11 | confie em mim

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Victor Conti — ponto de vistaCave Creek — AZ

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Victor Contiponto de vista
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Mais uma vez me encontrava em frente a sua janela as luzes me permitiam ver o que aconteciam lá dentro, ela andava de um lado para o outro certamente me esperando.

Havia passado o dia pensando nesse momento, pensando nela em meus braços sem ninguém para me atrapalhar. Desde que havia saído do hospital Bárbara Backer era o que resumia meus pensamentos, isso não era certo, mas era quase inconsciente.

Quando estava em casa eu só conseguia imagina-la ao meu lado. Isso soava ridículo, ridículo ao ponto de eu não conseguir pensar na ideia mais de uma vez.

Bárbara estava se tornando a pior das drogas a minha droga e isso chegava a ser assustador.

Olhei novamente para a casa e as luzes na parte debaixo já não estava mais acesa, a movimentação na parte de cima também não se fazia mais presente.

O relógio passava lentamente, meus dedos batucavam o volante tentando passar toda a minha ansiedade eu olhava fixamente para sua janela como se pudesse dizer estou indo. Olhei novamente e os ponteiros no painel marcavam meia noite e meia soltei um sorriso ao olhar aquilo, estava na hora.

Desci do carro o travando em seguida, coloquei o meu capuz e segui rapidamente até a casa em frente parei ao lado da árvore que dava até o seu quarto e subi.

Foi mais fácil do que pensei.

Entrei pela sua janela fazendo o mínimo barulho possível. Bárbara dormia tranquilamente, os fios loiros caiam em seu rosto, o lençol cobria parte do seu corpo deixando sua bunda à mostra, sendo impossível não olhar.

A porta do seu quarto estava encostada, me admira que sua mãe não esteja dormindo ao pé da sua cama para que ela não fuja. Como se isso a impedisse de me ver, ri sozinho e segui até a porta a trancando.

– Bárbara. – Chamei baixo vendo-a abrir os olhos e se afastar delicadamente de mim.

– Achei que não viria mais. – Sua voz saiu baixa por conta do sono.

Quando percebeu meu olhar em seu corpo se ajeitou mais na cama se cobrindo com o lençol, me afastei a olhando nos olhos agora.

– Não poderia aparecer aqui muito cedo.

Ela assentiu e desviou o olhar se mantendo calada.

– O que aconteceu? – Perguntei baixo a vendo olhar para suas mãos agora.

– Minha mãe me contou sobre a lenda.

Esperei ela continuar, mas apenas se manteve em silêncio.

– Bárbara.

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