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Bárbara Backer — ponto de vistaCave Creek — AZ

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Bárbara Backerponto de vista
Cave CreekAZ

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Acordei assustada com as batidas na porta, à voz da minha mãe soava alta do outro lado fazendo com que meu coração batesse rápido. Gritei um simples ok e segui para o banheiro, tirei meu pijama olhando para o meu corpo que ainda tinha pequenas marcas do que havia acontecido alguns dias atrás.

Acabei demorando mais do que o necessário olhando para cada mancha em minha pele, instantaneamente Victor veio em minha cabeça. Desde daquela madrugada eu não falo com ele, apenas o vi duas vezes perto da escola, rápido o suficiente para que parecesse que havia acontecido apenas na minha cabeça.

Minha mãe gritou novamente fazendo com que eu me apressasse, vesti a primeira coisa que vi e desci encontrando somente minha mãe na cozinha. Sentei-me e comecei a comer sem me dar ao trabalho de dizer algo.

– Vamos! – Mamãe disse se levantando e saindo na frente.

– Cadê meu pai? – Era sempre ele que me levava para escola, isso evitava longos sermões logo de manhã.

– Ele teve que ir para Nova York resolver alguns problemas do banco, será somente nós o fim de semana inteiro.

– Hm. – Não me dei ao trabalho de responder, peguei minha bolsa e fui atrás dela.

O relógio marcava sete e vinte da manhã o céu cinzento refletia o meu humor, minha mãe parou de tentar puxar assunto comigo na décima vez que eu fiquei calada. Minha mente viajava em tudo que havia acontecido desde que nós conhecemos até aquela noite, eu iria enlouquecer.

(..)

– Chegamos! – A voz da minha mãe soou em meus ouvidos fazendo com que eu olhasse em volta pela primeira vez.
Sai rapidamente do carro sem dar atenção ao que ela falava, coloquei o capuz ignorando todos aqueles a minha volta.

Ainda faltavam vinte minutos para o início das aulas, ou seja, vinte minutos de puro tédio e olhares curiosos. Resolvi ir atrás da Aila e torcia para que ela já houvesse chego, perdi uns dez minutos até avista-la mais a frente conversando com o Mason, os dois pareciam irritados.

Eu tentei ao máximo esperar ela terminar o que quer que estivesse fazendo, mas minha curiosidade falava mais alto.
Aproximei-me devagar para que nenhum dos dois notasse minha presença. Parei quando estava perto o bastante para ouvir a voz de ambos.

– Qual é Aila, não tem necessidade de você ainda falar sobre isso? – Mason disse irritado.

– Tem necessidade sim, ainda mais quando aqueles caras vieram me cobrar pelo o trabalho, que aliás foi você quem encomendou. – Ela disse no mesmo tom fazendo com que ele recuasse levemente. – Era apenas para servir como um recado!

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