera sensação daquele beijo, eu estava parecendo àquelas caras que nunca haviam beijado.

– Mamãe... Eu... Nós... – Bárbara não conseguia formular uma resposta coerente para o que havia acabado de acontecer nem eu conseguia pensar em algo com seus lábios na minha frente pedindo para que fossem tocados por mim novamente.

– Vamos embora agora! Espere até o seu pai saber disso. – Sua mãe falava baixo tentando não chamar ainda mais atenção enquanto Bárbara permanecia do mesmo jeito que antes. Com meus braços em volta da sua cintura.

– Com licença senhora... – Resolvi me pronunciar tentando aliviar o clima que havia se formado.

– Você não dirija a palavra a mim seu marginal e tire suas mãos da minha filha.

Ela bateu no meu braço para que eu me afastasse.

– Mamãe! – Bárbara repreendeu atitude da sua mãe fazendo com que eu apenas segurasse o riso.

– Vamos embora agora! – Dito isso ela puxou Bárbara que não teve escolha a não ser ir. A mesma me olhou e falou um "desculpa" enquanto era arrastada dali.

Seria a última vez que tirariam ela dos meus braços.

Bárbara Backer me pertencia a partir do momento que pisou no meu motel e nada e nem ninguém mudaria isso não importa quem eu tenha que destruir no caminho.

Segui rapidamente até o local em que estava a banda e pedi para que parassem a música todos olharam para mim inclusive ela que discutia baixo com a sua mãe. Peguei o microfone e contei mentalmente até dez.

– Boa noite senhoras e senhores, antes de tudo eu queria agradecer a presença de todos vocês. Bom não está sendo nada fácil para eu reabrir o motel ainda mais sem meus pais aqui, mas foi basicamente para isso que eu fui criado para que não deixasse o motel morrer mesmo que aqueles que deram sua vida por ele não estivessem mais entre nós. – Dei uma pausa respirando fundo e olhando diretamente para Bárbara que sibilou um você consegue me deixando um pouco menos tenso. – Enquanto estive na Europa eu pensei em deixar isso para lá, ninguém iria me obrigar a voltar e continuar com isso daqui não é mesmo? Mas os mesmos motivos que me faziam querer ficar longe foram os que me motivaram a voltar então já que eu não tinha nada a perder por quê não tentar? Mesmo com o desvio construído minha mãe acreditava que alguém ainda passaria por aqui que esse não seria o fim do nosso Motel e por incrível que pareça ela estava certa e uns dias depois que eu voltei eu tive uma hospede. Essa hospede me trouxe esperança e fez com que eu levasse isso adiante, então esse discurso também é para ela. – A pessoas ao redor me olhavam com curiosidade para saber sobrem quem eu falava. – Novamente agradeço a presença de todos vocês em nome da família Conti. E é com muita honra que eu declaro Motel Conti oficialmente aberto.

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