𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟮

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Hey hey, quem é vivo sempre aparece, e eu apareci hahahahah

O capítulo de hoje vai ter uma pegação mais vai ser de leve. Prometo muito que vocês vão gostar do capítulo.

É isso, agora fiquem com o capítulo de hoje

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Depois de Malfoy dizer aquilo, Pansy, Blaise e Crabbe foram para seus dormitórios. Quando eu ia, Malfoy me encara e logo depois volta a olhar a mesa à sua frente. Fui para meu dormitório, troquei de roupa e coloquei meu pijama de cetim verde escuro. Quando estava preparada para dormir, ouço o barulho de alguém chorando. Estranhei, pus minhas pantufas e abri a porta do meu dormitório. Vi uma cena que achei impossível ver: Draco Malfoy chorando, e ele estava apreensivo, como se estivesse culpado.

Quando ia me aproximar mais, a madeira estala, e o assisti. Draco, na mesma hora, para de chorar, ignora e vai para seu dormitório. Eu fecho a porta e fico pensando sobre o que estaria passando na cabeça de Draco.
[...]
Saí do meu dormitório e encontro Draco e seus amigos, mas Crabbe não estava lá, o que me deixou indiferente, pois não gostava dele. Tomei uma atitude diferente e me sentei no sofá. Draco, com toda certeza, estranhou o que eu tinha feito. Puxei papo com eles.

— Bom dia. — Falei. Pansy me fuzilou com o olhar, e Blaise parecia notar tudo ao seu redor. Ele respondeu.

— Bom dia, Bones. Dormiu bem? — Blaise perguntou, e eu, querendo falar com alguém dali, respondi.

— Nem tanto. — Disse. — Ouvi barulhos estranhos durante a noite. Acho que alguém estava chorando ou algo do tipo.

Draco, que parecia não estar prestando atenção, voltou a se interessar pela conversa e se intrometeu de maneira estranha.

— Por que você acha que era alguém chorando? — Ele me olhava, e acredito que cutuquei uma ferida sem nem saber de sua existência. Mudei de assunto.

— É hoje que vai ter o sorteio para o Torneio Tribruxo? — Fiz uma cara de dúvida. Blaise respondeu, parecendo que estava indo na minha onda.

— Sim, acho que sim. Uma pena que não podemos participar. Seria legal. — Assenti com o rosto.

Depois daquela conversa estranha, fomos ao Grande Salão para vermos o sorteio. Vi Diggory colocando o nome dele em um papel e depois o tributo de Durmstrang, Viktor Krum. Em seguida, o tributo de Beauxbatons, gostei dela, Fleur Delacour.

Depois de ver esse sorteio sem graça, fiquei meio sonolenta e Draco notou. Ele me perguntou se eu estava bem.

— Ei, Bones, você tá bem? — Eu assenti com o rosto, saí dali sem perceber que Draco estava atrás de mim. Quando notei, ele me puxou para um canto.

— Foi você que me ouviu, né? — Ele perguntou de maneira irritada, fui na onda dele.

— Ah, sim, fui eu. Algum problema?

— Olha, não sei dizer, na verdade, não sei nem o porquê que fiz isso com... enfim. — O cortei.

— Draco, está tudo bem chorar. Não é como se fosse algo errado. — O abracei na hora, e quando percebi, ele se curvou e apoiou a cabeça no meu ombro. Senti suas mãos na minha cintura, meu coração foi a mil na mesma hora. O abracei mais forte. Ele se afastou, e de repente, senti algo em meus lábios. Seria isso um beijo? Retribuí aquele beijo, nos afastamos, ele me olhou intensamente, e o sentimento mais estranho do mundo me cercou. Então, seria isso o surgimento do sentimento de paixão?

Draco quebra aquele momento maravilhoso, dizendo:

— Sinto muito, eu... eu me excedi um pouco — ele estava completamente atordoado, o que era engraçado. Eu coloco meu dedo indicador em seus lábios como um sinal de "cale a sua boca" e respondo.

