Capítulo 18 - Confiança perdida

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Desculpem a demora.

Pov Lalisa Manoban

Desde que comecei a dormir com Rosé todos os dias minhas noites começaram a ser tranquilas, agora eu conseguia fechar os olhos e realmente ter uma noite inteira de sono, desisti de tentar entender isso apenas aceitei.

Talvez fosse nossas noites de sexo, eu sempre gostei de sexo não tinha como negar isso, como dizem por ai sexo é saúde, até o humor de Rosé melhorou depois que começamos a transar, aquela mulher era insaciável.

Me levantei com cuidado da cama para não acorda-la, usei o banheiro escovei os dentes e entrei de novo debaixo do lençol, Rosé estava de bruços, com um dos braços apoiado embaixo do travesseiro, não conseguia ver seu rosto, via apenas seu cabelo comprido espalhado por suas costas nuas, o lençol cobria apenas sua cintura.

A beleza de Rosé sempre me chamou atenção, ela não tinha mudado muito desde o dia em que ficamos pela primeira vez, agora o corpo só estava mais maduro já que na época ela só tinha 17 anos, eu gostava dos seus lábios avermelhados e pequenos, do seu rosto fino e delicado, dos seus seios pequenos e mamilos rosados, sua pele clara e lisinha.

Eu comecei a pensar no que Jennie disse, se eu gostava tanto do sexo com ela com certeza podia gostar de mais coisas, e eu estava gostando, gostava quando ela me dava conselhos na empresa, percebi que ela era a única pessoa que eu ouvia e obedecia em relação a negócios, gostava de ver ela sendo de mãe de Haru, por mais que eu também fosse, mas ela tinha mais facilidade em falar sério com ele, brincar na hora certa.

Gostava principalmente da maturidade dela, porque ela estava segurando a barra do meu vício melhor do qualquer outra pessoa no mundo faria, porque antes dela e Haru chegar eu nunca tinha cogitado a ideia de parar de beber.

Acho que uma palavra resumia bem tudo que eu sentia por ela, confiança, pela primeira vez eu podia confiar a minha vida, os meus monstros, os meus problemas adormecidos a alguém, e ela não pedia nada em troca, só queria que eu me esforçasse só isso.

Sensação que eu nunca experimentei com o meu pai por exemplo, eu nunca consegui confiar nele em relação a nada.

Rosé se mexeu na cama abrindo os olhos lentamente e encarando os meus, eu também gostava da sensação que eu sentia sempre que fitava os olhos dela.

— Bom dia. -Rosé piscou algumas vezes, abraçando o travesseiro e fechando os olhos de novo.

— Todo dia que eu acordo você está me observando. -A voz dela soou rouca e baixa.

— Não tenho culpa de acordar primeiro, tenho?.

— Tem, deveria acordar mais tarde. -Soltei uma risada nasal me aproximando um pouco dela, coloquei minha mão em suas costas fazendo um carinho calmo.

Colocando um pouco do seu cabelo para um lado só e deixando o seu rosto livre, ela ainda mantia os olhos fechados. Invadi a parte de dentro do lençol, tocando sua cintura.

— Não vai levantar não?.

— Não, vou aproveitar o carinho. -Sorri novamente subindo minha mão por sua costas, voltando depois para o ponto de partida.

Rosé finalmente abriu os olhos, me puxando pela nuca e me dando um selinho, me aproximei mais sentindo seu corpo quente, deitei por cima dela, aproveitando para me encaixar entre as suas pernas.

A beijei em seguida, enquanto suas mãos brincavam com o meu cabelo, colocando ele atrás da minha orelha já que estava caindo entre os nossos lábios e atrapalhando o beijo.

Consequências de um dia •Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora