ACOTAR
Anastácia não almejava muito em sua vida desde que tinha nascido apesar de ter sido a herdeira direta da corte por anos até o nascimento de seu irmão. Ela não almejava encontrar um amor fora do território illyriano e conseguir encontrar uma f...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo 80 ― Oitenta. Anastácia makes peace with her brother.
― O seu sempre será o melhor. ― Anastácia comentou de boca cheia enquanto seguia comendo o prato que sua mãe tinha feito.
― Então está provando outros, é? ― Elena não tinha ciúmes, sabia que a filha sempre iria preferir sua comida e riu quando viu a mesma com os olhos arregalados. ― Onde você experimentou?
― Em outra corte. ― A illyriana mais nova ficou um pouco envergonhado e engoliu com uma leve dificuldade. ― Quanto tempo mais o papai acha que vai me manter presa?
― Você não está presa, ele está apenas prezando pela sua segurança.
Fazia três dias que Anastácia tinha sofrido o que parecia ser uma emboscada. Foi pega por uma corda enquanto voava de forma tão rápida que as sombras não conseguiram segui-la enquanto ela caia entre as árvores e ao cair no chão um saco foi posto contra sua cabeça e ela recebeu diversos chutes e socos sem conseguir desviar.
Seu corpo foi arrastado e ela sentiu ser até mesmo pisada, conseguiu utilizar seu poder o colocando no chão e instigou o medo deles e ficou surpresa quando não sentiu nada junto da falta de sentimento algum e subitamente tudo terminou.
Ela retirou o saco de sua cabeça e estranhou quando viu Devlon correndo ao seu encontro enquanto começava a sentir a ardência de seus ferimentos. Lembrava apenas do cheiro que eles tinham, pareciam ter o aroma único do cemitério de Illyria e de alguma forma lembrava da guerra contra Hybern.
― Eu ainda não entendi o que aconteceu, mas não foi algum illyriano. ― Anastácia comentou quando terminou de comer. ― Eu falo sério, não pode ter sido.
― Sei que acha que endireitou os illyrianos e que eles a respeitam muito, mas os podres ainda existem junto do mal e não pode mudar isso. ― Elena tentou lhe consolar.
― Eu me recuso a acreditar nisso. ― Ana disse e se levantou. ― A comida estava ótima, mas eu vou sair e procurar pelo papai.
― Você ainda precisa se recuperar.
Ela preferiu não ouvir a mãe e também queria investigar o que tinha acontecido consigo, aproveitando que os ferimentos ainda estavam em um processo lento de cicatrização e também estranhava aquilo.
Já faz três dias que tinha sido atacada e mesmo assim alguns machucados ainda curavam de forma tão lenta apesar das dores terem desaparecido, sentia que algo podia estar errado consigo. Tocou a maçaneta disposta a sair e investigar pelo ar enquanto as sombras saíam de suas asas e passavam por todo seu corpo prontas para qualquer intercorrência durante seu voo.
― Que porra está fazendo aqui? ― Ela disse assim que abriu a porta. ― Grão senhor. ― Não podia esquecer de seu título.
― Devlon me contou o que aconteceu. ― Rhysand ficou um pouco surpreso quando viu o rosto dela, mostrando hematomas e um pequeno corte na bochecha esquerda que havia sido suturado.