Capítulo 30 - Sentença

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Pov Lalisa Manoban

Haru jogou a bolinha para Hank que correu bem longe pra pegar, depois voltou com ela na boca entregando a bolinha em sua mão, ele jogou de novo e dessa vez Hank retornou tão animado que pulou em Haru, o pequeno se jogou na grama.

— Porra a Roseanne vai me matar!.

Me aproximei dos dois analisando a roupa de Haru.

— Mom, acho que me sujei. -Ele se levantou monstrando a jardineira de pano amarela, um pouco suja de terra.

— Deixa eu ver. -Hank observava nós dois atento, e eu passei a mão na roupa de Haru tentando limpar o que consegui. — É melhor irmos embora, antes que você se suje mais.

Haru pegou a coleira de Hank em sua mochilinha e colocou nele, o puxando com uma mão enquanto segurava a minha com a outra.

Rosé estava no pai dela, aproveitando um pouquinho de tempo com ele a sós, nós iriamos almoçar lá, eu deveria levar Haru e Hank direto para a casa do Senhor Park, mas Haru me convenceu a parar um pouco para brincar com Hank.

Não tinha mais tempo para trocar a roupa dele, nos atrasaríamos se fizéssemos isso, Haru entrou na parte de trás do carro com Hank no colo.

Hank ficou com a cara pra fora da janela, sentindo o vento em seu pelo enquanto Haru o observava e ria da situação. A risada mais gostosa do mundo.

Chegamos na casa do avô de Haru, era nosso primeiro almoço em família, agora que eu e Rosé estávamos namorando, de verdade.

Toquei a campainha e Rosé atendeu a porta sorrindo pra mim, dei um selinho breve em seus lábios, depois sua atenção se voltou para Haru e Hank.

— Por que sua roupa esta suja?. -Claro que ela não demoraria a notar.

Rosé voltou a atenção pra mim enquanto eu sorria sem graça e entrava na casa.

— Eu levei ele pra brincar com Hank no parque.

Haru deu um abraço apertado em Rosé depois foi direto para a cozinha com Hank, com certeza para oferecer água ao doguinho.

— Eu não disse pra vir direto pra cá?.

Me aproximei de Rosé, ela usava uma jardineira também, só que jeans, com uma camiseta branca por baixo, coloquei seus cabelos para trás e agarrei a sua cintura, dando um beijo em seu pescoço, aquela mulher parecia uma droga, e eu estava viciada.

— Haru quis brincar um pouquinho.

— Você não pode dizer sim para tudo que o nosso filho pede. -As unhas de Rosé arranharam de leve em minha nuca.

— O que eu posso fazer se vocês dois tem total controle sobre mim. -Ela soltou uma risada nasal se aproximando para me beijar.

Deslizei minha língua sobre a sua apertando um pouco mais sua cintura, estava quase curvada sobre ela, para alcançar os seus lábios.

— Mas já estão assim. -Nós duas rimos entre o beijo, voltando a atenção para o Senhor Park.

— Boa tarde sogrão. -Falei me aproximando dele e dando um abraço.

— Sogrão só quando tiver casamento. -Rimos juntos enquanto eu me afastava do abraço.

— Haru está aprontando na cozinha?. -Rosé perguntou notando a ausência do pequeno.

— Ele deu água para Hank, e disse que vai me ajudar no almoço.

— Eu me oferecia pra ajudar também, mas é capaz de eu queimar a água. -Nós três rimos de novo.

Consequências de um dia •Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora