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Bárbara Backer — ponto de vistaCave Creek — AZ

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Bárbara Backerponto de vista
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Capítulos finais 1/7

Um barulho alto soou em meus ouvidos fazendo com que eu abrisse os olhos. Me levantei observando que o quarto estava completamente vazio. Antes que eu pudesse sair dali, uma garotinha entrou correndo no quarto se jogando em meus braços. Fiquei imóvel tentando entender o que acontecia.

– Mamãe me desculpe. – Falou me olhando enquanto as lágrimas caiam pelo seu rosto. Abri a boca umas duas vezes sendo incapaz de formular uma resposta.

Eu não sabia o que dizer. Aquela palavra continuava rondando em minha cabeça me deixando incapaz de pensar em qualquer outra coisa "mamãe". Segurei seu rostinho pequeno olhando seu cabelo comprido de um tom escuro e seus olhos castanhos iguais ao dele.

Droga!

– O que aconteceu? – Foi a primeira coisa que eu consegui dizer enquanto ainda a observava.

Ela era linda! Parecia uma boneca e vê-la chorar desse jeito já estava me deixando agoniada.

– A Marie entrou lá. Eu disse para ela não ir, mas ela quis.

– Entrou onde?

– No porão. Ela sabe que o papai não gosta, mas ela quis entrar. – Ela continuava chorando agarrada em mim.

Olhei em volta tentando pensar em algo, mas eu não sabia o que fazer. A casa estava em silêncio absoluto como se houvesse apenas nós duas ali e isso era o que mais me preocupava.

– Onde está o papai?

– Eu não sei.

– Tudo bem, fique aqui que eu vou buscar a Marie. – Eu não tinha ideia de quem era essa outra garotinha, mas eu não poderia deixá-la lá embaixo.

Aquilo era assustador até para mim.

– É tarde demais mamãe. Você não pode ir lá. – Ela se agarrou mais a mim impedindo que eu me levantasse.

– Eu tenho que ir, mas vou voltar logo eu prometo. – Falei tirando-a do meu colo.

Segui para a porta fechando a mesma. A garotinha chorava mais alto pedindo para que eu voltasse, mas eu tinha que ir. Seu choro fazia com que eu me amaldiçoasse por isso e quisesse voltar correndo para lá.

Desci as escadas ignorando aquela sensação ruim. Cheguei na sala encontrando nada além do silêncio que chegava a ser torturante. Parei em frente a porta do porão encostei meu ouvido na mesma tentando ouvir qualquer barulho que fosse, mas não havia nada além do silêncio.

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