Capítulo 28

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Capítulo 28 ― Vinte e oito.

Anastácia helps Madison and finds her little brother.

Anastácia já havia tentado dar alento e salvar muitas illyrianas grávidas que vinham lhe pedir ajuda, muitas implorando por socorro e implorando para que suas crianças fossem salvas. Porém, ela havia feito um juramento para os espíritos de que nunca abrigaria um homem naquela ilha.

Mesmo que fosse um bebê ainda no ventre da mãe. A illyriana de olhos violetas conseguia identificar ainda durante a gravidez mesmo que fosse no período inicial se a fêmea estivesse esperando um menino ou uma menina e Anastácia sempre deixava claro que podiam permanecer em sua ilha, mas infelizmente não junto do bebê.

Teria apoio e cuidado, mas não poderia ficar assim que conhecesse o mundo e deveria partir logo após o nascimento. Ela salvou Gaia quando ela tentou se suicidar se afogando e a trouxe para sua ilha mesmo sentindo que ela tinha um menino em seu ventre vítima de uma violência sexual extrema, podia perceber que a illyriana sem asas amava o filho que crescia em si e mesmo assim fez sua oferta sabendo que seria recusada.

Gaia jamais se esqueceria do cuidado que tiveram consigo enquanto ela tentava se recuperar, da união das fêmeas ao seu redor e da atenção que teve durante os meses que se seguiram até o parto. Seu filho também foi bem tratado desde que saiu de seu ventre e Anastácia ofereceu levá-la para o acampamento central onde sofrem menos, ela pediu ajuda de Elena e as coisas seriam mais fáceis. Mas, Gaia preferiu voltar para o local em que havia nascido e queria criar seu filho naquela pequena aldeia de homens brutos, covardes e cruéis, achou que teriam pena de uma fêmea com sua criança recém nascida.

Mas, ela foi obrigada a trabalhar como lavadeira enquanto o pequeno Cassian havia sido jogado em um acampamento fétido cujo lema era ligado ao fato de somente os mais fortes resistirem.

Aquelas que foram vítimas de abuso e não quiseram ficar com seus filhos, Anastácia levou para o acampamento onde Elena e Devlon ficavam, largando a criança enquanto as sombras ocultassem sua presença e eles eram adotados.

Felizmente aquele lugar era o menos pior de todos os outros acampamentos e ela tinha consciência.

― Eu vou atrás da Maddie e você vai ficar aqui, cuide das nossas por favor. ― Anastácia se ergueu e logo os sifões passaram a brilhar por seu corpo enquanto o couro se ajeitava contra sua pele e ela arrumou as luvas protegendo suas mãos. .

― Claro. ― Madeleine prontamente concordou e logo a princesa voou junto de suas sombras e desapareceu quando passou por uma nuvem.

Alçou seu voo completo apenas quando já enxergava a névoa do território escondido e fechou os olhos por alguns instantes enquanto sentia o vento sobre si. Aquela decisão de proibir homens independente da idade sempre fazia seu coração doer, mas não poderia ir contra o acordo que tinha com os espíritos, as illyrianas mortas que tanto sofreram estavam lá ajudando a preservar aquele lugar e ela lutaria para que fosse mantido daquela forma.

Quando viu que Madison estava quase encurralada contra uma árvore e alguns machos estavam lhe cercando, Anastácia acelerou seu voo e as sombras passaram por suas asas quase afoitas pela peleia que poderia ser iniciada.

― Entre a vegetação, vão pelo chão e subam pelas pernas... ― Ela instruiu enquanto desaparecia entre os galhos e suas subordinadas seguiam para a terra.

― Ora, achei que aquela vadia só pegava illyrianas vivas. ― Ouviu um dos homens dizer, mal haviam ouvido o barulho das folhas enquanto ela se ajeitava. ― Quer um corpo para que? Esse já está bem fodido, não vai conseguir nada.

― Cale-se! ― Madison levou uma das mãos até a espada. ― Ainda perderão a vida por fazer isso com fêmeas.

― Está nos ameaçando?! ― Um deles riu de sua audácia. ― Você também não sairá viva daqui.

A Court Of Loss And Love (Helion)Onde histórias criam vida. Descubra agora