— Por favor... — falei de maneira ofegante — continue, por favor. — Draco entendeu, e ele continua. Meu corpo gela quando ele segura minha cintura e me empurra contra a parede. Na hora, lembro que estamos em um lugar público, que temos 14 anos, e que ele é Draco Malfoy. Nossas línguas se tocam, eu sinto tudo. Aquele momento especial se encerra quando ele para. Nós dois nos encaramos, e eu digo:

— Vamos apenas fingir que isso não aconteceu? — Digo. O menino loiro parece ter entendido, e ele responde.

— Claro, você certamente não esperava isso, muito menos eu. — Ele dá uma risada anasalada. — Vamos voltar para lá ou você vai para o seu dormitório?

— Acho que vou para o dormitório. Por quê? — Eu digo. O loiro responde.

— Porque eu vou te acompanhar até lá. — O que está acontecendo aqui? Por que ele está me acompanhando?

Enquanto caminhamos pelos corredores, Draco e eu conversamos sobre várias coisas, mas principalmente sobre pressão familiar. Nem percebi que Draco estava se sentindo seguro em falar comigo. Quando chegamos no salão comunal, estávamos só nós. Draco e eu sentamos no sofá em frente à lareira. Draco diz algo:

— Obrigado. — Falou o loiro, que logo voltou a falar. — Eu... eu não imaginava que conversar com alguém que acabei de conhecer... — Olho para ele de maneira atenciosa e vejo que sua mão está tremendo. Coloco a minha sobre a dele. Ele me olha de canto, e sinto minhas pupilas dilatarem. Paro de encará-lo ali mesmo. Sinto meu rosto sendo puxado, e quando vejo, era Draco. Estávamos nos beijando. Meu coração está indo a milhões de vezes, mas dessa vez é diferente. Nos beijamos com intensidade. Ele segura meu rosto de maneira carinhosa. Eu fecho os olhos e sinto sua mão em minha cintura novamente. Tento me afastar, mas não consigo. É como se fôssemos dois ímãs. Apoio minha mão em sua nuca, e quando percebo, estamos muito juntos. Meu corpo ferve. Levantamos dali ainda nos beijando. Abro a porta do meu dormitório, e nos deitamos na minha cama. Draco tira sua capa e seus sapatos, e eu também. Deitamos juntos, sinto seu braço na minha cintura. Estamos olhando um para o outro, sorrindo. Nem percebo, adormecemos juntos. Me sinto segura, acolhida e amparada pela primeira vez.

Quando acordo, já é noite, e Draco não está lá. Verifico a hora, e o jantar começou. Visto minhas roupas rapidamente e vou para o grande salão. Ao chegar, procuro um lugar para sentar na mesa da Sonserina, e Draco grita meu nome:

— Ei! S/n, aqui! — Ele me olha de maneira diferente, talvez de uma forma sorridente que nunca tinha visto. Sento ao seu lado, e parece que meus novos amigos estão me olhando desconfiados.

Durante o jantar, pego pouca comida, pois não estou com muita fome. Olho para a mesa da Grifinória e vejo um rosto conhecido, minha prima Susana Bones. Ela tinha viajado para a Itália nas férias de inverno do ano passado, parece que voltou e nem sequer me deu um oi. Safada, eu diria.

No fim do jantar, vou para a biblioteca devolver alguns livros que já li, e Malfoy aparece atrás de mim. Ele parece confuso e pergunta:

— Ei, o que nós somos?

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Eu sei que prometi uma pegação e um pré-hot de qualidade, não sei se ele está bom isso vocês vão ter que me dizer hahaha

Sobre o capítulo, achei ele meio +/- mas tudo bem, o que acharam dessa pegação? A relação dos dois tá sendo construída pela base romântica, e no próximo vou trabalhar a relação amizade deles, o que acham de um POV do Draco?

Incluí a Susana na fic AMÉM!!!!!!

Como sempre uma letra de música que eu ache que represente esse capítulo

Is it cool that I said all that?
Is it chill that you're in my head?
'Cause I know that it's delicate

É isso beijos <33

Ela me faz (Draco Malfoy e S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora