ACOTAR
Anastácia não almejava muito em sua vida desde que tinha nascido apesar de ter sido a herdeira direta da corte por anos até o nascimento de seu irmão. Ela não almejava encontrar um amor fora do território illyriano e conseguir encontrar uma f...
AVISO:::::::::::: CAPÍTULO COM CENAS PESADAS DE VIOLÊNCIA, não leia se for sensível!!!!!
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Capítulo 8 ― Oito.
Anastácia gets on Velaris' bad side.
Quando Devlon despertou naquele dia e não encontrou a parceira ao seu lado, ele se levantou já sabendo onde ela estava e logo percebeu que a moça estava nos fundos da casa em um balanço que haviam feito para Ana brincar enquanto observava o céu.
Ele segurou em seu ombro e se preocupou quando viu que a moça chorava.
― Estava pensando em Lucile... Ela ficou muito triste depois que Diana disse que ela não podia ver Ana, sei que a senhora não tinha intenção e que Robert deve tê-la obrigado, mas ainda é muito dolorido. ― Elena foi sincera e fungou. ― James parecia quebrado enquanto o enterro ocorria e se Ana estivesse aqui, talvez, você sabe... ― Ela voltou a chorar sem controlar suas lágrimas e escondeu seu rosto entre as mãos.
Devlon entendia sua dor, ele também sentia falta da menina todos os dias desde que Robert havia a retirado dos dois e aquela sensação sufocante não parecia passar de forma alguma além de piorar com o tempo.
Se arrependia de ter aceitado o destino dela tão facilmente mesmo que não tivesse chance de lutar contra, não queria ter mostrado a ela seu sinal de desistência e sonhava quase todas as noites com seu olhar de choque em sua direção e seu grito de ajuda que ele ignorou.
Um barulho vindo de dentro da residência atraiu a atenção dos dois e assim que se levantou, Elena teve um de seus pulsos segurado pelo parceiro e ficou atrás dele.
― Deve ser apenas um rato. ― Ela sugeriu enquanto ele caminhava em sua frente.
― Um rato continuaria reproduzindo barulhos, não ficaria parado mesmo achando o que estivesse procurando. ― Devlon seguiu desconfiado já que não se ouvia som algum. ― Não saia de trás, eu vou entrar primeiro.
― Certo. ― Elena revirou os olhos, mas não se opôs sabendo que ele sempre seria exagerado daquela forma mesmo ela deixando claro que estava bem e também sem medo.
Ele entrou primeiro com os punhos cerrados procurando por cheiros suspeitos e outras movimentações sobre a madeira, mas não sentia coisa alguma e nenhum animal estava por perto.
Em seu íntimo desejou que pudesse ser Ana de volta ou pensou se a memória dos dois tinha pregado alguma peça ao lembrar os barulhos que a menina fazia pela casa quando acordada sempre demonstrando sua sonolência.
― O que é isso? ― Devlon suspirou quando a esposa passou por si.
― Querida, não se aproxime, me deixe ver toda a casa primeiro e...
― Dev, não há mais ninguém aqui. ― Elena frisou e baixou seu olhar antes de voltar para o objeto que tinha atraído sua atenção. ― Apenas nós e essa caixa.