Capítulo 1 - Prólogo

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Pov Lalisa Manoban

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Pov Lalisa Manoban

— Eu já disse que você não vai a festa nenhuma Lalisa, essas suas notas finais estão uma completa vergonha, é para isso que eu paguei essa escola caríssima durante todos esses anos?.

— Você não esta sendo um pouco dramático?. -Perguntei ao meu pai que andava de um lado para o outro na sala, gesticulando com as mãos nervoso.

— Daqui a um ano a empresa da familia vai estar sobre a sua responsabilidade também, como eu vou me aposentar e entregar tudo nas mãos de uma jovem que não consegue tirar um 10 em matemática?.

— Você fala como se fosse se aposentar amanhã. -Respondi sem paciência.

— Continue debochando, espero que goste de rir trancada no quarto durante todo o verão.

— Todo o verão?. -Perguntei me levantando do sofá onde eu estava.

— Sem carro, sem cartão de credito e sem mesada pra você, vamos ver se você começa a levar alguma coisa a sério agora.

Meu pai saiu da sala em passos apressados, e eu me levantei pegando a folha de notas.

— Pior que está ruim mesmo. -Comentei sozinha observando várias notas vermelhas.

Deixei o papel de lado e subi para o meu quarto, eu já estava acostumada aos dramas do meu pai, mas algo me dizia que aquele estava um pouco mais exagerado do que os de costume.

Ele não entendia que para uma jovem quase adulta tinham muitas coisas bem mais interessantes que tirar 10 em matemática, as festas de fim de ano por exemplo, como eu conseguiria pensar em equação quando minha melhor amiga Jennie Kim daria a maior festa do ano.

Eu não sabia porque era tão importante para ele eu ser tão inteligente, tínhamos dinheiro suficiente para todas as nossas gerações futuras, eu realmente não via necessidade de tanto estresse.

[...]

Caminhei devagar pelo extenso corredor que dava acesso aos quartos, 18 anos e eu ainda não tinha me acostumado ao tamanho exagerado daquela mansão.

Meu pai sempre foi uma pessoa extravagante.

Andei até a sala de jogos parando antes de chegar a porta, comecei a ouvir as vozes conhecidas, eram seus amigos de negócios, eles amavam se reunir aos finais de semana para jogar e fumar charutos, só o cheiro daquilo fazia o meu estômago embrulhar.

Voltei para o meu quarto e comecei a me arrumar, não era a primeira vez que meu pai me proibia de fazer uma coisa e eu fazia mesmo assim.

Meu velho uma hora cederia sobre aquele castigo, eu conseguia amolecer o seu coração com muita facilidade, as vezes eu jogava sujo dizendo que sentia falta de minha mãe, e por isso não pensava direito nas coisas.

É claro que eu sentia falta dela as vezes, mas eu mal me lembrava de seu rosto.

Abri o meu closet observando as diversas peças, estava de roupão pois já havia tomado banho.

Consequências de um dia •Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora