Depois de anos abandonado, o Motel Conti volta a funcionar atraindo a atenção de todos na pequena cidade do Arizona.
Victor Conti decidi retomar os negócios dos seus pais trazendo consigo segredos que essa cidade insiste tanto em esconder.
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Bárbara Backer — ponto de vista Cave Creek — AZ
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maratona 8/10
Atravessava a avenida ao lado da Aila seguindo para a loja onde havíamos encomendamos nossos vestidos de formatura. Faltava apenas vinte e quatro horas para se tornar oficial. Dávamos início as formalidades que diziam adeus ao ensino médio e olá a vida adulta.
– Então deixa ver se eu entendi você e Victor fizeram as pazes e no dia seguinte seu pai te liga para ter uma conversa. – Aila disse.
– Isso. – Assenti enquanto andávamos.
– Ele não te xingou muito menos mandou você voltar. – Assenti novamente. – Ok o que eu não estou sabendo?
– Ele só pediu para que eu voltasse para casa depois da formatura certamente ele vai querer falar da faculdade em New York.
– E você vai?
– Não sei, muita coisa mudou agora. – Falei entrando na loja. Aila assentiu e rapidamente seguiu até o balcão. Nunca havia visto alguém tão ansiosa por causa de um vestido.
– No que posso ajudar?
– Viemos fazer a última prova dos nossos vestidos.
– Claro, está no nome de quem?
– Aila Davis e Bárbara Backer. – Aila disse animada enquanto a vendedora seguia até os fundos da loja.
– Isso vai ser maravilhoso você e o Victor, eu e o Alec e Nina e Mason. – Ela falou fazendo uma cara de nojo no final.
– Nina e seu ótimo gosto. – Falei irônica.
– Aqui estão. – A vendedora voltou impedindo que a Aila falasse, nos entregando os vestidos. Peguei o meu e segui até o provador. Tirei minha roupa, passando um pé de cada vez pelo vestido. Subi ele da forma mais delicada possível tomando cuidado.
– Aila, preciso da sua ajuda. – Falei depois da décima tentativa de fechá-lo.
Minutos depois ela bateu na porta. Abri vendo a mesma usando o seu vestido. Ele era simplesmente lindo, no estilo sereia de um tom perolado.
– O que foi? – Ela me olhou preocupada.
– Você está linda. – Falei admirada.
– Obrigada. – Sorriu. – Mas o que aconteceu?
– Não consigo fechar. – Disse me virando.
Já sentia à vontade de chorar e o desespero começar a tomar conta de mim.
