Ela me faz (Draco Malfoy e S/n)

𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟰𝟰

Capítulo no domingo, olha como eu tô bondosa com vocês!

Espero que gostem muito do capítulo de hoje, a S/n vai voltar para Hogwarts, não aguentava mais ela na casa dela coitada

Talvez hoje tenha conflitos hein kkkkkkkkkk

E deem estrela e comentem bastante sobre o que acham desse capítulo

Estou amando esse arco, queria tornar a S/n comensal mas não sei se faço isso não (em dúvidas)

Apesar disso eu já tenho uma certeza sobre o nosso casal favorito <3

Agora que tal ficaram com a história de hoje?

É isso beijos!

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Eram quatro e meia da manhã quando eu acordei. Confesso que acordei bem disposta, o que é um milagre. Não queria perder tempo, porque hoje era um dia particularmente cheio. Levantei-me, tomei um banho relaxante e enrolei um pouco. O dia tinha amanhecido frio, então me aprontei com um conjunto de inverno bem simples. Coloquei uma meia-calça preta fina e uma peça que tinha acabado de se tornar moda entre os trouxas: um short saia que comprei nas férias e é bem prático. Decidi usar um suéter preto e um sobretudo de couro. Nos pés, coloquei uma bota que ia até o começo da minha coxa. Para matar a saudade, passei um batom vinho escuro e um rímel, nada muito chamativo. Afinal, meu acessório principal é ter um senso de moda incrível e ser namorada do Malfoy. Meu cabelo estava bem modelado, graças aos bobs que coloquei na noite anterior.

Estava pronta. Peguei minha mala, dei uma última olhada no meu quarto e sussurrei: "Te vejo em breve". Desci as escadas e encontrei minha mãe me esperando. Eu era a última a sair para irmos à estação. Quando minha mãe me viu, ela disse:

— Está linda, filha. Está usando o short saia que comprei? — falou, me olhando dos pés à cabeça.

— Sim. Ia colocar aquela saia de prega curta, mas a ocasião pedia por essa — falei, dando uma voltinha.

— Vamos, senão nos atrasaremos para te levar à estação — disse minha mãe. Eu a segui até o carro. Entramos e ela começou a dirigir.

O caminho foi tranquilo e chuvoso. Estava entediada e não conversei muito com minha mãe, apenas curti o trajeto até a King's Cross. Quando chegamos lá, minha mãe abriu o porta-malas e tirou meu malão. Fomos caminhando para dentro. Minha mãe estava muito estranha comigo, abraçando-me de lado enquanto caminhávamos. Não que ela não fosse carinhosa, mas aquela atitude repentina me fez estranhar um pouco. Eu disse:

— Mãe, está tudo bem? — perguntei, virando-me para ela.

— Está, querida. Por que a pergunta? — Ela esboçou um sorriso tranquilizador.

— É que a maneira como está me abraçando, assim tão de repente, me fez estranhar — expliquei.

— Estou apenas com saudades de andar assim com você. Ainda não acredito que você vai fazer dezessete anos. Você cresceu tão rápido, minha menina — disse minha mãe, com os olhos se enchendo de lágrimas.

— Mãe! — exclamei, ficando vermelha. — São dezessete anos, não estou me casando.

— Não importa. Vamos fazer isso juntas uma última vez, que tal? — Ela falou, segurando o carrinho.

— Tá bom! — respondi com um sorriso.

Nos aproximamos daquela parede de tijolos vermelhos, já um pouco desgastados, que representavam as dezenas de jovens bruxos que a atravessavam com um sorriso no rosto, prontos para um novo amanhecer mágico. Minha mãe se virou para mim, deu um sorriso e eu retribuí. Corremos até lá e atravessamos a parede. Quando saímos, nos deparamos com a plataforma 9¾ lotada de pais, todos abraçando seus filhos com olhares alegres. Quando vi meus amigos, acenei para eles e olhei para minha mãe. Ela falou: