09 | não me provoque

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Bárbara Backer — ponto de vistaCave Creek — AZ

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Bárbara Backerponto de vista
Cave CreekAZ

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Encontrava-me em pé no telhado de costas para a minha janela. O vento frio batia nas minhas pernas e bagunçavam os pequenos fios soltos do meu cabelo, respirava devagar dando um passo depois do outro lentamente. Mais dois passos e finalmente consegui alcançar o galho da árvore me apoiei em cada um e fui descendo lentamente até estar em uma altura razoável para pular.

Ajeitei meu vestido e calcei os saltos pegando minha jaqueta em seguida, olhei para cima e tudo continuava do mesmo jeito que uns dez minutos atrás. Andei rápido avistando o carro do Victor duas casas a frente.

Respirei aliviada me sentando no banco do carona sentindo como se fosse a primeira vez que eu pudesse realizar tal ato. Olhei para Victor vendo o mesmo me observar com um sorriso maravilhoso.

– Oi. – Disse sentindo minhas bochechas esquentarem devido ao seu olhar.

Victor se aproximou de mim, sua mão segurou meu queixou delicadamente selando seus lábios nos meus, antes que pudesse aprofundar o beijo ele nós separou.

– Oi.

Dito isso Victor ligou o carro seguindo pela estrada principal indo para os bairros mais afastados, aqueles que eram conhecidos pela má reputação. A cada esquina você encontrava um bar repleto de adolescentes e adultos saindo com várias mulheres ao seu redor.

Já havia vindo aqui com a Aila e nosso grupinho em festas que Mason dava e sempre acabava com alguém preso e eu dormindo na casa de alguma das meninas.

– Chegamos!

Olhei em volta reparando onde estávamos todos os estabelecimentos fechados e apenas as luzes dos poste iluminavam o local. Victor deu a volta abrindo a porta para mim e me ajudando a sair.

– Me trouxe em uma rua abandonada? – Falei rindo.

– Quem disse que é abandonada.

Ele apontou mais a frente mostrando duas pessoas saindo de um estabelecimento que eu jurava não haver ninguém, ele pegou na minha mão me dando um selinho antes de seguirmos até o local em que as pessoas acabaram de sair. Conforme nos aproximávamos podia ouvir o som alto da música fazendo com que eu olhasse surpresa para ele que mantinha um sorriso de quem falava "Eu te disse".

Victor abriu a porta me deixando passar primeiro, tudo me dizia que ali deveria ser um açougue. O local estava completamente vazio a não ser por um balcão grande no fundo do estabelecimento. Um homem negro estava ali e assim que viu Victor abriu um sorriso de lado.

– Fala ae Camilo. Quanto tempo!

– E ai Khalil. – Segurou na minha mão nos aproximando mais do balcão.

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